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Índice brasileiro cai após Grécia; Pão de Açúcar dispara com volume

São Paulo - O principal índice das ações brasileiras operava em leve baixa nesta quarta-feira, com tendência à realização de lucros após a aprovação do plano de austeridade fiscal na Grécia. A ação do Pão de Açúcar voltava a dominar o pregão, com praticamente um terço de todo o volume da bolsa e no segundo […]

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Da Redação

Publicado em 29 de junho de 2011 às 11h37.

São Paulo - O principal índice das ações brasileiras operava em leve baixa nesta quarta-feira, com tendência à realização de lucros após a aprovação do plano de austeridade fiscal na Grécia.

A ação do Pão de Açúcar voltava a dominar o pregão, com praticamente um terço de todo o volume da bolsa e no segundo dia de forte alta após a proposta de união com a unidade do Carrefour no Brasil .

Às 11h26, o Ibovespa tinha variação negativa de 0,11 por cento, a 62.234 pontos. O giro financeiro do pregão era de 1,6 bilhão de reais.

O Parlamento grego aprovou por 155 votos a 138 o plano de ajuste fiscal para os próximos cinco anos. O pacote, que prevê aumento de impostos, corte de gastos e privatizações, era indispensável para a manutenção da ajuda externa ao país.

"Foi uma questão de comprar na expectativa e vender no fato", disse Leonardo Bardese, operador da corretora BGC Liquidez. "A situação ainda está bastante incerta em relação à recuperação europeia, dos Estados Unidos. Tem também os riscos ligados às commodities", completou.

Na terça-feira, o Ibovespa subiu 1,77 por cento, na maior alta desde fevereiro, já com a expectativa de aprovação.

Entre as ações com maior peso no Ibovespa, Vale PNA caía 0,18 por cento, a 44,42 reais, e Petrobras PN tinha baixa de 0,64 por cento.

O maior volume, no entanto, era das ações do Pão de Açúcar , com mais de 600 milhões de reais em negócios --mais da metade do montante de todo o dia anterior. A varejista subia 12,10 por cento, a 82,11 reais, e dava continuidade à disparada de 12,6 por cento da véspera.

A alta ocorria a despeito de vários analistas manterem o ceticismo diante dos riscos que envolvem a operação. O Deutsche Bank, por exemplo, rebaixou as ações a "hold" (manter) à espera de mais clareza sobre a operação.

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