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Ibovespa cai ao menor nível desde agosto de 2011

O nervosismo externo contribuiu para empurrar o principal índice acionário da Bovespa para o menor patamar desde agosto de 2011

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 11 de junho de 2013 às 17h56.

São Paulo - O nervosismo externo contribuiu para empurrar o principal índice acionário da Bovespa para o menor patamar desde agosto de 2011 nesta terça-feira, diante de temores de que a era de abundantes estímulos monetários no mundo possa estar perto do fim.

O Ibovespa caiu 3,01 %, a 49.769 pontos, segundo dados preliminares, num pregão com giro financeiro de 8,3 bilhões de reais.

"O índice está numa área complicada, caminhando para um suporte gráfico forte nos 48 mil pontos", disse o analista João Pedro Brugger, da Leme Investimentos, em Florianópolis.

O mau humor no exterior contaminou os negócios na bolsa brasileira, na véspera do vencimento de opções sobre Ibovespa.

Investidores reagiram mal à decisão do banco central japonês de manter inalterada sua política monetária, frustrando expectativas de novas medidas de estímulo.

Uma audiência na Alemanha sobre a legalidade do programa de compra de títulos do Banco Central Europeu (BCE), além dos crescentes temores de redução dos estímulos pelo Federal Reserve, banco central dos Estados Unidos, também azedaram os mercados.

O tombo na Bovespa foi mais acentuado que em Wall Street e nas bolsas europeias, movimento explicado pelas persistentes preocupações com a economia doméstica, segundo o sócio na Zenith Asset Management Guilherme Sand, em Porto Alegre.

"O cenário negativo aqui está muito bem definido." Para Brugger, da Leme Investimentos, embora os fundamentos econômicos no Brasil não sugiram melhora de curto prazo para o mercado, o fraco desempenho do Ibovespa pode abrir espaço para alguma reação --no ano, o índice cai cerca de 18 %, num dos piores desempenhos dentre os principais mercados acionários globais.

"A bolsa está muito barata em termos relativos, é uma das que mais cai no mundo. Por uma questão de preço, podemos ver uma reação", avaliou.


A queda do Ibovespa foi praticamente generalizada nesta sessão, com a petrolífera OGX sendo a principal influência negativa, com queda acima de 9 %. Na noite da véspera, a companhia informou que o controlador Eike Batista vendeu 70,4 milhões de ações em maio, num total de 121,82 milhões de reais.

Em email a clientes, analistas do JPMorgan avaliaram o evento como negativo, "com a venda refletindo uma possível necessidade de caixa pelo acionista controlador".

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O Ibovespa caiu 3,01 %, a 49.769 pontos, segundo dados preliminares, num pregão com giro financeiro de 8,3 bilhões de reais.

"O índice está numa área complicada, caminhando para um suporte gráfico forte nos 48 mil pontos", disse o analista João Pedro Brugger, da Leme Investimentos, em Florianópolis.

O mau humor no exterior contaminou os negócios na bolsa brasileira, na véspera do vencimento de opções sobre Ibovespa.

Investidores reagiram mal à decisão do banco central japonês de manter inalterada sua política monetária, frustrando expectativas de novas medidas de estímulo.

Uma audiência na Alemanha sobre a legalidade do programa de compra de títulos do Banco Central Europeu (BCE), além dos crescentes temores de redução dos estímulos pelo Federal Reserve, banco central dos Estados Unidos, também azedaram os mercados.

O tombo na Bovespa foi mais acentuado que em Wall Street e nas bolsas europeias, movimento explicado pelas persistentes preocupações com a economia doméstica, segundo o sócio na Zenith Asset Management Guilherme Sand, em Porto Alegre.

"O cenário negativo aqui está muito bem definido." Para Brugger, da Leme Investimentos, embora os fundamentos econômicos no Brasil não sugiram melhora de curto prazo para o mercado, o fraco desempenho do Ibovespa pode abrir espaço para alguma reação --no ano, o índice cai cerca de 18 %, num dos piores desempenhos dentre os principais mercados acionários globais.

"A bolsa está muito barata em termos relativos, é uma das que mais cai no mundo. Por uma questão de preço, podemos ver uma reação", avaliou.


A queda do Ibovespa foi praticamente generalizada nesta sessão, com a petrolífera OGX sendo a principal influência negativa, com queda acima de 9 %. Na noite da véspera, a companhia informou que o controlador Eike Batista vendeu 70,4 milhões de ações em maio, num total de 121,82 milhões de reais.

Em email a clientes, analistas do JPMorgan avaliaram o evento como negativo, "com a venda refletindo uma possível necessidade de caixa pelo acionista controlador".

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