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Ibovespa cai 2,34% com decepção por Petrobras e Grécia

O índice recuou 2,34 por cento, a 63.997 pontos, e o giro financeiro desta sessão foi de 9,02 bilhões de reais

Na semana, a queda foi de 1,87 por cento (Germano Lüders/EXAME)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de fevereiro de 2012 às 18h07.

São Paulo - A Bovespa teve a maior queda de 2012, em meio a pesadas perdas das ações da Petrobras e a novas notícias negativas da Grécia, que tiraram parte do otimismo recente dos investidores. O Ibovespa recuou 2,34 por cento, a 63.997 pontos.

Na semana, a queda foi de 1,87 por cento. O giro financeiro desta sessão foi de 9,02 bilhões de reais. Em Nova York, a tônica também foi negativa, embora com menor intensidade.

O índice Dow Jones caía 1,04 por cento às 18h27 (horário de Brasília). Mais cedo, o principal índice europeu de ações fechou em baixa de 0,88 por cento. No plano doméstico, a maior pressão deveu-se à frustração do mercado com a Petrobras, que reportou lucro líquido 52,4 por cento menor no quarto trimestre, ante igual período de 2010.

O resultado veio abaixo da previsão de analistas.. Resultado: a ação preferencial da companhia desabou 7,84 por cento, a 23,50 reais, enquanto a ordinária levou um tombo de 8,28 por cento, a 25,25 reais. No exterior, as novas exigências dos ministros de Finanças da zona do euro para a Grécia, alertando-a de que não haverá aprovação imediata de um novo resgate financeiro enquanto Atenas não se garantir, levou pessimismo aos mercados. Segundo o estrategista-chefe da SLW, Pedro Galdi, dados ruins da balança comercial da China, que pressionaram as commodities, agregaram pessimismo ao mercado.

As importações da China desabaram 15,3 por cento em relação a janeiro do ano passado -a maior baixa desde agosto de 2009, enquanto as exportações diminuíram 0,5 por cento, no pior resultado desde novembro de 2009. "Os dados da China foram tão ruins que já mexeram com as commodities. Na Europa continuou a confusão na Grécia, e a Petrobras ainda fez nossa bolsa piorar bastante", disse.

No Ibovespa, além da Petrobras, as siderúrgicas também foram destaques negativos. A preferencial da Usiminas caiu 4,44 por cento, a 11,85 reais. Gerdau desvalorizou 4,09 por cento, a 17,60 reais. A preferencial da Vale também contribuiu negativamente, com queda de 1,73 por cento, a 42,63 reais. Na outra ponta, CESP subiu 2,6 por cento, a 36,75 reais, diante de notícias de que as concessões do setor elétrico com vencimento em 2015 deverão ser renovadas pelo governo federal. (Edição de Aluísio Alves)

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São Paulo - A Bovespa teve a maior queda de 2012, em meio a pesadas perdas das ações da Petrobras e a novas notícias negativas da Grécia, que tiraram parte do otimismo recente dos investidores. O Ibovespa recuou 2,34 por cento, a 63.997 pontos.

Na semana, a queda foi de 1,87 por cento. O giro financeiro desta sessão foi de 9,02 bilhões de reais. Em Nova York, a tônica também foi negativa, embora com menor intensidade.

O índice Dow Jones caía 1,04 por cento às 18h27 (horário de Brasília). Mais cedo, o principal índice europeu de ações fechou em baixa de 0,88 por cento. No plano doméstico, a maior pressão deveu-se à frustração do mercado com a Petrobras, que reportou lucro líquido 52,4 por cento menor no quarto trimestre, ante igual período de 2010.

O resultado veio abaixo da previsão de analistas.. Resultado: a ação preferencial da companhia desabou 7,84 por cento, a 23,50 reais, enquanto a ordinária levou um tombo de 8,28 por cento, a 25,25 reais. No exterior, as novas exigências dos ministros de Finanças da zona do euro para a Grécia, alertando-a de que não haverá aprovação imediata de um novo resgate financeiro enquanto Atenas não se garantir, levou pessimismo aos mercados. Segundo o estrategista-chefe da SLW, Pedro Galdi, dados ruins da balança comercial da China, que pressionaram as commodities, agregaram pessimismo ao mercado.

As importações da China desabaram 15,3 por cento em relação a janeiro do ano passado -a maior baixa desde agosto de 2009, enquanto as exportações diminuíram 0,5 por cento, no pior resultado desde novembro de 2009. "Os dados da China foram tão ruins que já mexeram com as commodities. Na Europa continuou a confusão na Grécia, e a Petrobras ainda fez nossa bolsa piorar bastante", disse.

No Ibovespa, além da Petrobras, as siderúrgicas também foram destaques negativos. A preferencial da Usiminas caiu 4,44 por cento, a 11,85 reais. Gerdau desvalorizou 4,09 por cento, a 17,60 reais. A preferencial da Vale também contribuiu negativamente, com queda de 1,73 por cento, a 42,63 reais. Na outra ponta, CESP subiu 2,6 por cento, a 36,75 reais, diante de notícias de que as concessões do setor elétrico com vencimento em 2015 deverão ser renovadas pelo governo federal. (Edição de Aluísio Alves)

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