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Ibovespa avança com noticiário político e cena exterior

O tom positivo prevalecia na Bovespa nos primeiros negócios desta sexta-feira, tendo como pano de fundo um ambiente externo favorável

Ibovespa: o tom positivo prevalecia na Bovespa nos primeiros negócios desta sexta-feira (.)
DR

Da Redação

Publicado em 8 de abril de 2016 às 13h39.

São Paulo - O tom positivo prevalecia na Bovespa na manhã desta sexta-feira, tendo como pano de fundo um ambiente externo favorável e com os últimos desdobramentos no campo político doméstico alimentando expectativas entre investidores de mudança do governo federal.

Às 11h41, o Ibovespa subia 3,76%, a 50.337,95 pontos. O volume financeiro somava 2,6 bilhões de reais.

Entre os principais fatores por trás do sentimento positivo no mercado estava parecer do procurador-geral da República contrário à nomeação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva como ministro-chefe da Casa Civil.

Também repercutiam bem no pregão levantamentos publicados na mídia brasileira com elevação na parcela de deputados a favor do impeachment da presidente Dilma Rousseff.

O economista da Rio Bravo Investimentos Evandro Buccini, disse que há um reflexo na bolsa do movimento em outros mercados emergentes e de commodities, mas destacou principalmente o efeito de notícias que alimentaram percepções mais favoráveis ao impeachment após uma semana em que vinha prevalecendo o oposto.

Buccini disse que a volatilidade deve seguir elevada no pregão brasileiro pelo menos até a votação do impeachment na Câmara dos Deputados.

Em Wall Street, os principais índices acionários avançavam amparados na forte alta dos preços do petróleo e comentários da chair do Federal Reserve apontando para a resiliência da economia dos Estados Unidos.

O índice MSCI de referência para mercados emergentes ganhava 1%.

Destaques

RUMO LOGÍSTICA disparava 16,3%, após a transportadora logística levantar 2,6 bilhões de reais em aumento de capital, com oferta de 1,040 bilhão de ações e preço definido em 2,50 reais, o que trouxe alívio às preocupações com o balanço da empresa e financiamento de investimentos.

Na véspera, o papel teve baixa de quase 17%.

BANCO DO BRASIL subia 6,5%, capitaneando o avanço dos papéis de bancos, conforme o setor segue também atrelado a expectativas no campo político. ITAÚ UNIBANCO ganhava 5,9% e BRADESCO saltava 5,5%.

PETROBRAS mostrava as preferenciais em alta de 7%, também influenciadas por expectativas relacionadas à esfera política, além da forte alta dos preços do petróleo no mercado internacional.

BMF&BOVESPA subia 5,3%, após a operadora da bolsa vender a totalidade das ações de emissão do CME Group que detinha para financiar a compra da Cetip , o que alimentava expectativas de que o anúncio da união entre as duas empresas ocorra em breve. As ações da Cetip subiam 2,5%.

JBS perdia 4,6%, entre as poucas quedas do Ibovespa, pressionada pela queda do dólar ante o real dada a exposição de seu balanço à moeda norte-americana.

FIBRIA recuava 3,2%, assim como outras ações do setor de papel e celulose, também afetada pelo movimento na taxa de câmbio, além de dados recentes mostrando queda nos preços de celulose na China.

Matéria atualizada às 13h39

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São Paulo - O tom positivo prevalecia na Bovespa na manhã desta sexta-feira, tendo como pano de fundo um ambiente externo favorável e com os últimos desdobramentos no campo político doméstico alimentando expectativas entre investidores de mudança do governo federal.

Às 11h41, o Ibovespa subia 3,76%, a 50.337,95 pontos. O volume financeiro somava 2,6 bilhões de reais.

Entre os principais fatores por trás do sentimento positivo no mercado estava parecer do procurador-geral da República contrário à nomeação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva como ministro-chefe da Casa Civil.

Também repercutiam bem no pregão levantamentos publicados na mídia brasileira com elevação na parcela de deputados a favor do impeachment da presidente Dilma Rousseff.

O economista da Rio Bravo Investimentos Evandro Buccini, disse que há um reflexo na bolsa do movimento em outros mercados emergentes e de commodities, mas destacou principalmente o efeito de notícias que alimentaram percepções mais favoráveis ao impeachment após uma semana em que vinha prevalecendo o oposto.

Buccini disse que a volatilidade deve seguir elevada no pregão brasileiro pelo menos até a votação do impeachment na Câmara dos Deputados.

Em Wall Street, os principais índices acionários avançavam amparados na forte alta dos preços do petróleo e comentários da chair do Federal Reserve apontando para a resiliência da economia dos Estados Unidos.

O índice MSCI de referência para mercados emergentes ganhava 1%.

Destaques

RUMO LOGÍSTICA disparava 16,3%, após a transportadora logística levantar 2,6 bilhões de reais em aumento de capital, com oferta de 1,040 bilhão de ações e preço definido em 2,50 reais, o que trouxe alívio às preocupações com o balanço da empresa e financiamento de investimentos.

Na véspera, o papel teve baixa de quase 17%.

BANCO DO BRASIL subia 6,5%, capitaneando o avanço dos papéis de bancos, conforme o setor segue também atrelado a expectativas no campo político. ITAÚ UNIBANCO ganhava 5,9% e BRADESCO saltava 5,5%.

PETROBRAS mostrava as preferenciais em alta de 7%, também influenciadas por expectativas relacionadas à esfera política, além da forte alta dos preços do petróleo no mercado internacional.

BMF&BOVESPA subia 5,3%, após a operadora da bolsa vender a totalidade das ações de emissão do CME Group que detinha para financiar a compra da Cetip , o que alimentava expectativas de que o anúncio da união entre as duas empresas ocorra em breve. As ações da Cetip subiam 2,5%.

JBS perdia 4,6%, entre as poucas quedas do Ibovespa, pressionada pela queda do dólar ante o real dada a exposição de seu balanço à moeda norte-americana.

FIBRIA recuava 3,2%, assim como outras ações do setor de papel e celulose, também afetada pelo movimento na taxa de câmbio, além de dados recentes mostrando queda nos preços de celulose na China.

Matéria atualizada às 13h39

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