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Indicadores e balanços animam bolsas nos EUA

Há balanços positivos sendo digeridos, como os da Caterpillar e Netflix

Dow Jones e outros índices na bolsa de Nova York, a NYSE (Spencer Platt/Getty Images)

Dow Jones e outros índices na bolsa de Nova York, a NYSE (Spencer Platt/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 26 de janeiro de 2012 às 11h51.

Nova York - Após o Federal Reserve ter anunciado, ontem, que irá manter a política de juro zero até pelo menos o fim de 2014, os mercados ganharam mais estímulo para sustentar o bom humor após dados melhores que o esperado de auxílio-desemprego, encomendas de bens duráveis e índice de atividade do Fed de Chicago. Há também balanços positivos sendo digeridos, como os da Caterpillar e Netflix. O otimismo também reflete esperanças positivas em relação às negociações da dívida da Grécia e a chance de sair um acordo com credores privados nesta semana.

Às 12h15 (de Brasília), no mercado futuro, o Dow Jones subia 0,53%, o S&P tinha alta de 0,48%; e o Nasdaq avançava 0,35%. Mais cedo, o Departamento do Trabalho informou que o número de pedidos de auxílio-desemprego subiu 21 mil na semana passada, para 377 mil, abaixo da previsão de alta de 23 mil. As encomendas de bens duráveis subiram 3,0% em dezembro, acima da previsão de crescimento de 2%. Já o Fed de Chicago informou que seu Índice Nacional de Atividade subiu para +0,17 em dezembro, em relação ao dado revisado para baixo de -0,46 em novembro, registrando o maior nível em cinco meses e sinalizando que o crescimento econômico voltou a ficar acima da média.

Ontem, o Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) estreou na primeira reunião do ano com sua nova estratégia de comunicação, visando mais transparência. A recepção do mercado ao comunicado e à entrevista coletiva do presidente do Fed, Ben Bernanke, foi positiva. Além de estender o timing para a alta dos juros, o Fed adotou uma meta explicita de inflação de 2% no longo prazo e divulgou as projeções dos membros do comitê. Também foram divulgadas as novas projeções econômicas do Fed, indicando maior pessimismo do banco central americano com o crescimento da economia dos EUA.

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