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Ibovespa tem leve alta com noticiário corporativo intenso

Às 11:42, o índice da bolsa brasileira subia 0,52 por cento, a 68.639 pontos. O giro financeiro era de 2 bilhões de reais

B3: tom de cautela vinha diante da preocupação com a situação fiscal e a espera pela divulgação da nova meta (Germano Lüders/Exame)
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Reuters

Publicado em 15 de agosto de 2017 às 12h00.

São Paulo - O principal índice da bolsa paulista operava no azul nesta terça-feira, em sessão com noticiário corporativo intenso e ainda refletindo alívio pela diminuição das tensões entre Estados Unidos e Coreia do Norte.

Às 11:42, o Ibovespa subia 0,52 por cento, a 68.639 pontos. O giro financeiro era de 2 bilhões de reais.

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O líder da Coreia do Norte adiou a decisão de disparar mísseis em direção a Guam, dando sequência ao arrefecimento dos temores por um conflito com os EUA.

Localmente, o tom de cautela vinha diante da preocupação com a situação fiscal e a espera pela divulgação da nova meta. Nesta manhã, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, disse que as novas metas de déficit primário para 2017 e 2018 devem ser anunciadas até quarta-feira e que não se vê no horizonte necessidade de subir para um valor entre 165 bilhões e 170 bilhões de reais.

"O clima político e as dificuldades fiscais ainda não fazem estrago na bolsa, que prefere se atentar à possibilidade de fluxo devido à queda da taxa Selic", escreveram os analistas da corretora Lerosa Investimentos, em nota a clientes.

Destaques

- BR Malls ON subia 2,51 por cento, entre os destaques positivos do Ibovespa, após divulgar resultado do segundo trimestre que, segundo analistas do Credit Suisse, teve como destaque positivo a redução da inadimplência líquida, que foi de 1,6 por cento, menor nível desde o final de 2014. Apesar disso, a empresa reportou um prejuízo líquido de 217 milhões de reais, em um resultado que trouxe o mais baixo índice de ocupação de empreendimentos da empresa desde pelo menos 2014.

- Marfrig ON tinha alta de 1,13 por cento, após reportar diminuição no prejuízo no segundo trimestre ante igual período do ano passado, diante de um "ambiente desafiador" para o segmento de carne bovina da companhia e por valorização do real contra o dólar, que reduz o valor das exportações da companhia. A empresa teve prejuízo líquido das operações continuadas de 156,9 milhões de reais, ante resultado também negativo de 200,5 milhões de reais em igual etapa de 2016.Porém, a Marfrig afirmou no balanço que vê com "perspectiva positiva" o setor de bovinos brasileiro.

- CCR ON ganhava 0,89 por cento, após a empresa reportar os dados referentes ao segundo trimestre, com um salto de 357,9 por cento no lucro líquido ante igual período do ano passado, para 667,1 milhões de reais.

- JBS ON subia 0,70 por cento, em sessão de alguma volatilidade para os papéis que já caíram 2,21 por cento na mínima e subiram 1,28 por cento na máxima até o momento, conforme investidores avaliam os resultados e outras notícias da empresa. A JBS reportou lucro líquido de 309,8 milhões de reais no segundo trimestre, queda de 79,8 por cento ante mesma etapa de 2016, resultado marcado por queda nas receitas, aumento das despesas e impacto do câmbio.

Também no radar estava o anúncio do BNDES, de que vai defender em assembleia de acionistas da JBS marcada para 1 de setembro que a empresa abra processo de responsabilidade contra os irmãos Wesley e Joesley Batista e outros ex-executivos da empresa por prejuízos causados à companhia.

- Petrobras PN tinha leve alta de 0,23 por cento e Petrobras ON avançava 0,22 por cento, apesar da queda nos preços do petróleo no mercado internacional.

- Sabesp ON caía 3,6 por cento, entre os destaques negativos do Ibovespa. A empresa de saneamento teve lucro líquido de 331,8 milhões de reais no segundo trimestre, queda de 58 por cento ante igual período do ano passado. Pesou sobre a queda do lucro o resultado financeiro, que ficou negativo em 281,2 milhões de reais ante 372,7 milhões positivos no mesmo período do ano passado, devido a impactos cambiais.

- Qualicorp ON perdia 2,15 por cento, após informar os números referentes ao segundo trimestre, com alta de 1,4 por cento no lucro líquido ante igual período do ano passado, para 70,6 milhões de reais. Segundo analistas do Credit Suisse, os resultados não foram "tão impressionantes como os do primeiro trimestre", além disso, a equipe destaca que a diminuição na base de clientes em um momento em que a economia está gradualmente se estabilizando não é algo encorajador. Apesar disso, o banco tem recomendação "outperform" para os papéis da empresa.

- Vale ON caía 1,21 por cento, em linha com o movimento dos contratos futuros do minério de ferro na China.

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