Ibovespa recua após anúncio de equipe econômica
O principal índice da Bovespa avançava ligeiramente logo após a abertura do pregão desta terça-feira
Da Redação
Publicado em 17 de maio de 2016 às 11h29.
São paulo - O principal índice da Bovespa recuava na manhã desta terça-feira, novamente pressionado por ações de bancos, tendo como pano de fundo a repercussão da nova equipe econômica do governo de Michel Temer e o quadro externo ainda sem viés definido.
Às 11h15, o Ibovespa caía 1,45%, a 51.051 pontos. O volume financeiro era de 1,7 bilhão de reais.
Entre outros anúncios, Meirelles confirmou que o economista Ilan Goldfajn, então à frente da área de economia do Itaú Unibanco, será o novo presidente do Banco Central , o que agrada o mercado financeiro.
"Daqui pra frente, estaremos de olho nas propostas/reformas do governo Temer", disse a Guide Investimentos em nota a clientes. "Para que os mercados reajam de forma positiva, o governo Temer deverá ser capaz de levar ajustes adiante."
Profissionais do mercado de renda variável atrelavam o recuo da bolsa à continuidade de movimentos de realização de lucros diante dos ganhos acumulados no ano, além de dados mais fortes sobre a economia norte-americana.
Até o fechamento da véspera, o Ibovespa acumulou avanço em 2016 de quase 20%.
Também repercutiam no pregão notícias na mídia de que o ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), liberou no plenário da Corte a ação que pede a abertura de processo de impeachment contra o então vice-presidente e hoje presidente da República interino, Michel Temer.
No exterior, Wall Street mostrava fraqueza após fortes ganhos na véspera e com dados de preços ao consumidor no radar, enquanto o petróleo mostrava volatilidade.
Destaques
BRADESCO recuava 2,24% e ITAÚ UNIBANCO perdia 1,78%, apesar da avaliação positiva do anúncio da nova equipe econômica, mas que, de modo geral ficou em linha com as expectativas.
Ao mesmo tempo, a retomada de especulações de aumento do tributo sobre combustíveis Cide trazia apreensão sobre elevações de outros tributos, como CSLL e IOF, citaram operadores, afetando o setor financeiro como um todo. BANCO DO BRASIL declinava 3,67%.
GERDAU caía 3,25%, ainda pressionada pelo indiciamento na véspera de 19 pessoas no âmbito da operação Zelotes, incluindo, segundo a mídia, o presidente-executivo do grupo siderúrgico, André Gerdau Johannpeter.
GERDAU METALURGICA perdia 3,03%.
PETROBRAS tinha as preferenciais em baixa de 0,92%, enquanto as ordinárias perdiam 0,32%, tendo no radar o viés indefinido dos preços do petróleo e anúncio de venda de títulos de cinco e dez anos denominados em dólares pela estatal.
Também repercutiam especulações sobre eventual volta da Cide e potencial mudança do comando da empresa.
COSAN subia 1,55%, em meio à retomada de discussões para aumento na Cide.
VALE mostravas as preferenciais em alta de 2,41%, encontrando suporte na alta dos preços do minério de ferro na China.
Matéria atualizada às 11h29
São paulo - O principal índice da Bovespa recuava na manhã desta terça-feira, novamente pressionado por ações de bancos, tendo como pano de fundo a repercussão da nova equipe econômica do governo de Michel Temer e o quadro externo ainda sem viés definido.
Às 11h15, o Ibovespa caía 1,45%, a 51.051 pontos. O volume financeiro era de 1,7 bilhão de reais.
Entre outros anúncios, Meirelles confirmou que o economista Ilan Goldfajn, então à frente da área de economia do Itaú Unibanco, será o novo presidente do Banco Central , o que agrada o mercado financeiro.
"Daqui pra frente, estaremos de olho nas propostas/reformas do governo Temer", disse a Guide Investimentos em nota a clientes. "Para que os mercados reajam de forma positiva, o governo Temer deverá ser capaz de levar ajustes adiante."
Profissionais do mercado de renda variável atrelavam o recuo da bolsa à continuidade de movimentos de realização de lucros diante dos ganhos acumulados no ano, além de dados mais fortes sobre a economia norte-americana.
Até o fechamento da véspera, o Ibovespa acumulou avanço em 2016 de quase 20%.
Também repercutiam no pregão notícias na mídia de que o ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), liberou no plenário da Corte a ação que pede a abertura de processo de impeachment contra o então vice-presidente e hoje presidente da República interino, Michel Temer.
No exterior, Wall Street mostrava fraqueza após fortes ganhos na véspera e com dados de preços ao consumidor no radar, enquanto o petróleo mostrava volatilidade.
Destaques
BRADESCO recuava 2,24% e ITAÚ UNIBANCO perdia 1,78%, apesar da avaliação positiva do anúncio da nova equipe econômica, mas que, de modo geral ficou em linha com as expectativas.
Ao mesmo tempo, a retomada de especulações de aumento do tributo sobre combustíveis Cide trazia apreensão sobre elevações de outros tributos, como CSLL e IOF, citaram operadores, afetando o setor financeiro como um todo. BANCO DO BRASIL declinava 3,67%.
GERDAU caía 3,25%, ainda pressionada pelo indiciamento na véspera de 19 pessoas no âmbito da operação Zelotes, incluindo, segundo a mídia, o presidente-executivo do grupo siderúrgico, André Gerdau Johannpeter.
GERDAU METALURGICA perdia 3,03%.
PETROBRAS tinha as preferenciais em baixa de 0,92%, enquanto as ordinárias perdiam 0,32%, tendo no radar o viés indefinido dos preços do petróleo e anúncio de venda de títulos de cinco e dez anos denominados em dólares pela estatal.
Também repercutiam especulações sobre eventual volta da Cide e potencial mudança do comando da empresa.
COSAN subia 1,55%, em meio à retomada de discussões para aumento na Cide.
VALE mostravas as preferenciais em alta de 2,41%, encontrando suporte na alta dos preços do minério de ferro na China.
Matéria atualizada às 11h29