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Ibovespa tem 4ª alta seguida e flerta com 48 mil pontos

Índice foi influenciado por um rali nas bolsas externas, em meio a resultados corporativos animadores nos EUA

Operadores da Bolsa de Valores de São Paulo, a Bovespa: giro financeiro foi de 5,9 bilhões de reais (Marcos Issa/Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 18 de julho de 2013 às 19h30.

São Paulo - A Bovespa teve a quarta alta seguida nesta quinta-feira, na esteira do bom humor dos mercados externos, devido ao menor temor de redução da liquidez internacional.

O Ibovespa teve variação positiva de 0,53 por cento, a 47.656 pontos. O giro financeiro da sessão foi de 6,15 bilhões de reais.

A bolsa paulista foi influenciada pelo rali nas bolsas americanas, cujos principais índices fecharam em novas máximas históricas, impulsionadas por bons resultados corporativos, e pela reiterada disposição do chairman do Federal Reserve, Ben Bernanke, de que a instituição será cautelosa em seu cronograma de retirada de estímulos monetários.

No plano doméstico, repercutiu positivamente a ata do Comitê de Política Monetária (Copom), na qual o Banco Central deixou claro que manterá o ritmo de aperto monetário após ter elevado a taxa básica de juros para 8,50 por cento ao ano na semana passada.

"A ata do Copom, de um modo geral, foi mais otimista, dizendo que eles vão trazer a inflação para o centro da meta. Em termos de crescimento, também estão um pouco mais otimistas. Tudo isso acabou ajudando, além do fato de a bolsa ter caído muito forte recentemente", afirmou o economista-chefe da Corretora Souza Barros, Clodoir Vieira Souza Barros.

Na semana, o Ibovespa acumula alta de 4,66 por cento. Mesmo assim, o Ibovespa acumula queda de 21,8 por cento em 2013.

No pregão desta quinta, foram destaque papéis do setor imobiliário, como PDG Realty e Brookfield, que tiveram fortes perdas recentes.

A operadora de telefonia Oi também foi destaque positivo, após a Moody's ter afirmado que a venda de ativos anunciada na segunda-feira pela companhia favorece o seu perfil de endividamento.

Segundo analistas, os avanços recentes não representam, porém, uma reversão de tendência.

"O mercado está performando nas últimas sessões, mas não consegue passar de um determinado patamar", afirmou o analista Flávio Barros, da Grau Gestão de Ativos.

Na máxima da sessão, o Ibovespa chegou a superar os 48 mil pontos, mas em seguida perdeu força.

Segundo Barros, o mercado doméstico deve voltar a ser pressionado quando investidores realizarem lucros nas bolsas externas.

Para o analista Paulo Bittencourt, da Apogeo Investimentos, o Ibovespa continuará se movimentando dentro do patamar atual até que o mercado tenha dados macroeconômicos mais conclusivos, como uma mostra de desaceleração da inflação. Na sexta-feira será divulgado o IPCA-15, prévia da inflação oficial.

Atualizada às 18h29min

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São Paulo - A Bovespa teve a quarta alta seguida nesta quinta-feira, na esteira do bom humor dos mercados externos, devido ao menor temor de redução da liquidez internacional.

O Ibovespa teve variação positiva de 0,53 por cento, a 47.656 pontos. O giro financeiro da sessão foi de 6,15 bilhões de reais.

A bolsa paulista foi influenciada pelo rali nas bolsas americanas, cujos principais índices fecharam em novas máximas históricas, impulsionadas por bons resultados corporativos, e pela reiterada disposição do chairman do Federal Reserve, Ben Bernanke, de que a instituição será cautelosa em seu cronograma de retirada de estímulos monetários.

No plano doméstico, repercutiu positivamente a ata do Comitê de Política Monetária (Copom), na qual o Banco Central deixou claro que manterá o ritmo de aperto monetário após ter elevado a taxa básica de juros para 8,50 por cento ao ano na semana passada.

"A ata do Copom, de um modo geral, foi mais otimista, dizendo que eles vão trazer a inflação para o centro da meta. Em termos de crescimento, também estão um pouco mais otimistas. Tudo isso acabou ajudando, além do fato de a bolsa ter caído muito forte recentemente", afirmou o economista-chefe da Corretora Souza Barros, Clodoir Vieira Souza Barros.

Na semana, o Ibovespa acumula alta de 4,66 por cento. Mesmo assim, o Ibovespa acumula queda de 21,8 por cento em 2013.

No pregão desta quinta, foram destaque papéis do setor imobiliário, como PDG Realty e Brookfield, que tiveram fortes perdas recentes.

A operadora de telefonia Oi também foi destaque positivo, após a Moody's ter afirmado que a venda de ativos anunciada na segunda-feira pela companhia favorece o seu perfil de endividamento.

Segundo analistas, os avanços recentes não representam, porém, uma reversão de tendência.

"O mercado está performando nas últimas sessões, mas não consegue passar de um determinado patamar", afirmou o analista Flávio Barros, da Grau Gestão de Ativos.

Na máxima da sessão, o Ibovespa chegou a superar os 48 mil pontos, mas em seguida perdeu força.

Segundo Barros, o mercado doméstico deve voltar a ser pressionado quando investidores realizarem lucros nas bolsas externas.

Para o analista Paulo Bittencourt, da Apogeo Investimentos, o Ibovespa continuará se movimentando dentro do patamar atual até que o mercado tenha dados macroeconômicos mais conclusivos, como uma mostra de desaceleração da inflação. Na sexta-feira será divulgado o IPCA-15, prévia da inflação oficial.

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