Ibovespa sobe com Vale, mas papéis de educação pesam

São Paulo - O principal índice da Bovespa sustentava-se no azul na manhã desta terça-feira, a despeito do quadro desfavorável noexterior, em sessão de liquidez reduzida, com muitos agentes financeiros já ausentes no último dia de negociação do ano.

Papéis com relevante peso na composição do Ibovespa, como os bancos Bradesco e Itaú, favoreciam o avanço, assim como a alta de Vale, enquanto o declínio no valorizado setor de educação pesava na ponta contrária, com Petrobras sem tendência definida.

Às 11h54, o Ibovespa subia 0,33 por cento, a 50.761 pontos. O volume financeiro somava apenas 545 milhões de reais, com operadores projetando ao redor de 2 bilhões de reais para o final do dia.

No exterior, o índice europeu FTSEurofirst 300 cedia 0,81 por cento, enquanto os futuros acionários apontavam uma abertura negativa em Wall Street, com o S&P em baixa de 0,31 por cento. "É difícil fazer uma leitura do mercado em um dia como hoje.

O mercado está sem liquidez e qualquer fluxo dita um movimento", disse o gestor Joaquim Kokudai, da Effectus Investimentos. "Ao mesmo tempo, o mercado está terminando 2014 'cansado', com um quadro ruim da economia. A contratação de Joaquim Levy para chefiar a equipe econômica trouxe alento, mas todos aguardam se ele conseguirá resolver. É como um time de futebol que foi rebaixado e trouxe um craque para a próxima temporada."

Além do avanço de Itaú e Bradesco pelo segundo pregão seguido, também os ganhos nos papéis da mineradora Vale reforçavam o viés ascendente nesta sessão, após nova elevação dos preços do minério de ferro na China, com os preços para entrega imediata superando os 70 dólares.

Ações do setor imobiliário apareciam entre as maiores altas do índice, como Rossi Residencial. Operadores citaram efeito de "short squeeze" (cobertura de posições por agentes que haviam alugado o papel para vendê-lo no mercado), além do fato de o segmento ter recuado bastante no ano.

Já os papéis de educação, como Kroton e Estácio , com ganhos relevantes no ano, particularmente o primeiro, sofriam movimento contrário nesta sessão, em queda, liderando as perdas do Ibovespa.

Petrobras revertia perdas iniciais e subia 0,19 por cento, no caso da ação preferencial. A companhia poderá entrar em default técnico em algumas de suas dívidas externas se credores aderirem a uma campanha para forçá-la a acelerar as possíveis baixas contábeis devido ao gigante escândalo de corrupção que envolve a petroleira. A estatal, no centro de um escândalo de corrupção, informou na noite da véspera que divulgará em janeiro do próximo ano o balanço do terceiro trimestre de 2014, sem o relatório do auditor externo.

As preferenciais da Eletrobras subiam 0,99 por cento. A estatal elétrica estimou orçamento de 14,1 bilhões de reais para investimentos em 2015, mesmo patamar que havia previsto para 2014, quando deverá de fato investir 12 bilhões de reais. Fora do Ibovespa, as ações da Prumo Logística, ex-LLX, disparavam 16,7 por cento. A empresa informou que seu Conselho de Administração aprovou na véspera homologação do aumento de capital da companhia de 650 milhões de reais, com a emissão de 1 bilhão de novas ações ordinárias.

São Paulo - O principal índice da Bovespa sustentava-se no azul na manhã desta terça-feira, a despeito do quadro desfavorável noexterior, em sessão de liquidez reduzida, com muitos agentes financeiros já ausentes no último dia de negociação do ano.

Papéis com relevante peso na composição do Ibovespa, como os bancos Bradesco e Itaú, favoreciam o avanço, assim como a alta de Vale, enquanto o declínio no valorizado setor de educação pesava na ponta contrária, com Petrobras sem tendência definida.

Às 11h54, o Ibovespa subia 0,33 por cento, a 50.761 pontos. O volume financeiro somava apenas 545 milhões de reais, com operadores projetando ao redor de 2 bilhões de reais para o final do dia.

No exterior, o índice europeu FTSEurofirst 300 cedia 0,81 por cento, enquanto os futuros acionários apontavam uma abertura negativa em Wall Street, com o S&P em baixa de 0,31 por cento. "É difícil fazer uma leitura do mercado em um dia como hoje.

O mercado está sem liquidez e qualquer fluxo dita um movimento", disse o gestor Joaquim Kokudai, da Effectus Investimentos. "Ao mesmo tempo, o mercado está terminando 2014 'cansado', com um quadro ruim da economia. A contratação de Joaquim Levy para chefiar a equipe econômica trouxe alento, mas todos aguardam se ele conseguirá resolver. É como um time de futebol que foi rebaixado e trouxe um craque para a próxima temporada."

Além do avanço de Itaú e Bradesco pelo segundo pregão seguido, também os ganhos nos papéis da mineradora Vale reforçavam o viés ascendente nesta sessão, após nova elevação dos preços do minério de ferro na China, com os preços para entrega imediata superando os 70 dólares.

Ações do setor imobiliário apareciam entre as maiores altas do índice, como Rossi Residencial. Operadores citaram efeito de "short squeeze" (cobertura de posições por agentes que haviam alugado o papel para vendê-lo no mercado), além do fato de o segmento ter recuado bastante no ano.

Já os papéis de educação, como Kroton e Estácio , com ganhos relevantes no ano, particularmente o primeiro, sofriam movimento contrário nesta sessão, em queda, liderando as perdas do Ibovespa.

Petrobras revertia perdas iniciais e subia 0,19 por cento, no caso da ação preferencial. A companhia poderá entrar em default técnico em algumas de suas dívidas externas se credores aderirem a uma campanha para forçá-la a acelerar as possíveis baixas contábeis devido ao gigante escândalo de corrupção que envolve a petroleira. A estatal, no centro de um escândalo de corrupção, informou na noite da véspera que divulgará em janeiro do próximo ano o balanço do terceiro trimestre de 2014, sem o relatório do auditor externo.

As preferenciais da Eletrobras subiam 0,99 por cento. A estatal elétrica estimou orçamento de 14,1 bilhões de reais para investimentos em 2015, mesmo patamar que havia previsto para 2014, quando deverá de fato investir 12 bilhões de reais. Fora do Ibovespa, as ações da Prumo Logística, ex-LLX, disparavam 16,7 por cento. A empresa informou que seu Conselho de Administração aprovou na véspera homologação do aumento de capital da companhia de 650 milhões de reais, com a emissão de 1 bilhão de novas ações ordinárias.