Exame Logo

Ibovespa segue mau humor externo e cai 1,70%

São Paulo - Sobraram justificativas para a queda da Bolsa de Valores de São Paulo nesta quarta-feira. Atividade mais fraca com inflação mais alta na China, queda dos preços das commodities (matérias-primas negociadas em bolsa), greve geral na Grécia, déficit comercial acima das previsões nos EUA e, de sobra, um índice de inflação gordo no […]

EXAME.com (EXAME.com)
DR

Da Redação

Publicado em 11 de maio de 2011 às 18h36.

São Paulo - Sobraram justificativas para a queda da Bolsa de Valores de São Paulo nesta quarta-feira. Atividade mais fraca com inflação mais alta na China, queda dos preços das commodities (matérias-primas negociadas em bolsa), greve geral na Grécia, déficit comercial acima das previsões nos EUA e, de sobra, um índice de inflação gordo no Brasil. Com esse cenário, poucas ações na Bolsa brasileira tiveram fôlego para registrar alguma valorização.

O índice Bovespa fechou o pregão em baixa de 1,70%, aos 63.775,82 pontos. Na mínima da sessão, registrou 63.622 pontos (-1,93%) e, na máxima, 64.877 pontos (estável). No mês, a Bolsa acumula perda de 3,56% e, no ano, queda de 7,98%. O giro financeiro totalizou R$ 6,255 bilhões. Os dados são preliminares.

A produção industrial chinesa confirmou o prognóstico dado a partir dos números da balança comercial divulgados na véspera e que mostraram enfraquecimento da atividade no país. Mas os dados foram acompanhados dos indicadores de inflação mais fortes do que as previsões, sinal de que o Banco Central chinês deve promover novas rodadas de aperto monetário, com consequente esfriamento da atividade.

Com isso, os preços de commodities já amanheceram em queda e foram ampliando as perdas ao longo da sessão, empurradas ladeira abaixo também pela situação europeia - com greve geral na Grécia e comentários negativos da agência de classificação de risco Standard & Poor's sobre o setor bancário de Portugal - e pelo aumento acima do esperado de estoques de petróleo e derivados nos EUA. A situação da dívida europeia fortaleceu o dólar, o que ajuda a explicar o recuo das matérias-primas denominadas em dólares, que ficaram mais caras.

Na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), o contrato futuro de petróleo para junho caiu 5,46%, a US$ 98,21 o barril. Em Wall Street, o índice Dow Jones perdeu 1,02%, aos 12.630,03 pontos, o S&P-500 recuou 1,11%, aos 1.342,08 pontos, e o Nasdaq perdeu 0,93%, aos 2.845,06 pontos.

No Brasil, foi a primeira prévia do Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) de maio que ajudou a azedar o caldo, ao registrar inflação próxima do teto das previsões dos analistas (subiu 0,70%, ante previsão máxima de 0,72%).

Na Bolsa, as ações ON da Vale caíram 2,95%; Vale PNA perdeu 3,01%. Petrobras ON recuou 1,88% e Petrobras PN cedeu 2,71%.

Veja também

São Paulo - Sobraram justificativas para a queda da Bolsa de Valores de São Paulo nesta quarta-feira. Atividade mais fraca com inflação mais alta na China, queda dos preços das commodities (matérias-primas negociadas em bolsa), greve geral na Grécia, déficit comercial acima das previsões nos EUA e, de sobra, um índice de inflação gordo no Brasil. Com esse cenário, poucas ações na Bolsa brasileira tiveram fôlego para registrar alguma valorização.

O índice Bovespa fechou o pregão em baixa de 1,70%, aos 63.775,82 pontos. Na mínima da sessão, registrou 63.622 pontos (-1,93%) e, na máxima, 64.877 pontos (estável). No mês, a Bolsa acumula perda de 3,56% e, no ano, queda de 7,98%. O giro financeiro totalizou R$ 6,255 bilhões. Os dados são preliminares.

A produção industrial chinesa confirmou o prognóstico dado a partir dos números da balança comercial divulgados na véspera e que mostraram enfraquecimento da atividade no país. Mas os dados foram acompanhados dos indicadores de inflação mais fortes do que as previsões, sinal de que o Banco Central chinês deve promover novas rodadas de aperto monetário, com consequente esfriamento da atividade.

Com isso, os preços de commodities já amanheceram em queda e foram ampliando as perdas ao longo da sessão, empurradas ladeira abaixo também pela situação europeia - com greve geral na Grécia e comentários negativos da agência de classificação de risco Standard & Poor's sobre o setor bancário de Portugal - e pelo aumento acima do esperado de estoques de petróleo e derivados nos EUA. A situação da dívida europeia fortaleceu o dólar, o que ajuda a explicar o recuo das matérias-primas denominadas em dólares, que ficaram mais caras.

Na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), o contrato futuro de petróleo para junho caiu 5,46%, a US$ 98,21 o barril. Em Wall Street, o índice Dow Jones perdeu 1,02%, aos 12.630,03 pontos, o S&P-500 recuou 1,11%, aos 1.342,08 pontos, e o Nasdaq perdeu 0,93%, aos 2.845,06 pontos.

No Brasil, foi a primeira prévia do Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) de maio que ajudou a azedar o caldo, ao registrar inflação próxima do teto das previsões dos analistas (subiu 0,70%, ante previsão máxima de 0,72%).

Na Bolsa, as ações ON da Vale caíram 2,95%; Vale PNA perdeu 3,01%. Petrobras ON recuou 1,88% e Petrobras PN cedeu 2,71%.

Acompanhe tudo sobre:[]

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mercados

Mais na Exame