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Ibovespa segue exterior e recua

Na segunda-feira três dirigentes do banco central americano apontaram a necessidade de retirar os estímulos à economia

Alexandre Tombini: presidente do BC reafirmou a continuidade do programa de oferta de hedge cambial em 2014, mas não forneceu detalhes sobre ajustes que serão feitos (REUTERS/Ueslei Marcelino)
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Da Redação

Publicado em 10 de dezembro de 2013 às 17h34.

São Paulo - A alta das ações da Petrobras não foi suficiente para impulsionar a Bovespa nesta terça-feira, 10, que terminou o dia em queda, abaixo do nível dos 51 mil pontos, afetada pelo fraco volume de negócios e pelo declínio das bolsas em Nova York.

O apetite por risco nos mercados acionários foi contido pela cautela dos investidores antes da reunião do Federal Reserve (FED) na próxima semana.

Na segunda-feira três dirigentes do banco central americano apontaram a necessidade de retirar os estímulos à economia.

Membros do Banco Central Europeu (BCE) também destacaram, nesta terça-feira, que não há necessidade de mais relaxamento monetário na zona do euro. A queda das bolsas em Wall Street marcou ainda uma correção após a alta das ações vista recentemente.

Na falta de condutores macroeconômicos e setoriais internos para os negócios, a Bovespa acabou seguindo o sentimento no exterior e operou em queda durante grande parte da sessão, embora as perdas tenham sido limitadas pelo avanço da Petrobras.

As ações da petrolífera desaceleraram a alta à tarde, contudo, afetadas pelas declarações do presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, em audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, de que não há subsídios ao preço dos derivados de combustíveis nas bombas e que os preços não estão desalinhados com outras economias.


Os papéis PN da empresa subiram 0,29% e os ON, 0,31%.

Tombini reafirmou na mesma audiência a continuidade do programa de oferta de hedge cambial em 2014, mas não forneceu detalhes sobre os ajustes que serão feitos, conforme anunciou na última sexta-feira.

No fim da sessão, a Bovespa recuou 0,34%, aos 50.993,02 pontos. Na máxima, a Bolsa alcançou 51.334 (+0,33%) e na mínima atingiu 50.956 (-0,41%). No mês, a Bolsa acumula queda de 2,84% e no ano, declínio de 16,37%. O volume de negócios somou R$ 4,2 bilhões.

Entre os destaques de alta estavam os papéis da CSN, que fecharam com ganho de 0,71%. Na mão contrária, a Vale registrou perda de 0,85% (PNA) e de 1,34% (ON). No setor financeiro, as ações dos bancos também recuaram. Itaú Unibanco (-0,54%), Banco do Brasil ON (-1,44%), Bradesco PN (-0,45%).

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São Paulo - A alta das ações da Petrobras não foi suficiente para impulsionar a Bovespa nesta terça-feira, 10, que terminou o dia em queda, abaixo do nível dos 51 mil pontos, afetada pelo fraco volume de negócios e pelo declínio das bolsas em Nova York.

O apetite por risco nos mercados acionários foi contido pela cautela dos investidores antes da reunião do Federal Reserve (FED) na próxima semana.

Na segunda-feira três dirigentes do banco central americano apontaram a necessidade de retirar os estímulos à economia.

Membros do Banco Central Europeu (BCE) também destacaram, nesta terça-feira, que não há necessidade de mais relaxamento monetário na zona do euro. A queda das bolsas em Wall Street marcou ainda uma correção após a alta das ações vista recentemente.

Na falta de condutores macroeconômicos e setoriais internos para os negócios, a Bovespa acabou seguindo o sentimento no exterior e operou em queda durante grande parte da sessão, embora as perdas tenham sido limitadas pelo avanço da Petrobras.

As ações da petrolífera desaceleraram a alta à tarde, contudo, afetadas pelas declarações do presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, em audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, de que não há subsídios ao preço dos derivados de combustíveis nas bombas e que os preços não estão desalinhados com outras economias.


Os papéis PN da empresa subiram 0,29% e os ON, 0,31%.

Tombini reafirmou na mesma audiência a continuidade do programa de oferta de hedge cambial em 2014, mas não forneceu detalhes sobre os ajustes que serão feitos, conforme anunciou na última sexta-feira.

No fim da sessão, a Bovespa recuou 0,34%, aos 50.993,02 pontos. Na máxima, a Bolsa alcançou 51.334 (+0,33%) e na mínima atingiu 50.956 (-0,41%). No mês, a Bolsa acumula queda de 2,84% e no ano, declínio de 16,37%. O volume de negócios somou R$ 4,2 bilhões.

Entre os destaques de alta estavam os papéis da CSN, que fecharam com ganho de 0,71%. Na mão contrária, a Vale registrou perda de 0,85% (PNA) e de 1,34% (ON). No setor financeiro, as ações dos bancos também recuaram. Itaú Unibanco (-0,54%), Banco do Brasil ON (-1,44%), Bradesco PN (-0,45%).

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