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Ibovespa ronda estabilidade e caminha para 1ª queda mensal do ano

Às 11:52, o Ibovespa caía 0,19 por cento, a 65.143 pontos. O giro financeiro era de 1,37 bilhão de reais

Bolsa de São Paulo: ações da Vale entre as principais influências negativas do dia (Germano Luders/Site Exame)
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Reuters

Publicado em 31 de março de 2017 às 12h06.

São Paulo - O principal índice da bolsa paulista operava com leves variações nesta sexta-feira, caminhando para a primeira queda mensal do ano, com as ações da Vale entre as principais influências negativas, enquanto empresas do setor de papel e celulose lideravam a ponta positiva.

Às 11:52, o Ibovespa caía 0,19 por cento, a 65.143 pontos. O giro financeiro era de 1,37 bilhão de reais.

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O mercado segue vendo espaço para promover ajuste de curto prazo em meio a um recente noticiário político menos favorável ao governo do presidente Michel Temer, após o Ibovespa acumular alta de quase 11 por cento nos dois primeiros meses do ano.

"O noticiário político está mais negativo, com cinco pequenas derrotas no Congresso que ligam o sinal de alerta para o avanço das reformas", escreveram analistas da corretora Guide Investimento em nota a clientes, citando, entre as derrotas, o adiamento da votação sobre recuperação fiscal dos Estados por falta de acordo e a aprovação da terceirização por margem estreita.

Ainda no front local, a atividade econômica do país iniciou o ano pior do que o esperado, gerando cautela. O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), espécie de sinalizador do Produto Interno Bruto (PIB), recuou 0,26 por cento em janeiro ante dezembro, enquanto estimativa de analistas consultados pela Reuters apontava queda de 0,10 por cento.

Destaques

- Vale PNA caía 1,61 por cento e Vale ON perdia 1,53 por cento, liderando a ponta negativa do índice, em mais uma sessão de baixa para os contratos do minério de ferro na China.

- Raia Drogasil ON recuava 0,59 por cento e Hypermarcas ON tinha baixa de 0,68 por cento, após o governo federal autorizar reajuste de até 4,76 por cento nos preços de medicamentos por parte dos fabricantes a partir desta sexta-feira. Para analistas do BTG Pactual, o reajuste deve comprimir margens das empresas.

- Petrobras PN operava praticamente estável, enquanto a Petrobras ON recuava 0,33 por cento, acompanhando a queda dos preços do petróleo no mercado internacional. No radar estava o anúncio da petroleira de que sua diretoria indicou cinco grupos de ativos que terão os processos de venda reiniciados nas próximas duas semanas para seguir determinações do Tribunal de Contas da União.

- Fibria ON subia 5,64 por cento e Suzano Papel e Celulose PNA avançava 3,99 por cento, em sessão de alta do dólar frente ao real. Além disso, analistas do BTG Pactual citaram que o serviço de informações especializado no setor de papel e celulose RISI noticiou que a Asia Pulp & Paper (APP) informou que o Projeto Oki não deve vender celulose ao mercado em 2017, além da interrupção temporária de produção em diversas plantas na Ásia, o que deve favorecer as empresas brasileiras.

- Klabin subia 2,50 por cento. Além do dólar e das notícias do setor, investidores tinham ainda no radar o anúcnio da véspera da indicação do atual diretor executivo de "conversões e comercial papéis", Cristiano Cardoso Teixeira, para a presidência executiva da companhia, em substituição a Fabio Schvartsman, que vai assumir a presidência da Vale.

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