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Ibovespa recua; mercado avalia dados dos EUA e ata do Copom

Principal índice da Bovespa caía, em um pregão sem tendência definida em que investidores avaliavam dados da economia norte-americana

Prédio da Bovespa: dados sobre os custos da mão de obra nos EUA e contratações do setor privado divulgados mais cedo fizeram pouco para alterar as expectativas sobre os próximos passos do Fed (Nacho Doce/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 5 de setembro de 2013 às 12h05.

São Paulo - O principal índice da Bovespa caía na manhã desta quinta-feira, em um pregão sem tendência definida em que investidores avaliavam dados da economia norte-americana e a ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom).

Às 11h48, o Ibovespa tinha variação negativa de 0,31 por cento, a 51.553 pontos.

"O mercado não tem muita tendência hoje, vai ficar um pouco devagar. Como já vinha 'esticado' demais, pode realizar um pouco dos lucros. O cenário externo ainda preocupa", afirmou o operador de renda variável Luiz Roberto Monteiro, da Renascença Corretora.

Dados sobre os custos da mão de obra nos Estados Unidos e contratações do setor privado divulgados mais cedo fizeram pouco para alterar as expectativas sobre os próximos passos do Federal Reserve, banco central norte-americano, na condução de sua política monetária. Permanecia no foco de investidores o resultado do relatório de emprego dos EUA a ser divulgado na sexta-feira, que pode reforçar o argumento para que o Fed reduza seu programa de compra de títulos. Somava-se ainda às preocupações externas a continuidade da tensão internacional envolvendo a Síria.

No plano doméstico, investidores avaliavam o conteúdo da ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, em que a taxa básica do juro foi elevada em 0,50 ponto percentual, para 9,0 por cento ao ano. "Aparentemente está pesando um pouco uma releitura da ata do Copom, de onde foi suprimido que o governo tem gastos expansionistas e que a inflação está alta e dispersa", afirmou o sócio da Órama Investimentos Álvaro Bandeira.


Os papéis da OGX eram a principal influência negativa sobre o Ibovespa. Na véspera, Eike Batista, controlador da companhia, anunciou que reduziu sua participação na petroleira desde março para pouco mais de 50 por cento. Pesava ainda a queda dos papéis da siderúrgica Gerdau e da mineradora Vale.

Na outra ponta, Sabesp ajudava a limitar as perdas do índice. Segundo um operador, o movimento de alta era sustentado por notícias sobre a possível aprovação de um reajuste tarifário da companhia de saneamento.

MMX subia, após o jornal O Estado de S. Paulo afirmar que a negociação para a venda da mineradora de Eike está em fase final. As ações ordinárias e preferenciais da Petrobras também operavam em alta.

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"O mercado não tem muita tendência hoje, vai ficar um pouco devagar. Como já vinha 'esticado' demais, pode realizar um pouco dos lucros. O cenário externo ainda preocupa", afirmou o operador de renda variável Luiz Roberto Monteiro, da Renascença Corretora.

Dados sobre os custos da mão de obra nos Estados Unidos e contratações do setor privado divulgados mais cedo fizeram pouco para alterar as expectativas sobre os próximos passos do Federal Reserve, banco central norte-americano, na condução de sua política monetária. Permanecia no foco de investidores o resultado do relatório de emprego dos EUA a ser divulgado na sexta-feira, que pode reforçar o argumento para que o Fed reduza seu programa de compra de títulos. Somava-se ainda às preocupações externas a continuidade da tensão internacional envolvendo a Síria.

No plano doméstico, investidores avaliavam o conteúdo da ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, em que a taxa básica do juro foi elevada em 0,50 ponto percentual, para 9,0 por cento ao ano. "Aparentemente está pesando um pouco uma releitura da ata do Copom, de onde foi suprimido que o governo tem gastos expansionistas e que a inflação está alta e dispersa", afirmou o sócio da Órama Investimentos Álvaro Bandeira.


Os papéis da OGX eram a principal influência negativa sobre o Ibovespa. Na véspera, Eike Batista, controlador da companhia, anunciou que reduziu sua participação na petroleira desde março para pouco mais de 50 por cento. Pesava ainda a queda dos papéis da siderúrgica Gerdau e da mineradora Vale.

Na outra ponta, Sabesp ajudava a limitar as perdas do índice. Segundo um operador, o movimento de alta era sustentado por notícias sobre a possível aprovação de um reajuste tarifário da companhia de saneamento.

MMX subia, após o jornal O Estado de S. Paulo afirmar que a negociação para a venda da mineradora de Eike está em fase final. As ações ordinárias e preferenciais da Petrobras também operavam em alta.

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