Ibovespa recua 0,27% com preocupação sobre economia global
O Ibovespa caiu 0,27 por cento, a 59.122 pontos, após gravitar entre baixa de 1,14 por cento e alta de 0,44 por cento
Da Redação
Publicado em 13 de agosto de 2012 às 18h14.
São Paulo - A Bovespa encerrou os negócios em queda nesta segunda-feira, num leve ajuste após três semanas consecutivas de alta, com os mercados adotando postura mais cautelosa diante da preocupação com o ritmo de crescimento da economia global.
O Ibovespa caiu 0,27 por cento, a 59.122 pontos, após gravitar entre baixa de 1,14 por cento e alta de 0,44 por cento. O giro financeiro da Bovespa foi de 5,23 bilhões de reais, abaixo da média de 6,38 bilhões de reais em agosto.
"Foi um dia morno. Depois dos ganhos recentes, parece que o mercado parou um pouco para pensar se essa alta tem fundamento", disse o analista William Alves, da XP Investimentos no Rio de Janeiro.
O principal índice acionário da Bovespa acumulou valorização de quase 13 por cento nos últimos treze pregões, amparado na expectativa de novas medidas contra a crise na zona do euro.
"Mas faltam indicadores para justificar a continuidade dessa alta. Na ausência de notícia relevante, o mercado acaba ficando um pouco sem rumo", acrescentou Alves.
Em uma sessão sem muitos indicadores de peso, a preocupação com o ritmo de atividade global voltou à tona diante do fraco crescimento econômico do Japão no segundo semestre --apenas metade do esperado.
Na bolsa de Nova York, o índice Dow Jones recuou 0,29 por cento. Mais cedo, o principal índice europeu de ações fechou em baixa de 0,44 por cento.
Por aqui, o mercado operou de olho na etapa final da temporada de balanço do segundo trimestre. Dentre as principais influências de baixa, Banco do Brasil, que divulga seu resultado na terça-feira, caiu 3,1 por cento, a 23,43 reais.
PDG Realty, que reporta seu balanço ainda nesta segunda-feira, teve queda de 2,6 por cento, a 3,37 reais.
Em sentido oposto, Marfrig amorteceu a pressão no índice, com alta de 6,57 por cento, a 10,55 reais. A empresa frigorífica também divulga seu resultado nesta segunda-feira.
Hypermarcas subiu 2,76 por cento, a 14,15 reais. O mercado gostou do resultado da companhia do segmento de bens de consumo, que reportou prejuízo menor que o esperado e crescimento de Ebitda no segundo trimestre.
Dentre as blue chips, a preferencial da Petrobras teve leve queda de 0,19 por cento, a 21,03 reais, e a da Vale fechou estável, a 37,66 reais. OGX teve alta de 0,81 por cento, a 6,25 reais.
Para esta semana, investidores aguardam uma série de indicadores relevantes no exterior, como o PIB da zona do euro na terça-feira e diversos dados de atividade nos Estados Unidos.
"São indicadores que devem sinalizar as condições da economia mundial e dar um rumo para as bolsas", afirmou Alves. No Brasil, a etapa final da temporada de balanços e o vencimento de opções sobre Ibovespa podem trazer volatilidade aos negócios. (Por Danielle Assalve)
São Paulo - A Bovespa encerrou os negócios em queda nesta segunda-feira, num leve ajuste após três semanas consecutivas de alta, com os mercados adotando postura mais cautelosa diante da preocupação com o ritmo de crescimento da economia global.
O Ibovespa caiu 0,27 por cento, a 59.122 pontos, após gravitar entre baixa de 1,14 por cento e alta de 0,44 por cento. O giro financeiro da Bovespa foi de 5,23 bilhões de reais, abaixo da média de 6,38 bilhões de reais em agosto.
"Foi um dia morno. Depois dos ganhos recentes, parece que o mercado parou um pouco para pensar se essa alta tem fundamento", disse o analista William Alves, da XP Investimentos no Rio de Janeiro.
O principal índice acionário da Bovespa acumulou valorização de quase 13 por cento nos últimos treze pregões, amparado na expectativa de novas medidas contra a crise na zona do euro.
"Mas faltam indicadores para justificar a continuidade dessa alta. Na ausência de notícia relevante, o mercado acaba ficando um pouco sem rumo", acrescentou Alves.
Em uma sessão sem muitos indicadores de peso, a preocupação com o ritmo de atividade global voltou à tona diante do fraco crescimento econômico do Japão no segundo semestre --apenas metade do esperado.
Na bolsa de Nova York, o índice Dow Jones recuou 0,29 por cento. Mais cedo, o principal índice europeu de ações fechou em baixa de 0,44 por cento.
Por aqui, o mercado operou de olho na etapa final da temporada de balanço do segundo trimestre. Dentre as principais influências de baixa, Banco do Brasil, que divulga seu resultado na terça-feira, caiu 3,1 por cento, a 23,43 reais.
PDG Realty, que reporta seu balanço ainda nesta segunda-feira, teve queda de 2,6 por cento, a 3,37 reais.
Em sentido oposto, Marfrig amorteceu a pressão no índice, com alta de 6,57 por cento, a 10,55 reais. A empresa frigorífica também divulga seu resultado nesta segunda-feira.
Hypermarcas subiu 2,76 por cento, a 14,15 reais. O mercado gostou do resultado da companhia do segmento de bens de consumo, que reportou prejuízo menor que o esperado e crescimento de Ebitda no segundo trimestre.
Dentre as blue chips, a preferencial da Petrobras teve leve queda de 0,19 por cento, a 21,03 reais, e a da Vale fechou estável, a 37,66 reais. OGX teve alta de 0,81 por cento, a 6,25 reais.
Para esta semana, investidores aguardam uma série de indicadores relevantes no exterior, como o PIB da zona do euro na terça-feira e diversos dados de atividade nos Estados Unidos.
"São indicadores que devem sinalizar as condições da economia mundial e dar um rumo para as bolsas", afirmou Alves. No Brasil, a etapa final da temporada de balanços e o vencimento de opções sobre Ibovespa podem trazer volatilidade aos negócios. (Por Danielle Assalve)