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Ibovespa recua e volta aos 112 mil com preocupação sobre coronavírus

Destaque do pregão, ações da IRB Brasil recuam mais de 13%, após nova carta da gestora Squadra

Ibovespa: queda tem como pano de fundo a fraqueza de bolsas no exterior (Germano Lüders/Exame)

Ibovespa: queda tem como pano de fundo a fraqueza de bolsas no exterior (Germano Lüders/Exame)

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Da Redação

Publicado em 10 de fevereiro de 2020 às 10h16.

Última atualização em 10 de fevereiro de 2020 às 15h54.

São Paulo - A bolsa recuava na tarde desta segunda-feira (10), apesar do mercado americano seguir direção oposta. No mundo, as bolsas da Ásia e Europa tiveram pregões mistos. No radar dos investidores, estão os impactos – ainda imensuráveis - do coronavírus sobre a economia. Nesta semana, está programada a volta dos chineses ao trabalho após uma paralisação que se estendia desde o feriado de Ano Novo Lunar. No entanto, algumas empresas, como o grupo Alibaba, prorrogou o retorno das operações.

O número de mortes em razão do vírus subiu para 908, todas menos duas na China continental, e o número total de infecções já supera 40 mil pessoas

Às 15h40, o Ibovespa caía 1,21% e ficava em 112.394,21 pontos. No pregão, os papéis da companhia de resseguros IRB Brasil lideravam as perdas do índice, recuando 13,81%, após a gestora Squadra reiterar os questionamentos sobre a sustentabilidade dos lucros apresentados pela empresa em balanços.

Os papéis da CVC se desvalorizavam 5,14%, tendo como pano de fundo a possibilidade de o o novo vírus começar a impactar o setor de viagens. A China é um dos destinos oferecidos pela agência de turismo.

Entre as ações com maior peso no Ibovespa, os grandes bancos subiam pouco mais de 1% e impediam quedas mais bruscas enquanto Vale, Petrobras, B3 e Ambev encaminhavam-se para fechar no vermelho.

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