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Ibovespa opera sem viés de olho em noticiário corporativo e EUA

Às 12:21, o índice da bolsa brasileira subia 0,22 por cento, a 66.926 pontos. O giro financeiro era de 2,31 bilhões de reais

B3: noticiário corporativo e os dados de empregos dos EUA movimentavam os negócios nesta sexta-feira (Patricia Monteiro/Bloomberg)

B3: noticiário corporativo e os dados de empregos dos EUA movimentavam os negócios nesta sexta-feira (Patricia Monteiro/Bloomberg)

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Reuters

Publicado em 4 de agosto de 2017 às 12h48.

São Paulo - O principal índice da bolsa paulista oscilava entre leves altas e baixas nesta sexta-feira, de olho no noticiário corporativo agitado, e digerindo também os dados sobre o mercado de trabalho dos Estados Unidos.

Às 12:21, o Ibovespa subia 0,22 por cento, a 66.926 pontos. Na máxima do pregão até agora, o índice avançou 0,49 por centro, tendo recuado 0,38 por cento na mínima. O giro financeiro era de 2,31 bilhões de reais.

No mês passado, foram abertos 209 mil postos de trabalho nos EUA, excluindo o setor agrícola, acima da expectativa em pesquisa Reuters, de 183 mil postos de trabalho. Os salários também subiram mais que o esperado. Os números motivaram leve aumento nas apostas em uma elevação de juros nos EUA em dezembro.

"Os dados de emprego vieram bons... Por outro lado, a inflação ainda tende a persistir baixa neste segundo semestre, por conta de menor pressão sobre os ganhos por hora que não têm se traduzido em impacto inflacionário, além dos preços baixos de petróleo com importante impacto nos preços de energia", disse o analista da corretora Lerosa Investimentos, Vitor Suzaki.

No Brasil, as atenções no campo político se voltam para as articulações do governo, que tenta colocar de volta à pauta a reforma da Previdência, após a Câmara dos Deputados derrubar a denúncia contra o presidente Michel Temer na Câmara dos Deputados.

Destaques

- Smiles ON subia 2,21 por cento, após a empresa reportar lucro líquido de 146,2 milhões de reais no segundo trimestre, alta de 18,3 por cento ante um ano antes.

- Braskem PNA avançava 2,96 por cento. Como pano de fundo estava a notícia publicada pelo jornal Valor Econômico, de que os sócios controladores da petroquímica estudam transferir a sede da empresa para os Estados Unidos e abrir capital na bolsa de Nova York. Segundo analistas, a notícia traz expectativa de maior transparência devido às exigências mais rígidas de governança nos EUA.

- JBS ON tinha alta de 0,77 por cento, reagindo às notícias sobre vendas de ativos da sua controladora J&F. O grupo mexicano de laticínios Lala fechou acordo para comprar a fabricante brasileira de produtos lácteos Vigor da J&F. Além disso, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou a venda da fatia majoritária da holding na Alpargatas para Cambuhy, Itaúsa e Brazil Warrant.

- Vale PNA ganhava 1,54 por cento e Vale ON tinha alta de 1,69 por cento, acompanhando os ganhos dos contratos futuros do minério de ferro na China nesta sessão.

- CSN ON avançava 4,38 por cento, Usiminas PNA ganhava 1,99 por cento e Gerdau PN tinha alta de 2,02 por cento, também reagindo aos ganhos dos contratos futuros do aço e do minério de ferro na China.

- Petrobras PN subia 0,68 por cento e Petrobras ON ganhava 0,29 por cento, anulando as perdas vistas mais cedo, conforme os preços do petróleo também migravam para território positivo no mercado internacional.

- Suzano Papel e Celulose PNA caía 0,71 por cento, mantendo a correção iniciada na véspera e também após o UBS iniciar a cobertura da empresa, com recomendação de "venda".

- BRF ON perdia 2,01 por cento, em movimento de ajuste após subir nos três pregões anteriores, quando acumulou ganhos de 7,61 por cento.

- Cielo ON tinha baixa de 1,54 por cento, engatando o quarto pregão seguido de perdas, tendo acumulado queda de 8,16 por cento nos três pregões anteriores devido, principalmente, ao resultado trimestral da empresa.

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