Exame Logo

Ibovespa fecha no vermelho sob pressão da Petrobras

Índice caiu 0,38 por cento, a 51.832 pontos, após duas altas seguidas

Sede da Bovespa: giro financeiro do pregão somou 5,35 bilhões de reais (Paulo Fridman/Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 4 de junho de 2014 às 17h52.

São Paulo - A Bovespa fechou no vermelho nesta quarta-feira, após duas altas seguidas, com investidores reagindo a dados econômicos fracos e sob peso das ações da Petrobras.

O Ibovespa caiu 0,38 por cento, a 51.832 pontos. O giro financeiro do pregão somou 5,35 bilhões de reais, ante média diária de 6,6 bilhões em 2014.

"Estamos sem conseguir romper uma linha de tendência de queda que se formou nos últimos 20 dias, apesar de ter havido um repique", afirmou o analista Fábio Gonçalves, da Banrisul Corretora, referindo-se às altas do índice no início da semana.

O recuo da produção industrial brasileira em abril e a expansão somente modesta do setor de serviços em maio corroboraram o sentimento do mercado de baixo crescimento econômico.

Assim, investidores mostraram-se pouco dispostos a tomar risco.

"O mercado está apático, com a ausência de expectativas de crescimento para a bolsa, e trabalhando somente em cima de agenda", disse o gerente de renda variável da H.Commcor, Ariovaldo Santos.

Na cena corporativa, a ação preferencial da Petrobras perdeu 1,78 por cento e foi a maior pressão negativa sobre o Ibovespa.

Participantes do mercado citaram notícia da Bloomberg afirmando que o ministro da Fazenda, Guido Mantega, rejeitou pedidos mais recentes da estatal para aumentar preços de combustíveis, argumentando que o cumprimento de metas de produção aliviaria as dificuldades financeiras da empresa.

Itaú Unibanco também pressionou para baixo, enquanto Natura e Gol tiveram as desvalorizações mais significativas.

Fora do Ibovespa, a unit da Abril Educação disparou 8,44 por cento, após a empresa anunciar acordo para que a gestora de recursos Tarpon Investimentos ingresse no bloco de controle da companhia.

O preço da unit se aproximou do valor de 35 reais por ativo da empresa estabelecido no acordo, ante preço de fechamento na véspera de 32 reais.

No exterior, o mercado digeriu dados mistos, com menos contratações no setor privado dos EUA em maio, mas uma leitura otimista do setor de serviços. O dado ajudou as bolsas de Nova York a fecharem no azul.

Veja também

São Paulo - A Bovespa fechou no vermelho nesta quarta-feira, após duas altas seguidas, com investidores reagindo a dados econômicos fracos e sob peso das ações da Petrobras.

O Ibovespa caiu 0,38 por cento, a 51.832 pontos. O giro financeiro do pregão somou 5,35 bilhões de reais, ante média diária de 6,6 bilhões em 2014.

"Estamos sem conseguir romper uma linha de tendência de queda que se formou nos últimos 20 dias, apesar de ter havido um repique", afirmou o analista Fábio Gonçalves, da Banrisul Corretora, referindo-se às altas do índice no início da semana.

O recuo da produção industrial brasileira em abril e a expansão somente modesta do setor de serviços em maio corroboraram o sentimento do mercado de baixo crescimento econômico.

Assim, investidores mostraram-se pouco dispostos a tomar risco.

"O mercado está apático, com a ausência de expectativas de crescimento para a bolsa, e trabalhando somente em cima de agenda", disse o gerente de renda variável da H.Commcor, Ariovaldo Santos.

Na cena corporativa, a ação preferencial da Petrobras perdeu 1,78 por cento e foi a maior pressão negativa sobre o Ibovespa.

Participantes do mercado citaram notícia da Bloomberg afirmando que o ministro da Fazenda, Guido Mantega, rejeitou pedidos mais recentes da estatal para aumentar preços de combustíveis, argumentando que o cumprimento de metas de produção aliviaria as dificuldades financeiras da empresa.

Itaú Unibanco também pressionou para baixo, enquanto Natura e Gol tiveram as desvalorizações mais significativas.

Fora do Ibovespa, a unit da Abril Educação disparou 8,44 por cento, após a empresa anunciar acordo para que a gestora de recursos Tarpon Investimentos ingresse no bloco de controle da companhia.

O preço da unit se aproximou do valor de 35 reais por ativo da empresa estabelecido no acordo, ante preço de fechamento na véspera de 32 reais.

No exterior, o mercado digeriu dados mistos, com menos contratações no setor privado dos EUA em maio, mas uma leitura otimista do setor de serviços. O dado ajudou as bolsas de Nova York a fecharem no azul.

Acompanhe tudo sobre:B3bolsas-de-valoresIbovespaMercado financeiro

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mercados

Mais na Exame