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Ibovespa fecha estável, mas ganha 4,2% na semana

Índice teve variação positiva de 0,04 por cento, a 55.378 pontos, fechando a semana com ganho de 4,2 por cento

Pregão da BM&FBovespa: giro financeiro do pregão foi de 6,98 bilhões de reais (Raul Júnior/VOCÊ S/A)
DR

Da Redação

Publicado em 18 de outubro de 2013 às 18h01.

São Paulo - O principal índice da Bovespa encerrou quase estável esta sexta-feira, após uma sessão de volatilidade, causada pela briga entre comprados e vendidos antes do vencimento de opções sobre ações na segunda-feira.

O Ibovespa teve variação positiva de 0,04 por cento, a 55.378 pontos, fechando a semana com ganho de 4,2 por cento. O giro financeiro do pregão foi de 6,98 bilhões de reais.

Depois de terem avançado mais cedo, contribuindo para que o Ibovespa subisse 1,25 por cento na máxima, as preferenciais das blue chips Vale e Petrobras fecharam no vermelho, ajudando a anular a influência positiva de OGX e papéis do setor financeiro.

"Segunda-feira temos o vencimento de opções sobre ações e hoje as posições estão sendo zeradas. Assim, está havendo uma briga de comprados e vendidos em Vale e Petrobras", afirmou o analista sênior do BB Investimentos Hamilton Alves.

O índice fechou estável a despeito do clima positivo que predominou pela manhã, motivado por dados robustos sobre o crescimento da China e pela alta das bolsas norte-americanas, em reação a fortes resultados corporativos como o do Google e do Morgan Stanley.

No front corporativo, a ação da Light teve a maior alta percentual do índice, depois de a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) confirmar o valor da base de remuneração a ser considerada na revisão tarifária em 6,7 bilhões de reais, em linha com a expectativa anunciada pela empresa em setembro.

Segundo uma analista do setor, apesar do número já ser esperado, a confirmação dá maior segurança a investidores quanto ao patamar atual do preço ação da companhia. Já papéis de construtoras, como MRV Engenharia e PDG Realty, e de siderúrgicas, como Gerdau , puxaram o índice para baixo.

Para Alves, do BB Investimentos, esses setores estavam sendo escolhidos para um ajuste por parte de gestores que adaptavam suas carteiras à forte alta recente da OGX, que subiu 104 por cento entre o fechamento de segunda e o de quarta-feira.

"Eu (gestor) não posso ficar fora do papel (OGX), porque, se ele dispara, aí a carteira descasa (do índice). Se entrei nesse rali... algum papel teve que ser vendido", disse.  A MRV recuou apesar de ter divulgado na véspera em prévia operacional alta de 35 por cento nas vendas contratadas do terceiro trimestre ante igual período de 2012, em resultado recorde para o período.

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São Paulo - O principal índice da Bovespa encerrou quase estável esta sexta-feira, após uma sessão de volatilidade, causada pela briga entre comprados e vendidos antes do vencimento de opções sobre ações na segunda-feira.

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Depois de terem avançado mais cedo, contribuindo para que o Ibovespa subisse 1,25 por cento na máxima, as preferenciais das blue chips Vale e Petrobras fecharam no vermelho, ajudando a anular a influência positiva de OGX e papéis do setor financeiro.

"Segunda-feira temos o vencimento de opções sobre ações e hoje as posições estão sendo zeradas. Assim, está havendo uma briga de comprados e vendidos em Vale e Petrobras", afirmou o analista sênior do BB Investimentos Hamilton Alves.

O índice fechou estável a despeito do clima positivo que predominou pela manhã, motivado por dados robustos sobre o crescimento da China e pela alta das bolsas norte-americanas, em reação a fortes resultados corporativos como o do Google e do Morgan Stanley.

No front corporativo, a ação da Light teve a maior alta percentual do índice, depois de a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) confirmar o valor da base de remuneração a ser considerada na revisão tarifária em 6,7 bilhões de reais, em linha com a expectativa anunciada pela empresa em setembro.

Segundo uma analista do setor, apesar do número já ser esperado, a confirmação dá maior segurança a investidores quanto ao patamar atual do preço ação da companhia. Já papéis de construtoras, como MRV Engenharia e PDG Realty, e de siderúrgicas, como Gerdau , puxaram o índice para baixo.

Para Alves, do BB Investimentos, esses setores estavam sendo escolhidos para um ajuste por parte de gestores que adaptavam suas carteiras à forte alta recente da OGX, que subiu 104 por cento entre o fechamento de segunda e o de quarta-feira.

"Eu (gestor) não posso ficar fora do papel (OGX), porque, se ele dispara, aí a carteira descasa (do índice). Se entrei nesse rali... algum papel teve que ser vendido", disse.  A MRV recuou apesar de ter divulgado na véspera em prévia operacional alta de 35 por cento nas vendas contratadas do terceiro trimestre ante igual período de 2012, em resultado recorde para o período.

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