Ibovespa fecha em queda de 2,05% com aversão a risco
Desempenho poderia ser ainda pior, não fosse um pequeno alívio verificado no fim da tarde encampado pela Vale
Da Redação
Publicado em 17 de abril de 2013 às 18h41.
São Paulo - A aversão a risco que pautou os negócios ao redor do mundo encontrou nesta quarta-feira na BM&FBovespa um ambiente de volatilidade, no qual o exercício do Índice Bovespa (Ibovespa) futuro pressionou a Bolsa para baixo e carregou o indicador para o pior nível desde o fim de julho de 2012. O desempenho, no entanto, poderia ser ainda pior, não fosse um pequeno alívio verificado no fim da tarde encampado pela Vale. O Ibovespa terminou em baixa de 2,05%, aos 52.881,96 pontos. Na mínima, registrou 52.540 pontos (-2,69%), e, na máxima, 53.984 pontos (-0,01%). Em abril, acumula perda de 4,19% e, no ano, de 11,42%. O giro financeiro totalizou R$ 22,926 bilhões, engrossado pelo exercício. Os dados são preliminares.
Os indicadores fracos na zona do euro, balanços corporativos e os rumores de que a Alemanha seria rebaixada causaram a onda vendedora nas ações em todo o globo. No fim da tarde, o boato tornou-se real, quando a Eagle-Jones rebaixou o rating (nota) da maior economia da Europa de A+ para A, com perspectiva negativa. As bolsas europeias já estavam fechadas, mas a notícia não fez preço nas bolsas dos Estados Unidos, tampouco na do Brasil.
A Vale trabalhou o dia todo pressionada pelo exterior e também pelo exercício. No fim da tarde, a notícia do Banco do Povo da China (Pboc, na sigla em inglês) de que o país se tornará um grande importador e que as entradas podem totalizar US$ 3 trilhões em 2020 se a economia crescer modestamente ajudaram a aliviar as vendas em Vale.
A notícia amenizou o sinal negativo das ações da mineradora, no mesmo momento em que ocorreu um movimento técnico do exercício de Ibovespa futuro que também abrandou o sinal vermelho dos papéis. Vale não só zerou as perdas como fechou em alta nos ajustes finais. Vale ON, +0,37% e PNA, +0,65%. Petrobras ON caiu 3,13% e PN, 2,99%. Também no setor de petróleo, OGX desabou 10,71% após anunciar a produção em março, que veio pior do que esperava o mercado.
São Paulo - A aversão a risco que pautou os negócios ao redor do mundo encontrou nesta quarta-feira na BM&FBovespa um ambiente de volatilidade, no qual o exercício do Índice Bovespa (Ibovespa) futuro pressionou a Bolsa para baixo e carregou o indicador para o pior nível desde o fim de julho de 2012. O desempenho, no entanto, poderia ser ainda pior, não fosse um pequeno alívio verificado no fim da tarde encampado pela Vale. O Ibovespa terminou em baixa de 2,05%, aos 52.881,96 pontos. Na mínima, registrou 52.540 pontos (-2,69%), e, na máxima, 53.984 pontos (-0,01%). Em abril, acumula perda de 4,19% e, no ano, de 11,42%. O giro financeiro totalizou R$ 22,926 bilhões, engrossado pelo exercício. Os dados são preliminares.
Os indicadores fracos na zona do euro, balanços corporativos e os rumores de que a Alemanha seria rebaixada causaram a onda vendedora nas ações em todo o globo. No fim da tarde, o boato tornou-se real, quando a Eagle-Jones rebaixou o rating (nota) da maior economia da Europa de A+ para A, com perspectiva negativa. As bolsas europeias já estavam fechadas, mas a notícia não fez preço nas bolsas dos Estados Unidos, tampouco na do Brasil.
A Vale trabalhou o dia todo pressionada pelo exterior e também pelo exercício. No fim da tarde, a notícia do Banco do Povo da China (Pboc, na sigla em inglês) de que o país se tornará um grande importador e que as entradas podem totalizar US$ 3 trilhões em 2020 se a economia crescer modestamente ajudaram a aliviar as vendas em Vale.
A notícia amenizou o sinal negativo das ações da mineradora, no mesmo momento em que ocorreu um movimento técnico do exercício de Ibovespa futuro que também abrandou o sinal vermelho dos papéis. Vale não só zerou as perdas como fechou em alta nos ajustes finais. Vale ON, +0,37% e PNA, +0,65%. Petrobras ON caiu 3,13% e PN, 2,99%. Também no setor de petróleo, OGX desabou 10,71% após anunciar a produção em março, que veio pior do que esperava o mercado.