Ibovespa fecha em baixa por preocupações sobre Chipre
Índice caiu 0,76 %, a 54.822 pontos, segundo dados preliminares
Da Redação
Publicado em 25 de março de 2013 às 18h16.
São Paulo - O principal índice acionário da Bovespa teve sua quinta baixa seguida nesta segunda-feira, diante de temores de que o plano de resgate do Chipre, que impõe perdas para correntistas, sirva de modelo para outros países europeus em dificuldades.
O Ibovespa caiu 0,76 %, a 54.822 pontos, segundo dados preliminares. O giro financeiro foi de 5,4 bilhões de reais, abaixo da média diária do ano.
Para o Societe Generale, embora tenha sido alcançado um acordo para evitar um colapso financeiro do Chipre, o modo como o resgate foi desenhado não inspira confiança.
Para receber ajuda de 10 bilhões de euros, a pequena ilha do Mediterrâneo concordou com termos 'dolorosos' --incluindo o fechamento de seu segundo maior banco, impondo perdas significativas a correntistas.
Mais do que a situação de Chipre em si, os mercados temem que a saída encontrada para o país possa ser estendida também a outros países do bloco de moeda única.
Em Wall Street, o índice Dow Jones caiu 0,44 % e o referencial S&P 500 perdeu 0,33 %. Mais cedo, o principal índice europeu de ações fechou em baixa de 0,25 %.
Por aqui, a preferencial da mineradora Vale caiu 1,69 %, a 32,64 reais, principal pressão negativa para o Ibovespa. A ação ordinária da empresa de telefonia Oi liderou as perdas do índice, com queda de 6,27 %.
Apesar de elevarem para "neutra" a recomendação para a companhia, analistas do UBS cortaram o preço-alvo para os papéis, afirmando que continuam "céticos quanto a habilidade da Oi de ganhar participação de mercado e registrar crescimento de Ebitda." Em sentido oposto, LLX, empresa de logística do grupo de Eike Batista, foi destaque de alta do Ibovespa, subindo 5,2 %. OGX, petrolífera de Eike, subiu 0,88 %.
"A questão é mais o equacionamento financeiro dos projetos e a entrega do operacional que as empresas se prontificaram a entregar do que qualquer outra coisa", disse o analista Lucas Brendler, da Geração Futuro Corretora. "Isso deve continuar a impor volatilidade aos papéis do grupo."
Atualizada às 18h16.
São Paulo - O principal índice acionário da Bovespa teve sua quinta baixa seguida nesta segunda-feira, diante de temores de que o plano de resgate do Chipre, que impõe perdas para correntistas, sirva de modelo para outros países europeus em dificuldades.
O Ibovespa caiu 0,76 %, a 54.822 pontos, segundo dados preliminares. O giro financeiro foi de 5,4 bilhões de reais, abaixo da média diária do ano.
Para o Societe Generale, embora tenha sido alcançado um acordo para evitar um colapso financeiro do Chipre, o modo como o resgate foi desenhado não inspira confiança.
Para receber ajuda de 10 bilhões de euros, a pequena ilha do Mediterrâneo concordou com termos 'dolorosos' --incluindo o fechamento de seu segundo maior banco, impondo perdas significativas a correntistas.
Mais do que a situação de Chipre em si, os mercados temem que a saída encontrada para o país possa ser estendida também a outros países do bloco de moeda única.
Em Wall Street, o índice Dow Jones caiu 0,44 % e o referencial S&P 500 perdeu 0,33 %. Mais cedo, o principal índice europeu de ações fechou em baixa de 0,25 %.
Por aqui, a preferencial da mineradora Vale caiu 1,69 %, a 32,64 reais, principal pressão negativa para o Ibovespa. A ação ordinária da empresa de telefonia Oi liderou as perdas do índice, com queda de 6,27 %.
Apesar de elevarem para "neutra" a recomendação para a companhia, analistas do UBS cortaram o preço-alvo para os papéis, afirmando que continuam "céticos quanto a habilidade da Oi de ganhar participação de mercado e registrar crescimento de Ebitda." Em sentido oposto, LLX, empresa de logística do grupo de Eike Batista, foi destaque de alta do Ibovespa, subindo 5,2 %. OGX, petrolífera de Eike, subiu 0,88 %.
"A questão é mais o equacionamento financeiro dos projetos e a entrega do operacional que as empresas se prontificaram a entregar do que qualquer outra coisa", disse o analista Lucas Brendler, da Geração Futuro Corretora. "Isso deve continuar a impor volatilidade aos papéis do grupo."
Atualizada às 18h16.