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Ibovespa fecha em alta de 1,75%

Principal índice da Bovespa fechou aos 44.893 pontos nesta quarta-feira

Bovespa: trata-se do maior patamar desde 17 de dezembro de 2015 (REUTERS/Nacho Doce)
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Da Redação

Publicado em 2 de março de 2016 às 19h00.

São Paulo - O principal índice da Bovespa fechou em alta nesta quarta-feira, dando sequência à trajetória positiva na semana, com as ações ordinárias da Vale liderando os ganhos, com avanço de 11 por cento.

O Ibovespa subiu 1,75 por cento, a 44.893 pontos. Trata-se do maior patamar desde 17 de dezembro de 2015. Na máxima, o índice de referência do mercado acionário brasileiro encostou em 45 mil pontos.

O volume financeiro no pregão somou 7,8 bilhões de reais.

A cena política doméstica também esteve no radar, com sessão do Supremo Tribunal Federal (STF), na qual a maioria da corte aceitou denúncia contra o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), em processo vinculado à Lava Jato.

Destaques

Vale fechou com alta de 11,01 por cento nas ações ordinárias, a 14,22 reais, maior nível desde novembro de 2015. Com o avanço, os papéis ordinários passaram para o terreno positivo no ano, com ganho acumulado de 9 por cento.

As preferenciais de classe A subiram 8,12 por cento, mas ainda acumulam queda de 2,5 por cento no ano.

O movimento ocorreu na esteira de nova alta de preços do minério de ferro na China e do acordo da mineradora Samarco, joint venture da Vale e da anglo-australiana BHP, com o governo para reparação dos danos casados pelo rompimento de barragem em Minas Gerais.

"Considerando alguns dos receios iniciais do mercado, o acordo parece positivo para todas as partes interessadas, e elogiamos os esforços da Vale para chegar a um acordo com o governo - e não uma disputa judicial", escreveu o BTG Pactual a clientes.

Petrobras encerrou com as ações ordinárias em alta de 7 por cento e as preferenciais com ganho de 6,4 por cento, acompanhando o viés positivo na bolsa, apesar da volatilidade do petróleo.

No radar, notícias de que a companhia aprovou negociações com Pampa para venda de fatia da companhia na Argentina e processo de cessão de direitos e venda de campos terrestres.

CSN avançou 4,63 por cento, em nova sessão positiva para o setor siderúrgico, com GERDAU subindo 4,17 por cento e USIMINAS valorizando-se 3,3 por cento.

Itaú Unibanco e Bradesco subiram 2,33 e 2,19 por cento, respectivamente, beneficiados pelo tom positivo no pregão, respondendo por relevante contribuição positiva dado o peso expressivo que ambos detêm no Ibovespa.

Fibria e Suzano Papel e Celulose voltaram a se destacar na ponta negativa do Ibovespa, com quedas de 6,57 e 5,10 por cento, respectivamente, conforme o dólar caiu abaixo de 3,90 reais, para o menor patamar do ano.

Na véspera, dados mostrando queda nos preços de celulose na China também pressionaram os papéis.

GOL, que não está no Ibovespa, saltou 21,33 por cento, reagindo à medida provisória editada pelo governo que permite que estrangeiros detenham até 49 por cento das ações com direito a voto de companhias aéreas brasileiras, ante limite anterior de 20 por cento.

CVC, também de fora do Ibovespa, avançou 4,46 por cento, uma vez que a maior operadora de turismo do Brasil tende a se beneficiar de medida provisória publicada pelo governo, nesta quarta-feira, reduzindo de 25 para 6 por cento a alíquota do Imposto de Renda Retido na Fonte sobre a remessa de recursos ao exterior para os gastos pessoais em viagens de turismo, negócios, serviço e treinamento ou missões oficiais.

Matéria atualizada às 19h00

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São Paulo - O principal índice da Bovespa fechou em alta nesta quarta-feira, dando sequência à trajetória positiva na semana, com as ações ordinárias da Vale liderando os ganhos, com avanço de 11 por cento.

O Ibovespa subiu 1,75 por cento, a 44.893 pontos. Trata-se do maior patamar desde 17 de dezembro de 2015. Na máxima, o índice de referência do mercado acionário brasileiro encostou em 45 mil pontos.

O volume financeiro no pregão somou 7,8 bilhões de reais.

A cena política doméstica também esteve no radar, com sessão do Supremo Tribunal Federal (STF), na qual a maioria da corte aceitou denúncia contra o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), em processo vinculado à Lava Jato.

Destaques

Vale fechou com alta de 11,01 por cento nas ações ordinárias, a 14,22 reais, maior nível desde novembro de 2015. Com o avanço, os papéis ordinários passaram para o terreno positivo no ano, com ganho acumulado de 9 por cento.

As preferenciais de classe A subiram 8,12 por cento, mas ainda acumulam queda de 2,5 por cento no ano.

O movimento ocorreu na esteira de nova alta de preços do minério de ferro na China e do acordo da mineradora Samarco, joint venture da Vale e da anglo-australiana BHP, com o governo para reparação dos danos casados pelo rompimento de barragem em Minas Gerais.

"Considerando alguns dos receios iniciais do mercado, o acordo parece positivo para todas as partes interessadas, e elogiamos os esforços da Vale para chegar a um acordo com o governo - e não uma disputa judicial", escreveu o BTG Pactual a clientes.

Petrobras encerrou com as ações ordinárias em alta de 7 por cento e as preferenciais com ganho de 6,4 por cento, acompanhando o viés positivo na bolsa, apesar da volatilidade do petróleo.

No radar, notícias de que a companhia aprovou negociações com Pampa para venda de fatia da companhia na Argentina e processo de cessão de direitos e venda de campos terrestres.

CSN avançou 4,63 por cento, em nova sessão positiva para o setor siderúrgico, com GERDAU subindo 4,17 por cento e USIMINAS valorizando-se 3,3 por cento.

Itaú Unibanco e Bradesco subiram 2,33 e 2,19 por cento, respectivamente, beneficiados pelo tom positivo no pregão, respondendo por relevante contribuição positiva dado o peso expressivo que ambos detêm no Ibovespa.

Fibria e Suzano Papel e Celulose voltaram a se destacar na ponta negativa do Ibovespa, com quedas de 6,57 e 5,10 por cento, respectivamente, conforme o dólar caiu abaixo de 3,90 reais, para o menor patamar do ano.

Na véspera, dados mostrando queda nos preços de celulose na China também pressionaram os papéis.

GOL, que não está no Ibovespa, saltou 21,33 por cento, reagindo à medida provisória editada pelo governo que permite que estrangeiros detenham até 49 por cento das ações com direito a voto de companhias aéreas brasileiras, ante limite anterior de 20 por cento.

CVC, também de fora do Ibovespa, avançou 4,46 por cento, uma vez que a maior operadora de turismo do Brasil tende a se beneficiar de medida provisória publicada pelo governo, nesta quarta-feira, reduzindo de 25 para 6 por cento a alíquota do Imposto de Renda Retido na Fonte sobre a remessa de recursos ao exterior para os gastos pessoais em viagens de turismo, negócios, serviço e treinamento ou missões oficiais.

Matéria atualizada às 19h00

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