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Ibovespa cai acompanhando fraqueza no exterior

Bovespa passava ao território negativo nesta quinta-feira, com a queda de ações de empresas que divulgaram resultados abaixo do esperado

Fachada da Bovespa: às 11h27, o Ibovespa tinha variação negativa de 0,26 por cento, a 51.438 pontos. O giro financeiro do pregão era de 1,4 bilhão de reais (Bloomberg News/Paulo Fidman)
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Da Redação

Publicado em 24 de abril de 2014 às 11h45.

São Paulo - Depois de iniciar o pregão no azul, a Bovespa passava ao território negativo nesta quinta-feira, com a queda de ações de empresas que divulgaram resultados abaixo do esperado, como as da Natura, se juntando à fraqueza dos mercados externos por conta da situação na Ucrânia.

Às 11h27, o Ibovespa tinha variação negativa de 0,26 por cento, a 51.438 pontos. O giro financeiro do pregão era de 1,4 bilhão de reais.

Com queda de mais de 4 por cento, as ações da Natura lideravam as baixas do índice do dia. A fabricante de cosméticos divulgou queda de 6 por cento no lucro líquido trimestral, com o resultado financeiro negativo ofuscando o avanço das vendas no trimestre. Apesar do Ebitda ter avançado, o número ficou abaixo da previsão de analistas consultados pela Reuters.

Analistas do Bank of America Merill Lynch afirmaram que a empresa entregou vendas sólidas no Brasil e forte produtividade das consultoras, mas que o "crescimento estável da rede, a pressão nas margens brutas e o aumento das despesas foram problemáticos". As ações da Fibria também apareciam entre as maiores baixas, depois de a fabricante de celulose ver seu lucro recuar 20,8 por cento ante o primeiro trimestre de 2013 devido a despesas com recompra de títulos da dívida. O Ebitda ajustado da empresa, de 679 milhões de reais, ficou abaixo da projeção de analistas consultados pela Reuters de 688 milhões de reais.

Embora Usiminas, Bradesco e Klabin tenham divulgado números que agradaram o mercado, suas ações não bastavam para sustentar o Ibovespa no azul.

O papel da Usiminas chegou a subir 2,63 por cento pela manhã, já que a produtora de aços planos teve seu melhor resultado líquido desde o final de 2010, mas o movimento se inverteu depois de cerca de uma hora de pregão. A bolsa paulista passava a acompanhar a trajetória dos mercados externos, com as ações norte-americanas e europeias perdendo força. "Estamos vendo uma realização no mercado como um todo, a aversão ao risco continua imperando", disse o analista Fábio Gonçalves, da Banrisul Corretora.

Investidores permaneciam temerosos quanto à situação no leste europeu, depois de forças ucranianas matarem até cinco rebeldes pró-Moscou, enquanto a Rússia lançou exercícios perto da fronteira em resposta.

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Às 11h27, o Ibovespa tinha variação negativa de 0,26 por cento, a 51.438 pontos. O giro financeiro do pregão era de 1,4 bilhão de reais.

Com queda de mais de 4 por cento, as ações da Natura lideravam as baixas do índice do dia. A fabricante de cosméticos divulgou queda de 6 por cento no lucro líquido trimestral, com o resultado financeiro negativo ofuscando o avanço das vendas no trimestre. Apesar do Ebitda ter avançado, o número ficou abaixo da previsão de analistas consultados pela Reuters.

Analistas do Bank of America Merill Lynch afirmaram que a empresa entregou vendas sólidas no Brasil e forte produtividade das consultoras, mas que o "crescimento estável da rede, a pressão nas margens brutas e o aumento das despesas foram problemáticos". As ações da Fibria também apareciam entre as maiores baixas, depois de a fabricante de celulose ver seu lucro recuar 20,8 por cento ante o primeiro trimestre de 2013 devido a despesas com recompra de títulos da dívida. O Ebitda ajustado da empresa, de 679 milhões de reais, ficou abaixo da projeção de analistas consultados pela Reuters de 688 milhões de reais.

Embora Usiminas, Bradesco e Klabin tenham divulgado números que agradaram o mercado, suas ações não bastavam para sustentar o Ibovespa no azul.

O papel da Usiminas chegou a subir 2,63 por cento pela manhã, já que a produtora de aços planos teve seu melhor resultado líquido desde o final de 2010, mas o movimento se inverteu depois de cerca de uma hora de pregão. A bolsa paulista passava a acompanhar a trajetória dos mercados externos, com as ações norte-americanas e europeias perdendo força. "Estamos vendo uma realização no mercado como um todo, a aversão ao risco continua imperando", disse o analista Fábio Gonçalves, da Banrisul Corretora.

Investidores permaneciam temerosos quanto à situação no leste europeu, depois de forças ucranianas matarem até cinco rebeldes pró-Moscou, enquanto a Rússia lançou exercícios perto da fronteira em resposta.

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