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Ibovespa cai 1,09% e volta ao nível de julho de 2010

Dados ruins sobre a economia americana puxaram o gatilho e as preocupações sobre a inflação doméstica sustentaram as ordens de vendas

Pregão da Bovespa (Marcel Salim/EXAME.com)

Pregão da Bovespa (Marcel Salim/EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 4 de maio de 2011 às 18h07.

São Paulo - A Bolsa brasileira acompanhou hoje o sinal negativo do exterior e terminou sua terceira sessão seguida no vermelho, e no menor nível do ano. E em cada um desses dias perdeu um patamar, hoje o de 63 mil pontos, voltando ao nível de julho do ano passado. Dados ruins sobre a economia americana puxaram o gatilho e as preocupações sobre a inflação doméstica sustentaram as ordens de vendas.

O índice Bovespa recuou 1,09%, aos 63.615,50 pontos, menor nível desde 19 de julho de 2010 (63.297,04 pontos). Na mínima, o índice registrou 63.548 pontos (-1,20%) e, na máxima, os 64.807 pontos (+0,76%). No mês, o Ibovespa acumula perda de 3,81% e, no ano, de -8,21%. O giro financeiro totalizou R$ 6,758 bilhões. Os dados são preliminares.

Depois de uma abertura positiva, com um movimento de caça às pechinchas, o Ibovespa virou e acompanhou o sinal negativo de Nova York. Desagradaram os dados da ADP sobre criação de vagas no setor privado nos Estados Unidos (179 mil novos postos de trabalho em abril, ante expectativa de 200 mil) e o índice de atividade ISM serviços (52,8 em abril, ante previsões de 57).

As bolsas europeias também reagiram a esses números - e à queda dos preços das commodities e balanços desapontadores - e recuaram. Em Nova York, o Dow Jones terminou com variação negativa de 0,66%, aos 12.723,58 pontos, o S&P-500 caiu 0,69%, aos 1.347,32 pontos, e o Nasdaq recuou 0,47%, aos 2.828,23 pontos.

Na Bolsa brasileira, as ações da Petrobras operaram parte do dia em alta, o que ajudava a segurar o índice. Mas também sucumbiram à tarde, quando da piora do mercado, e fecharam em queda, de 0,53% na ON e de 0,51% na PN. Vale ON caiu 1,86% e Vale PNA cedeu 1,64%, em dia de baixa dos preços de metais nas bolsas de commodities e em meio aos temores de aperto monetário na China. Na Bolsa Mercantil de Nova York, o contrato futuro do petróleo para junho recuou 1,63%, a US$ 109,24 o barril.

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