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Ibovespa avança em meio a expectativas com guerra comercial

Às 11:50, o Ibovespa subia 0,11%, a 104.485,54 pontos

B3: Ibovespa operava com viés levemente positivo (Cris Faga/Getty Images)
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Reuters

Publicado em 13 de setembro de 2019 às 10h31.

Última atualização em 13 de setembro de 2019 às 12h06.

São Paulo - A bolsa paulista operava em leve alta nesta sexta-feira, com o Ibovespa tendo dificuldade em avançar conforme se aproxima de sua máxima histórica, registrada em julho, e investidores de olho nos próximos passos das negociações comerciais entre Estados Unidos e China.

Às 11:50, o Ibovespa subia 0,11%, a 104.485,54 pontos. O volume financeiro era de 4,5 bilhões de reais.

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse a repórteres na quinta-feira que consideraria um acordo comercial provisório com a China, apesar de preferir chegar a um acordo mais amplo. Do outro lado, a China excluirá alguns produtos agrícolas dos Estados Unidos de tarifas adicionais, informou a agência oficial de notícias da China, a Xinhua.

Analistas da corretora Rico Investimentos apontaram que apesar das boas notícias no cenário internacional é hora do investidor ser mais cauteloso, já que o Ibovespa avançou em 6 dos últimos 7 pregões.

No mercado interno, a atividade econômica do Brasil recuou em julho sobre junho, no pior resultado para o mês em três anos, depois de dois meses seguidos de alta, em mais uma evidência do caráter ainda errático da recuperação econômica deste ano.

Também está em pauta a reforma tributária, com o ministro da Economia, Paulo Guedes, querendo maior ênfase em mudanças na tributação sobre mais ricos, após o revés na proposta de criação de uma nova CPMF, que culminou com a demissão do chefe da Receita Federal, Marcos Cintra, publicou o jornal Folha de S.Paulo.

Em outra frente, uma pesquisa da Reuters mostrou que o Copomdeve cortar a taxa básica de juros em 50 pontos base na reunião de quarta-feira da próxima semana, para 5,50 por cento. Todos exceto um dos 30 economistas consultados esperam um segundo corte, parte um ciclo de flexibilização iniciado em julho.

Destaques

- MARFRIG ON avançava 3%, após anunciar que vai adicionar novo turno de trabalho em fábrica em SP, por conta do "aquecimento das exportações para o mercado chinês". No setor, JBS subia 1,65% e BRF recuava 0,3%.

- PETROBRAS ON e PETROBRAS PN caíam 0,1% e 0,2%, respectivamente, em linha com a queda nos preços do petróleo no exterior. A CVM autorizou a oferta pública de debêntures da petrolífera, dizendo que a companhia tomou providências para sanar irregularidades que motivaram a punição.

- VALE ON ganhava 0,9%. O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, decidiu na véspera pelo retorno das operações das minas e usina de Onça Puma, empreendimento de níquel da mineradora em Ourilândia do Norte (PA).

- LOCALIZA recuava 1,65%. O conselho de administração da empresa de aluguel e gestão de frotas de veículos aprovou emissão de 500 milhões de reais em notas promissórias para recomposição de caixa.

- SUZANO ON ganhava 2,5%, perto da ponta superior do índice, com papéis da empresa acumulando alta de 11,93% em setembro até a sessão da véspera. KLABIN UNIT subia 1,4%, também entre as maiores altas do dia.

- ITAÚ UNIBANCO PN avançava 2,6%, se destacando no setor bancário. BANCO DO BRASIL ON rondava estabilidade, BRADESCO PN recuava 0,1% e SANTANDER UNT apresentava oscilação positiva de 0,09%.

-ELETROBRAS PNB perdia 1,7%, entre as maiores quedas do índice, assim como CEMIG PN, que recuava 0,95%.

- GPA PN perdia 1,1%. A varejista informou na noite de quinta-feira que o conselho de administração da colombiana Almacenes Éxito e a assembleia geral de acionistas do grupo aprovaram a venda de sua participação indireta no GPA para o Casino , nos termos divulgados em 19 de agosto.

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