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Hypermarcas deve continuar volátil no curto prazo, afirma Deutsche

Confira também recomendações para o Ibovespa, Vale, bancos e Usiminas

Portfólio da Hypermarcas: mais cinco outras foram compradas pela empresa (Pedro Rubens/EXAME)
DR

Da Redação

Publicado em 20 de maio de 2011 às 20h09.

São Paulo – Aqui está o que se comenta no mercado nesta sexta-feira (20):

1 - Hypermarcas deve continuar volátil no curto prazo

Os analistas do Deutsche Bank, Jose Yordan e Rebeca Sanchez Sarmiento, refizeram a análise para as ações da Hypermarcas incorporando o que eles chamaram de um “novo normal” para as vendas de 2011. O preço-alvo foi revisado de 33 reais para 26 reais, mas a recomendação de compra dos papéis foi mantida. “As ações devem continuar voláteis no curto prazo”, dizem.

“Essencialmente, os resultados do primeiro trimestre revelaram que as vendas de 2010 ficaram acima da demanda real para os produtos da Hypermarcas”, afirmam. Segundo eles, a queda de 22% dos papéis desde a publicação do balanço precifica uma mudança estrutural na demanda do consumidor, parcialmente direcionada pelo medo de que alguns varejistas e atacadistas parem de negociar com a Hypermarcas por conta de termos comerciais mais agressivos, “o que achamos bastante improvável”, avaliam.

2 - Falta de ’clareza’ do governo segura Ibovespa, diz BlackRock

O Ibovespa pode continuar a ter um desempenho pior que as bolsas internacionais, enquanto o governo não for mais atuante contra inflação e apoiar reformas, disse Luiz Felipe Andrade, diretor da BlackRock Inc. no Brasil.

“Enquanto a gente não tiver uma clareza maior, os investidores não vão se alocar, principalmente o estrangeiro”, disse o executivo, em uma entrevista ontem em São Paulo.

3 - Pessimismo com ações da Vale está exagerado, avalia Daiwa Securities

O pessimismo do mercado com as ações da Vale está exagerado, avalia o analista da Daiwa Securities, Hidetoshi Nishiwaki. Segundo ele, a demanda por minério de ferro na China pode voltar a crescer no segundo semestre do ano e incentivar os resultados da mineradora em 2011.

“O nosso foco de curto prazo será na demanda chinesa por minério de ferro. Esperamos que o consumo torne-se forte mais uma vez no segundo semestre de 2011. Entretanto, se a recente tendência de baixa na demanda chinesa pela commodity se prolongar, isso irá provavelmente afetar os resultados da mineradora brasileira”, avalia Nishiwaki.

4 - Ação da Vale está com um desconto incomum, analisa Goldman Sachs

As ações da Vale estão com um desconto incomum em relação aos níveis de preços das concorrentes Rio Tinto e BHP, avisa o banco Goldman Sachs em relatório.

“O recente desempenho abaixo da média em relação aos pares e ao mercado, junto com uma performance acima do esperado do minério de ferro, estão criando uma oportunidade incomum de compra das ações da Vale”, explicam Marcelo Aguiar, Pedro Grimaldi e Diogo Miura.

5 - ’Não tenha pânico’ com qualidade de ativo bancário, diz Deutsche

A piora na qualidade dos ativos dos bancos brasileiros já está refletida na queda de preços das ações e o setor deve ter um desempenho melhor que o mercado quando as expectativas de inflação melhorarem, disse o Deutsche Bank AG.

O “desconto acentuado” das ações financeiras do Brasil em relação a papéis similares da América Latina é “injustificado”, escreveu Mario Pierry, analista do Deutsche Bank, em relatório enviado a clientes hoje. “Não tenha pânico com relação à qualidade dos ativos”, escreveu Pierry no relatório.

6 - Analista pede cautela com ações da Usiminas no curto prazo

A alta de preços de insumos de produção, sem o repasse aos clientes tem pressionado fortemente a geração operacional de caixa da Usiminas (USIM3 e USIM5), fator que pressiona os preços das ações da siderúrgica, alerta Pedro Galdi, analista-chefe da SLW Corretora.

“Em nossa visão, a margem Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) começará a mostrar uma recuperação no segundo trimestre deste ano, mas ainda muito aquém do que os investidores viam em anos anteriores”, projeta.

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São Paulo – Aqui está o que se comenta no mercado nesta sexta-feira (20):

1 - Hypermarcas deve continuar volátil no curto prazo

Os analistas do Deutsche Bank, Jose Yordan e Rebeca Sanchez Sarmiento, refizeram a análise para as ações da Hypermarcas incorporando o que eles chamaram de um “novo normal” para as vendas de 2011. O preço-alvo foi revisado de 33 reais para 26 reais, mas a recomendação de compra dos papéis foi mantida. “As ações devem continuar voláteis no curto prazo”, dizem.

“Essencialmente, os resultados do primeiro trimestre revelaram que as vendas de 2010 ficaram acima da demanda real para os produtos da Hypermarcas”, afirmam. Segundo eles, a queda de 22% dos papéis desde a publicação do balanço precifica uma mudança estrutural na demanda do consumidor, parcialmente direcionada pelo medo de que alguns varejistas e atacadistas parem de negociar com a Hypermarcas por conta de termos comerciais mais agressivos, “o que achamos bastante improvável”, avaliam.

2 - Falta de ’clareza’ do governo segura Ibovespa, diz BlackRock

O Ibovespa pode continuar a ter um desempenho pior que as bolsas internacionais, enquanto o governo não for mais atuante contra inflação e apoiar reformas, disse Luiz Felipe Andrade, diretor da BlackRock Inc. no Brasil.

“Enquanto a gente não tiver uma clareza maior, os investidores não vão se alocar, principalmente o estrangeiro”, disse o executivo, em uma entrevista ontem em São Paulo.

3 - Pessimismo com ações da Vale está exagerado, avalia Daiwa Securities

O pessimismo do mercado com as ações da Vale está exagerado, avalia o analista da Daiwa Securities, Hidetoshi Nishiwaki. Segundo ele, a demanda por minério de ferro na China pode voltar a crescer no segundo semestre do ano e incentivar os resultados da mineradora em 2011.

“O nosso foco de curto prazo será na demanda chinesa por minério de ferro. Esperamos que o consumo torne-se forte mais uma vez no segundo semestre de 2011. Entretanto, se a recente tendência de baixa na demanda chinesa pela commodity se prolongar, isso irá provavelmente afetar os resultados da mineradora brasileira”, avalia Nishiwaki.

4 - Ação da Vale está com um desconto incomum, analisa Goldman Sachs

As ações da Vale estão com um desconto incomum em relação aos níveis de preços das concorrentes Rio Tinto e BHP, avisa o banco Goldman Sachs em relatório.

“O recente desempenho abaixo da média em relação aos pares e ao mercado, junto com uma performance acima do esperado do minério de ferro, estão criando uma oportunidade incomum de compra das ações da Vale”, explicam Marcelo Aguiar, Pedro Grimaldi e Diogo Miura.

5 - ’Não tenha pânico’ com qualidade de ativo bancário, diz Deutsche

A piora na qualidade dos ativos dos bancos brasileiros já está refletida na queda de preços das ações e o setor deve ter um desempenho melhor que o mercado quando as expectativas de inflação melhorarem, disse o Deutsche Bank AG.

O “desconto acentuado” das ações financeiras do Brasil em relação a papéis similares da América Latina é “injustificado”, escreveu Mario Pierry, analista do Deutsche Bank, em relatório enviado a clientes hoje. “Não tenha pânico com relação à qualidade dos ativos”, escreveu Pierry no relatório.

6 - Analista pede cautela com ações da Usiminas no curto prazo

A alta de preços de insumos de produção, sem o repasse aos clientes tem pressionado fortemente a geração operacional de caixa da Usiminas (USIM3 e USIM5), fator que pressiona os preços das ações da siderúrgica, alerta Pedro Galdi, analista-chefe da SLW Corretora.

“Em nossa visão, a margem Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) começará a mostrar uma recuperação no segundo trimestre deste ano, mas ainda muito aquém do que os investidores viam em anos anteriores”, projeta.

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