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Hulu prepara IPO em batalha contra Netflix

Site de vídeos online vê aumento da concorrência e fará oferta pública para levantar até US$ 300 milhões

O Hulu foi criado com uma parceria entre NBC Universal, Walt Disney, News Corp. e o grupo Providence Equity Partners (Divulgação)
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Da Redação

Publicado em 8 de outubro de 2010 às 14h31.

Nova York - O popular serviço de vídeos online Hulu está preparado para levantar até 300 milhões de dólares por meio de uma oferta pública inicial de ações provavelmente organizada pelo Morgan Stanley, afirmam fontes próximas do assunto.

A Hulu está pronto para levantar entre 200 milhões e 300 milhões de dólares em uma oferta que avalia a empresa em cerca de 2 bilhões de dólares, e pode encaminhar a documentação para tanto à Securities and Exchange Commission dos Estados Unidos antes do final do ano, disse uma fonte.

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Aproveitar os mercados públicos é uma das diversas opções em estudo pela Hulu, que oferece programas como "Glee" e "Modern Family" pela Web e está se preparando para a batalha contra a Netflix, uma empresa rival que vem avançando rapidamente, e grandes e bem capitalizadas empresas de tecnologia como o Google e Amazon.com.

Outras opções incluiriam atrair novas companhias de mídia a fim de expandir a programação ou arrecadar mais dinheiro junto aos sócios atuais, disse outra fonte.

A decisão deve ser tomada até novembro, disse a fonte, acrescentando que a oferta pública está condicionada à renovação das licenças de veiculação online de programas, algumas das quais expiram em um ano.

O serviço de vídeos online, uma parceria entre NBC Universal, Walt Disney, News Corp. e o grupo de capital privado Providence Equity Partners, foi lançado três anos atrás como ambiciosa tentativa de explorar o crescimento explosivo no consumo de vídeos online.

O mercado mundial de vídeo online deve movimentar 16,1 bilhões de dólares em serviços pagos e bancados por publicidade, até 2012, de acordo com a ABI Research, que acompanha tendências de mídia.

O Hulu é hoje o segundo maior serviço de vídeo online dos EUA, depois do YouTube, controlado pelo Google.

Mas diante de novas ações do Google, que assinou contratos de conteúdo com a Time Warner para seu novo serviço Google TV, e da Amazon.com, que estuda lançar um serviço de vídeo por assinatura, a Hulu sentiu a necessidade de levantar mais capital para pagar por mais conteúdo.

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