HSBC rebaixa Braskem enquanto espera demanda global maior
Recomendação continua neutra, mas preço-alvo passou de R$ 17 para R$ 14,25
Da Redação
Publicado em 18 de maio de 2012 às 16h15.
São Paulo – O HSBC continua a ver a história de investimento nas ações da Braskem ( BRKM5 ), mas reduziu o preço-alvo da petroquímica por conta das incertezas com a crise econômica na zona do euro, mostra um relatório publicado nesta sexta-feira. A recomendação em neutra foi reiterada e a estimativa para os papéis caiu de 17 reais para 14,25 reais.
Segundo os analistas Geoff Haire, Sebastian Satz e Jesko Mayer-Wegelin, os maiores desafios para a Braskem, e também para as outras empresas do setor petroquímico em 2012 são o crescimento da demanda global e os spreads petroquímicos, que continuan em baixa para os produtores que usam nafta, que têm enfrentado altos custos e fraca demanda.
E a redução do uso da nafta é um fator que tende a beneficiar a empresa no futuro. A expectativa é de que em 2018 essa matéria-prima represente 54% dos custos, em comparação a 65% hoje.
“Nossa tese de investimento para a Braskem continua inalterada, apesar dos fatores desfavoráveis decorrentes da fraca demanda por produtos petroquímicos no curto prazo, que levaram a empresa a registrar dois trimestres consecutivos de maus resultados. Isso se deve ao fato de a vantagem trazida por sua posição de liderança no atrativo doméstico continuar intacta, e porque a empresa enfrenta poucos desafios da crescente ameaça competitiva das importações baratas, especialmente dos EUA”, ressaltam.
São Paulo – O HSBC continua a ver a história de investimento nas ações da Braskem ( BRKM5 ), mas reduziu o preço-alvo da petroquímica por conta das incertezas com a crise econômica na zona do euro, mostra um relatório publicado nesta sexta-feira. A recomendação em neutra foi reiterada e a estimativa para os papéis caiu de 17 reais para 14,25 reais.
Segundo os analistas Geoff Haire, Sebastian Satz e Jesko Mayer-Wegelin, os maiores desafios para a Braskem, e também para as outras empresas do setor petroquímico em 2012 são o crescimento da demanda global e os spreads petroquímicos, que continuan em baixa para os produtores que usam nafta, que têm enfrentado altos custos e fraca demanda.
E a redução do uso da nafta é um fator que tende a beneficiar a empresa no futuro. A expectativa é de que em 2018 essa matéria-prima represente 54% dos custos, em comparação a 65% hoje.
“Nossa tese de investimento para a Braskem continua inalterada, apesar dos fatores desfavoráveis decorrentes da fraca demanda por produtos petroquímicos no curto prazo, que levaram a empresa a registrar dois trimestres consecutivos de maus resultados. Isso se deve ao fato de a vantagem trazida por sua posição de liderança no atrativo doméstico continuar intacta, e porque a empresa enfrenta poucos desafios da crescente ameaça competitiva das importações baratas, especialmente dos EUA”, ressaltam.