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HSBC elogia Brasil Insurance em início de cobertura

Aquisição e integração de corretoras fortalece companhia e agrega valor ao papel, que ganhou recomendação de compra

IPO da Brasil Insurance: potencial de valorização de 30% em seu primeiro ano na BM&FBovespa, prevê HSBC (BM&FBovespa/EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 5 de janeiro de 2011 às 15h16.

São Paulo – O segmento de seguros é uma das apostas da HSBC para 2011: o aumento da renda média do brasileiro e os grandes projetos de infra-estrutura no calendário nacional são alguns dos sinais de crescimento, diz o banco. Na lista de empresas beneficiadas, a Brasil Insurance (BRIN3) desponta como opção atraente de investimento, recomenda o banco em relatório de início de cobertura do papel divulgado na terça-feira (4).

A ação ordinária ganhou avaliação overweight (alocação acima da média do mercado) e preço-alvo de 2.575 reais para dezembro deste ano, um potencial de valorização de 30%. “A Brasil Insurance oferece uma opção para apostar na crescente penetração de seguros no Brasil”, afirma o analista Paulo Ribeiro.

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Entre as vantagens estratégicas do papel, Ribeiro elogia o pioneirismo da companhia em adquirir e consolidar corretoras. “É uma inovação no mercado altamente fragmentado de corretoras no Brasil”. O projeto de aquisições deve continuar, apoiado nos recursos de seu recente IPO (oferta inicial de ações, na sigla em inglês), cujas ações estrearam na BM&FBovespa no dia 1º de novembro. “Com a maior participação de mercado, vem um crescente poder de colocação de preços e melhorias na eficiência, além de diversificação geográfica e de produtos”, projeta o analista.

A tranqüilidade na condução dos projetos de integração com outras corretoras também ganhou destaque. Os resultado direto é a maior confiança do mercado, gerando expansão dos múltiplos e a valorização do preço da ação, afirma o banco de investimentos. “Dentro de três anos, esperamos que o ritmo de compras desacelere, à medida que a empresa mudar  seu foco para o aumento na distribuição de caixa através de um alto índice de distribuição de dividendos, considerando as necessidades limitadas de capital”, expõe Ribeiro.

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