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HRT espera que gás existente e petróleo reavivem ações

Presidente-executivo da petrolífera se diz perplexo com a disposição dos investidores de se livrarem das ações da companhia


	Márcio Mello, presidente da HRT: "não faz sentido. Os investidores perderam a paciência e se esqueceram que petróleo não é um investimento de curto prazo", disse
 (Eduardo Monteiro/EXAME.com)

Márcio Mello, presidente da HRT: "não faz sentido. Os investidores perderam a paciência e se esqueceram que petróleo não é um investimento de curto prazo", disse (Eduardo Monteiro/EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 22 de abril de 2013 às 11h57.

Rio de Janeiro - O presidente-executivo da petrolífera brasileira HRT, Márcio Mello, está perplexo com a disposição dos investidores de se livrarem das ações da companhia, que caíram 90 por cento desde que atingiram uma máxima histórica em 2011.

As descobertas de gás natural existentes na Amazônia irão em breve oferecer receita estável, disse ele. A companhia também tem 500 milhões de dólares em caixa e o apoio de parceiros internacionais como a russa NK Rosneft AO e a portuguesa Galp Energia.

Além disso, as perfurações em mar na costa da Namíbia poderiam transformar a HRT na "mais importante companhia independente de petróleo do mundo", disse ele à Reuters.

"Não faz sentido. Os investidores perderam a paciência e se esqueceram que petróleo não é um investimento de curto prazo", disse ele em uma entrevista durante o horário do almoço em seu escritório com vista para a praia de Copacabana, no Rio de Janeiro. "Quem vendeu suas ações vai lamentar."

A HRT espera realizar uma grande descoberta de petróleo nos próximos meses em mar na costa da Namíbia. A companhia já perfurou 60 por cento, ou 2.800 metros de um poço que deverá ter 4.600 metros de profundidade no prospecto Wingat em 22 dias, disse ele. Wingat é o primeiro de quatro poços planejados pela empresa no país africano.

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