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Goldman ainda não vê sinais de bolha em bolsas

Os típicos sinais de risco sistêmico, como o aumento da alavancagem no setor privado e colapso da poupança, não estão presentes

Goldman: rali acontece em um cenário de concentração de mercado em empresas que crescem rapidamente, geram caixa e transformam seus setores, como as gigantes de tecnologia (Lucas Jackson/Reuters)

Karla Mamona

Publicado em 22 de março de 2021 às 10h28.

Embora os índices acionários nos maiores mercados estejam perto de máximas históricas, estrategistas do Goldman Sachs não veem sinais de uma bolha perigosa nas bolsas globais .

Os típicos sinais de risco sistêmico, como o aumento da alavancagem no setor privado e colapso da poupança, não estão presentes, disseram estrategistas liderados por Peter Oppenheimer em relatório para clientes na segunda-feira.

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Além disso, o rali acontece em um cenário de concentração de mercado em empresas que crescem rapidamente, geram caixa e transformam seus setores, como as gigantes de tecnologia, acrescentaram.

“Há sinais de complacência e otimismo elevado no mercado”, escreveram os estrategistas do Goldman no relatório de 46 páginas. “No entanto, os fatores fundamentais que guiam o mercado e o estágio inicial do ciclo econômico sugerem que estamos longe de uma bolha ou mercado baixista.”

As bolsas europeias subiram na semana passada para o nível mais alto em um ano, apesar dos prolongados lockdowns e atrasos das campanhas de vacinação no continente, o que poderia adiar a recuperação após a recessão mais forte já registrada. Nos Estados Unidos, o índice S&P 500 avançou para outro recorde na semana passada.

Ainda assim, nem tudo é um mar de rosas. Analistas veem “bolsões de exuberância”, enquanto “altos ‘valuations‘ implicam retornos de longo prazo mais baixos”.

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