Fundos imobiliários giram R$ 230,3 mi de janeiro a abril
Se esse ritmo for mantido, a expectativa é de que o segmento atinja um volume próximo de R$ 700 milhões neste ano
Da Redação
Publicado em 18 de maio de 2011 às 19h59.
São Paulo - Os fundos de investimento imobiliário movimentaram R$ 230,375 milhões de janeiro a abril deste ano nos mercados de bolsa e balcão, registrando 16.274 negócios, segundo dados divulgados nesta quarta-feira pela BM&FBovespa. Se esse ritmo for mantido, a expectativa é de que o segmento atinja um volume próximo de R$ 700 milhões neste ano. Em 2010, esse mercado movimentou R$ 379 milhões, em 24.983 negócios. A forte expansão, segundo o diretor de Desenvolvimento e Relações Institucionais da Bolsa, Emílio Otranto Neto, tem como base a pessoa física e a diversificação da carteira dos investidores institucionais.
Atualmente, são 113 os fundos imobiliários registrados na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), com um patrimônio líquido total de aproximadamente R$ 10 bilhões. Do total, 51 fundos têm registro na Bolsa.
Inspirada pelo expressivo crescimento na demanda por esse tipo de investimento entre pessoas físicas, a Bolsa estuda a criação de um índice para acompanhar a rentabilidade dos fundos. "Ainda não temos data prevista para o seu lançamento. Faremos uma reunião específica para tratar do assunto", afirmou o diretor.
De acordo com ele, o potencial do mercado brasileiro para crescer ainda é considerável. "No momento temos 4% do PIB investido no segmento imobiliário. Estatísticas da Caixa Econômica Federal estimam que em 2015 essa relação chegará a 10%", lembra ao citar outros mercados, como o Chile e México, onde essa participação chega a 20%, 30%. "Isso nos dá uma dimensão do quanto ainda podemos evoluir".
Para o diretor-geral da Brazilian Finance & Real Estate (BFRE), Fábio Nogueira, o mercado brasileiro de fundos imobiliários amadureceu muito desde o lançamento do primeiro fundo imobiliário de varejo, o do Pátio Higienópolis, em 1999. "Estamos em uma nova etapa desse mercado. Hoje já tem quem programe a aposentadoria através do investimento em fundos com lastro em imóveis. A criação do nosso primeiro fundo de fundos, do qual concluímos a terceira emissão recentemente, é um sinal dessa evolução", acrescenta.
São Paulo - Os fundos de investimento imobiliário movimentaram R$ 230,375 milhões de janeiro a abril deste ano nos mercados de bolsa e balcão, registrando 16.274 negócios, segundo dados divulgados nesta quarta-feira pela BM&FBovespa. Se esse ritmo for mantido, a expectativa é de que o segmento atinja um volume próximo de R$ 700 milhões neste ano. Em 2010, esse mercado movimentou R$ 379 milhões, em 24.983 negócios. A forte expansão, segundo o diretor de Desenvolvimento e Relações Institucionais da Bolsa, Emílio Otranto Neto, tem como base a pessoa física e a diversificação da carteira dos investidores institucionais.
Atualmente, são 113 os fundos imobiliários registrados na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), com um patrimônio líquido total de aproximadamente R$ 10 bilhões. Do total, 51 fundos têm registro na Bolsa.
Inspirada pelo expressivo crescimento na demanda por esse tipo de investimento entre pessoas físicas, a Bolsa estuda a criação de um índice para acompanhar a rentabilidade dos fundos. "Ainda não temos data prevista para o seu lançamento. Faremos uma reunião específica para tratar do assunto", afirmou o diretor.
De acordo com ele, o potencial do mercado brasileiro para crescer ainda é considerável. "No momento temos 4% do PIB investido no segmento imobiliário. Estatísticas da Caixa Econômica Federal estimam que em 2015 essa relação chegará a 10%", lembra ao citar outros mercados, como o Chile e México, onde essa participação chega a 20%, 30%. "Isso nos dá uma dimensão do quanto ainda podemos evoluir".
Para o diretor-geral da Brazilian Finance & Real Estate (BFRE), Fábio Nogueira, o mercado brasileiro de fundos imobiliários amadureceu muito desde o lançamento do primeiro fundo imobiliário de varejo, o do Pátio Higienópolis, em 1999. "Estamos em uma nova etapa desse mercado. Hoje já tem quem programe a aposentadoria através do investimento em fundos com lastro em imóveis. A criação do nosso primeiro fundo de fundos, do qual concluímos a terceira emissão recentemente, é um sinal dessa evolução", acrescenta.