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Fundos de ações emergentes têm maior nível em 43 semanas

Emissão de US$ 7 bilhões da Petrobras ajudou a impulsionar a alta

Os fundos de ações de países emergentes registraram uma entrada líquida de capital de US$ 3,52 bilhões (Stock.xchng)
DR

Da Redação

Publicado em 3 de fevereiro de 2012 às 14h52.

Nova York - Os investidores correram para os fundos de bônus e ações destinados a países emergentes nos últimos dias, com a projeção de juros baixos por um longo período nas economias desenvolvidas gerando uma busca por retornos maiores.

Os fundos destinados a ações de países emergentes registraram um entrada líquida de capital de US$ 3,52 bilhões na semana até 1º de fevereiro, segundo dados da EPFR Global. É o maior nível em 43 semanas. Os fundos voltados para o Leste da Europa, Oriente Médio e África tiveram um fluxo positivo de US$ 217 milhões, o maior em 40 semanas.

Já os fundos destinados a bônus de países emergentes tiveram entrada líquida de US$ 1,55 bilhão na semana. Desse total, US$ 295 milhões foram para fundos de bônus em moeda local. Os fundos de bônus em moeda forte tiveram saldo positivo de US$ 865 milhões.

Os fundos de bônus foram beneficiados por uma série de emissões. Uma delas é a da Petrobras , que vendeu US$ 7 bilhões numa emissão com quatro tranches. É a maior emissão corporativa de um mercado emergente em dólar na história. Segundo traders, a oferta atraiu demanda de US$ 27 bilhões.

Federal Reserve

Os fluxos para os fundos emergentes atingiram esses níveis elevados após o Federal Reserve afirmar no mês passado que a taxa de juros nos EUA deve permanecer em níveis excepcionalmente baixos pelo menos até o fim de 2014. Além disso, em dezembro, o Banco Central Europeu (BCE) realizou uma enorme operação para fornecer liquidez aos bancos da zona do euro.

Com o sistema financeiro global inundado com liquidez, e mais otimista em relação a uma solução para a crise na Europa, os investidores estão ansiosos por colocar o dinheiro para trabalhar em ativos de alto retorno.

Do outro lado, os fundos de money-market, considerados um investimento ultrasseguro, tiveram uma saída líquida de US$ 30,9 bilhões na semana passada, em um nível global. É a terceira semana seguida de fluxo negativo e o maior resgate semanal desde o começo de agosto do ano passado. As informações são da Dow Jones.

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Nova York - Os investidores correram para os fundos de bônus e ações destinados a países emergentes nos últimos dias, com a projeção de juros baixos por um longo período nas economias desenvolvidas gerando uma busca por retornos maiores.

Os fundos destinados a ações de países emergentes registraram um entrada líquida de capital de US$ 3,52 bilhões na semana até 1º de fevereiro, segundo dados da EPFR Global. É o maior nível em 43 semanas. Os fundos voltados para o Leste da Europa, Oriente Médio e África tiveram um fluxo positivo de US$ 217 milhões, o maior em 40 semanas.

Já os fundos destinados a bônus de países emergentes tiveram entrada líquida de US$ 1,55 bilhão na semana. Desse total, US$ 295 milhões foram para fundos de bônus em moeda local. Os fundos de bônus em moeda forte tiveram saldo positivo de US$ 865 milhões.

Os fundos de bônus foram beneficiados por uma série de emissões. Uma delas é a da Petrobras , que vendeu US$ 7 bilhões numa emissão com quatro tranches. É a maior emissão corporativa de um mercado emergente em dólar na história. Segundo traders, a oferta atraiu demanda de US$ 27 bilhões.

Federal Reserve

Os fluxos para os fundos emergentes atingiram esses níveis elevados após o Federal Reserve afirmar no mês passado que a taxa de juros nos EUA deve permanecer em níveis excepcionalmente baixos pelo menos até o fim de 2014. Além disso, em dezembro, o Banco Central Europeu (BCE) realizou uma enorme operação para fornecer liquidez aos bancos da zona do euro.

Com o sistema financeiro global inundado com liquidez, e mais otimista em relação a uma solução para a crise na Europa, os investidores estão ansiosos por colocar o dinheiro para trabalhar em ativos de alto retorno.

Do outro lado, os fundos de money-market, considerados um investimento ultrasseguro, tiveram uma saída líquida de US$ 30,9 bilhões na semana passada, em um nível global. É a terceira semana seguida de fluxo negativo e o maior resgate semanal desde o começo de agosto do ano passado. As informações são da Dow Jones.

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