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Fundo Skagen vota contra adesão da Eletrobras à MP 579

Para justificar o voto, o fundo afirma que não é possível aderir ao pacote do governo, por falta de informação que fundamente qualquer decisão

Eletrobras: a Fundação Real Grandeza, fundo de pensão dos funcionários de Furnas, também votou contra a adesão à medida provisória (Wikimedia Commons)
DR

Da Redação

Publicado em 3 de dezembro de 2012 às 13h56.

Brasília - O fundo norueguês Skagen, maior acionista estrangeiro da Eletrobras , votou contra a adesão da estatal à Medida Provisória 579 na renovação de concessões com prazo de vencimento de 2015 a 2017, durante a assembleia geral extraordinária (AGE), que acontece na sede da empresa em Brasília.

Para justificar o voto, o fundo afirma que não é possível aderir ao pacote do governo, por falta de informação que fundamente qualquer decisão.

"Vários atos foram praticados após a MP 579, com emendas e remendos, gerando mais insegurança. Não podemos votar, sem entender qual o fundamento das decisões", afirmou o representante do fundo, durante a apresentação do seu voto.

A Fundação Real Grandeza, fundo de pensão dos funcionários de Furnas, também votou contra a adesão à medida provisória. O argumento do Real Grandeza foi o de que, ao acatar a proposta do governo, a Eletrobras irá renunciar a receitas, o que deverá gerar prejuízo à empresa.

Até o momento, votaram a favor da adesão à MP 579 a União, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e alguns fundos detentores de recibos de ações negociadas na Bolsa de Nova York (ADR, na sigla em inglês).

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"Vários atos foram praticados após a MP 579, com emendas e remendos, gerando mais insegurança. Não podemos votar, sem entender qual o fundamento das decisões", afirmou o representante do fundo, durante a apresentação do seu voto.

A Fundação Real Grandeza, fundo de pensão dos funcionários de Furnas, também votou contra a adesão à medida provisória. O argumento do Real Grandeza foi o de que, ao acatar a proposta do governo, a Eletrobras irá renunciar a receitas, o que deverá gerar prejuízo à empresa.

Até o momento, votaram a favor da adesão à MP 579 a União, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e alguns fundos detentores de recibos de ações negociadas na Bolsa de Nova York (ADR, na sigla em inglês).

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