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Frustração com IPO do Facebook trava lançamentos

Fiasco da rede social na bolsa levanta questionamentos a respeito de como ficará a imagem da Nasdaq e quais serão os planos de outras startups do Vale do Silício

Motivo do fiasco do IPO da rede social ainda é um mistério que precisa ser desvendado (Emmanuel Dunand/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 23 de março de 2013 às 10h12.

Nova York - Maior oferta inicial de ações de uma empresa de tecnologia de todos os tempos, o IPO do Facebook acabou sendo um pesadelo para a gigantesca rede social, para os bancos envolvidos no processo, para a Nasdaq (bolsa de valores eletrônica), para investidores e para outras companhias do Vale do Silício que ainda pretendiam abrir o capital neste ano.

Ninguém esperava que a Nasdaq conduzisse tão mal o IPO. Tampouco que bancos como o Morgan Stanley fossem acusados de disseminar informações privilegiadas. Nem que as ações despencassem em sua primeira semana de negociações. Agora, enquanto a poeira abaixa, quatro perguntas têm sido levantadas tanto em Nova York como na Califórnia.

Primeiro, como ficará a imagem da Nasdaq para futuros lançamentos de ações. A Bolsa de Valores de Nova York já começou a se aproveitar do fracasso do rival no episódio do Facebook para tentar convencer outras empresas de tecnologia a abrirem seu capital nessa tradicional instituição de Wall Street. E a segunda pergunta é justamente quantas destas startups estão dispostas a fazer IPO neste momento, depois de até o celebrado Facebook ter fracassado.

A Corsair, fabricante de componentes para videogames, foi a primeira a suspender o lançamento de ações no mercado. Alguns analistas, como Paul Sloan, da Cnet, acreditam que outras seguirão o mesmo rumo. Já Marc Ferran, articulista da PC World, afirma que "não podemos descartar novos IPOs quando o cenário econômico melhorar", acrescentando que o Facebook é um caso a parte. Nos últimos 12 meses, 173 empresas abriram capital nos EUA, sendo 37 delas da área de tecnologia.

A terceira pergunta é sobre o motivo de o IPO do Facebook ter sido um fiasco. Ao longo das semanas que antecederam a abertura de capital, houve euforia de um lado e ceticismo de outro. Ainda assim, quase ninguém previu que as ações fossem se desvalorizar tanto em seus primeiros pregões, especialmente depois de o preço de referência ter sido colocado em seu ponto máximo de US$ 38 em 17 de maio (mais de US$ 100 bilhões de valor de mercado) - uma semana depois, os papéis eram negociados a US$ 31,92. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Ninguém esperava que a Nasdaq conduzisse tão mal o IPO. Tampouco que bancos como o Morgan Stanley fossem acusados de disseminar informações privilegiadas. Nem que as ações despencassem em sua primeira semana de negociações. Agora, enquanto a poeira abaixa, quatro perguntas têm sido levantadas tanto em Nova York como na Califórnia.

Primeiro, como ficará a imagem da Nasdaq para futuros lançamentos de ações. A Bolsa de Valores de Nova York já começou a se aproveitar do fracasso do rival no episódio do Facebook para tentar convencer outras empresas de tecnologia a abrirem seu capital nessa tradicional instituição de Wall Street. E a segunda pergunta é justamente quantas destas startups estão dispostas a fazer IPO neste momento, depois de até o celebrado Facebook ter fracassado.

A Corsair, fabricante de componentes para videogames, foi a primeira a suspender o lançamento de ações no mercado. Alguns analistas, como Paul Sloan, da Cnet, acreditam que outras seguirão o mesmo rumo. Já Marc Ferran, articulista da PC World, afirma que "não podemos descartar novos IPOs quando o cenário econômico melhorar", acrescentando que o Facebook é um caso a parte. Nos últimos 12 meses, 173 empresas abriram capital nos EUA, sendo 37 delas da área de tecnologia.

A terceira pergunta é sobre o motivo de o IPO do Facebook ter sido um fiasco. Ao longo das semanas que antecederam a abertura de capital, houve euforia de um lado e ceticismo de outro. Ainda assim, quase ninguém previu que as ações fossem se desvalorizar tanto em seus primeiros pregões, especialmente depois de o preço de referência ter sido colocado em seu ponto máximo de US$ 38 em 17 de maio (mais de US$ 100 bilhões de valor de mercado) - uma semana depois, os papéis eram negociados a US$ 31,92. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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