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Feffer controla dívida e conduz título da Suzano a recorde

O rendimento dos títulos da Suzano denominados em dólar com vencimento em 2021 caiu 2,25 pontos percentuais para o recorde de 5,19 por cento

Viveiro da Suzano: a empresa fez US$ 884 milhões em aquisições desde 2010 e embarcou em um plano para dobrar a produção de celulose, elevando sua dívida em 56% (Lia Lubambo/EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 7 de janeiro de 2013 às 09h09.

São Paulo - A Suzano Papel e Celulose SA, produtora de celulose controlada pela bilionária família Feffer, está reconquistando a confiança dos investidores ao recomprar suas dívidas mais caras e vender ativos para reduzir a alavancagem.

O rendimento dos títulos da Suzano denominados em dólar com vencimento em 2021 caiu 2,25 pontos percentuais para o recorde de 5,19 por cento desde a máxima atingida no ano passado, quando a dívida total alcançou o ponto mais alto em relação ao Ebitda em nove anos.

O rendimento extra que os investidores exigem para deter os títulos da Suzano ao invés de títulos semelhantes de sua concorrente Fibria Celulose SA está na mínima em três meses.

A Suzano fez US$ 884 milhões em aquisições desde 2010 e embarcou em um plano para dobrar a produção de celulose, elevando sua dívida em 56 por cento, mesmo com a queda de 16 por cento no preço do produto desde julho de 2010.

A companhia, produtora de celulose mais endividada da América Latina, levantou R$ 1,46 bilhão com uma oferta de ações em junho e está vendendo sua fatia em uma usina hidrelétrica, enquanto avalia a recompra de R$ 590 milhões em debêntures com correção monetária pelo IGP-M mais juro de 8 por cento.

“Venda de ativos, refinanciamento de dívida a um custo menor -- eles estão fazendo a lição de casa,”, disse Marco Aurélio de Sá, chefe de operações na corretora do Crédit Agricole SA em Miami, em entrevista por telefone. “O apetite por high yields vai aumentar e a Suzano deve se beneficiar disso.”

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O rendimento extra que os investidores exigem para deter os títulos da Suzano ao invés de títulos semelhantes de sua concorrente Fibria Celulose SA está na mínima em três meses.

A Suzano fez US$ 884 milhões em aquisições desde 2010 e embarcou em um plano para dobrar a produção de celulose, elevando sua dívida em 56 por cento, mesmo com a queda de 16 por cento no preço do produto desde julho de 2010.

A companhia, produtora de celulose mais endividada da América Latina, levantou R$ 1,46 bilhão com uma oferta de ações em junho e está vendendo sua fatia em uma usina hidrelétrica, enquanto avalia a recompra de R$ 590 milhões em debêntures com correção monetária pelo IGP-M mais juro de 8 por cento.

“Venda de ativos, refinanciamento de dívida a um custo menor -- eles estão fazendo a lição de casa,”, disse Marco Aurélio de Sá, chefe de operações na corretora do Crédit Agricole SA em Miami, em entrevista por telefone. “O apetite por high yields vai aumentar e a Suzano deve se beneficiar disso.”

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