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Fed mantém o juro e anuncia a compra de até US$ 400 bi em títulos

Compras visam reduzir o juro de longo prazo da economia; decisão não foi unânime

Ben Bernanke tirou do paletó a esperada operação "Twist" utilizada em 1961 (Chip Somodevilla/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 21 de setembro de 2011 às 16h04.

São Paulo - O Banco Central americano (Federal Reserve) manteve, como esperado, o juro básico da economia em um nível entre 0 e 0,25% ao ano, o menor da história do país. O Fed também anunciou após os dois dias de reunião a compra de até 400 bilhões de dólares em Treasuries de 6 a 30 anos e a venda do mesmo montante em títulos de curto prazo, com vencimentos em 3 anos ou menos. As operações serão realizadas até o final de junho de 2012.

O anúncio era amplamente esperado pelo mercado e é conhecido como "Operation Twist", ferramenta utilizada nos anos 1960 e que lembra o nome da dança famosa à época. Apesar de não significar mais dinheiro na economia, a manobra é desenhada para baixar os juros de longo prazo, o que ajuda a reduzir também os cobrados em toda a economia, o que pode dar um estímulo adicional para os consumidores e empresas.

“O programa deverá colocar uma pressão para baixo nos juros de longo prazo e ajudar a ampliar as condições financeiras mais acomodativas”, mostra o comunicado do Comitê de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês). O tamanho e a composição do programa poderão ser revistos caso necessário.

"O comitê discutiu uma gama de ferramentas disponíveis para promover uma recuperação econômica mais forte no contexte da estabilidade de preços. Ele irá continuar a avaliar  a perspectiva econômica sob a luz das novas informações e está preparado para implementá-las de maneira apropriada", continua o texto. Além disso, para aprimorar as condições nos mercados hipotecários, o comitê decidiu agora reinvestir o principal dos pagamentos recebidos do seu portfólio em novos ativos atrelados à hipotecas.

Decisão

O Fed não foi unânime. Ben Bernanke, o chairman do Fed, William C. Dudley, Elizabeth A. Duke, Charles L. Evans, Sarah Bloom Raskin, Daniel K. Tarullo e Janet L. Yellen foram a favor da decisão. Em contrapartida,  Richard W. Fishe, Narayana Kocherlakota e Charles I. Plosser não concordaram com a criação de novas medidas de afrouxamento monetário neste momento.

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São Paulo - O Banco Central americano (Federal Reserve) manteve, como esperado, o juro básico da economia em um nível entre 0 e 0,25% ao ano, o menor da história do país. O Fed também anunciou após os dois dias de reunião a compra de até 400 bilhões de dólares em Treasuries de 6 a 30 anos e a venda do mesmo montante em títulos de curto prazo, com vencimentos em 3 anos ou menos. As operações serão realizadas até o final de junho de 2012.

O anúncio era amplamente esperado pelo mercado e é conhecido como "Operation Twist", ferramenta utilizada nos anos 1960 e que lembra o nome da dança famosa à época. Apesar de não significar mais dinheiro na economia, a manobra é desenhada para baixar os juros de longo prazo, o que ajuda a reduzir também os cobrados em toda a economia, o que pode dar um estímulo adicional para os consumidores e empresas.

“O programa deverá colocar uma pressão para baixo nos juros de longo prazo e ajudar a ampliar as condições financeiras mais acomodativas”, mostra o comunicado do Comitê de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês). O tamanho e a composição do programa poderão ser revistos caso necessário.

"O comitê discutiu uma gama de ferramentas disponíveis para promover uma recuperação econômica mais forte no contexte da estabilidade de preços. Ele irá continuar a avaliar  a perspectiva econômica sob a luz das novas informações e está preparado para implementá-las de maneira apropriada", continua o texto. Além disso, para aprimorar as condições nos mercados hipotecários, o comitê decidiu agora reinvestir o principal dos pagamentos recebidos do seu portfólio em novos ativos atrelados à hipotecas.

Decisão

O Fed não foi unânime. Ben Bernanke, o chairman do Fed, William C. Dudley, Elizabeth A. Duke, Charles L. Evans, Sarah Bloom Raskin, Daniel K. Tarullo e Janet L. Yellen foram a favor da decisão. Em contrapartida,  Richard W. Fishe, Narayana Kocherlakota e Charles I. Plosser não concordaram com a criação de novas medidas de afrouxamento monetário neste momento.

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