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“Falta um projeto claro para o Brasil”, diz CEO da Natura

Rebaixamento de perspectiva do Brasil pela S&P é sinal de que investidores perderam o otimismo, disse Alessandro Carlucci em evento de EXAME

Carlucci, presidente da Natura: otimismo dos investidores internacionais com o Brasil em xeque (Daniela Toviansky)
DR

Da Redação

Publicado em 7 de junho de 2013 às 13h17.

São Paulo – O rebaixamento da perspectiva de rating do Brasil pela Standard & Poor’s é sinal de que “falta uma visão de futuro” para o país, segundo Alessandro Carlucci, presidente da Natura . O executivo participou, nesta quinta-feira, da apresentação do Ranking de Reputação Empresarial Merco/Ibope/EXAME.

“Os investidores não têm mais clareza sobre a estratégia do país”, afirmou. Segundo Carlucci, o Brasil precisa decidir, agora, se quer ser apenas “um grande mercado” ou “uma grande nação”.

A diferença não seria um mero jogo de palavras. Ser apenas um grande mercado, segundo Carlucci, é ter um mercado consumidor numeroso e diversificado. Já ser uma grande nação significa ser “um lugar onde se gera valor, inovação e produtividade.”

Apenas um mercado

“Hoje, somos apenas um grande mercado”, afirmou Carlucci. E, com as perspectivas de baixo crescimento da economia, o executivo observa que “corremos o risco de não ser mais nem isso.”

Para chegar a um estágio melhor, o Brasil deveria se debruçar sobre problemas já bem conhecidos, como os gargalos de infraesturura e a segurança, segundo o executivo.

Ao rebaixar a perspectiva de rating do Brasil, a S&P citou o fraco crescimento econômico e a política fiscal expansionista do governo. Com isso, a perspectiva da nota soberana do país, em moeda estrangeiro, passou de "estável" para "negativa". Na prática, isso significa que, se a agência de classificação de risco decidir rever a nota, a tendência será de baixa, e não de alta.

O executivo participou da apresentação do Ranking de Reputação Empresarial Merco/Ibope/EXAME, na noite desta quinta-feira, em São Paulo. No estudo, a Natura é apontada como a líder em reputação entre as companhias brasileiras.

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São Paulo – O rebaixamento da perspectiva de rating do Brasil pela Standard & Poor’s é sinal de que “falta uma visão de futuro” para o país, segundo Alessandro Carlucci, presidente da Natura . O executivo participou, nesta quinta-feira, da apresentação do Ranking de Reputação Empresarial Merco/Ibope/EXAME.

“Os investidores não têm mais clareza sobre a estratégia do país”, afirmou. Segundo Carlucci, o Brasil precisa decidir, agora, se quer ser apenas “um grande mercado” ou “uma grande nação”.

A diferença não seria um mero jogo de palavras. Ser apenas um grande mercado, segundo Carlucci, é ter um mercado consumidor numeroso e diversificado. Já ser uma grande nação significa ser “um lugar onde se gera valor, inovação e produtividade.”

Apenas um mercado

“Hoje, somos apenas um grande mercado”, afirmou Carlucci. E, com as perspectivas de baixo crescimento da economia, o executivo observa que “corremos o risco de não ser mais nem isso.”

Para chegar a um estágio melhor, o Brasil deveria se debruçar sobre problemas já bem conhecidos, como os gargalos de infraesturura e a segurança, segundo o executivo.

Ao rebaixar a perspectiva de rating do Brasil, a S&P citou o fraco crescimento econômico e a política fiscal expansionista do governo. Com isso, a perspectiva da nota soberana do país, em moeda estrangeiro, passou de "estável" para "negativa". Na prática, isso significa que, se a agência de classificação de risco decidir rever a nota, a tendência será de baixa, e não de alta.

O executivo participou da apresentação do Ranking de Reputação Empresarial Merco/Ibope/EXAME, na noite desta quinta-feira, em São Paulo. No estudo, a Natura é apontada como a líder em reputação entre as companhias brasileiras.

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