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Exterior favorece continuidade de ganhos na Bovespa

O impulso para os negócios locais vem dos mercados internacionais, que exibem ganhos acelerados, a despeito das incertezas políticas na Itália e nos Estados Unidos

Bovespa: às 10h05, o Ibovespa subia 0,39%, aos 56.917,72 pontos, na máxima (Luiz Prado/Divulgação/BM&FBOVESPA)
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Da Redação

Publicado em 25 de fevereiro de 2013 às 10h54.

São Paulo - A semana começa com a Bovespa mostrando disposição em recuperar um pouco mais de terreno, depois de interromper na última sexta-feira (22) uma sequência de sete pregões seguidos em baixa.

O impulso para os negócios locais vem dos mercados internacionais, que exibem ganhos acelerados, a despeito das incertezas políticas na Itália e nos Estados Unidos.

Porém, a negativa da OGX quanto à venda de participação a um investidor estrangeiro pode pressionar as ações e, consequentemente, o desempenho doméstico da Bolsa. Às 10h05, o Ibovespa subia 0,39%, aos 56.917,72 pontos, na máxima.

Profissionais atribuem a alta ao redor de 1% do Ibovespa ao final da semana passada aos conhecidos ajustes de fim de mês, readequando os preços das ações no curto prazo e permitindo uma recomposição a partir dos 56 mil pontos. Mas eles lembram que os últimos dias de fevereiro devem ser bem agitados para os negócios com risco, diante da farta agenda econômica ao redor do mundo.

Em meio a indicadores que incluem números do Produto Interno Bruto (PIB) nos Estados Unidos e no Brasil, além de dados de atividade na zona do euro, a questão política também permeia as decisões dos investidores.

Em Washington, a Casa Branca e o Congresso têm de se apressar para evitar que cortes de gastos automáticos entrem em vigor nesta sexta-feira, dia 1º de março. Enquanto isso, na região do Mar Mediterrâneo, boa parte dos eleitores italianos não quiseram enfrentar o frio para escolher o novo primeiro ministro do país, mas a votação nas eleições gerais tem continuidade nesta segunda-feira.

"É esperada uma intensa volatilidade nesta semana", comenta um operador da mesa de renda variável de uma corretora paulista. Para ele, a depender dos números a serem divulgados sobre a economia norte-americana e do desfecho do chamado sequestro de recursos orçamentários nos EUA, a recuperação da Bolsa pode ser potencializada ou prejudicada.


A performance doméstica também vai depender do comportamento das ações da OGX, após o diretor Financeiro e de Relações com Investidores, Roberto Bernardes Monteiro, afirmar, em comunicado, que, neste momento, "não existe qualquer negócio consumado que deva ser comunicado ao mercado".

Por enquanto, as principais bolsas europeias e os índices futuros das Bolsas de Nova York operam no azul, antes de dados regionais de atividade em Dallas e em Chicago, previstos para o dia, e também do resultado que definirá o primeiro-ministro na Itália, que pode ser conhecido em breve. Às 9h45, o futuro do S&P 500 subia 0,52% e a Bolsa de Milão ganhava 2,17%.

A alta no exterior é motivada também pela possível nomeação de um defensor de estímulos econômicos mais agressivos para novo presidente no Banco Central do Japão (BoJ) e, ainda, pela permanência do índice PMI da China em território expansionista pelo quarto mês seguido, apesar da desaceleração em meados de fevereiro, anunciada pelo HSBC.

O dado chinês mais fraco pode ser repercutido pelas ações da Vale, mas a expectativa dos investidores é com o balanço financeiro da mineradora, a ser divulgado na quarta-feira (27).

Analistas estimam que a empresa reportará no último trimestre de 2012 o primeiro prejuízo trimestral em pouco mais de dez anos, devido a baixas contábeis de US$ 4,2 bilhões referentes à reavaliação das operações de níquel no Pará e de ativos de alumínio.

Também na safra doméstica de balanços, destaque para os números da Telefônica/Vivo. A operadora de telefonia registrou lucro líquido consolidado de R$ 1,474 bilhão entre outubro e dezembro do ano passado, resultado praticamente estável sobre o mesmo intervalo de 2011, mas 21,22% maior que a média esperada para o período conforme a projeção de sete instituições financeiras consultadas pela Agência Estado.

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São Paulo - A semana começa com a Bovespa mostrando disposição em recuperar um pouco mais de terreno, depois de interromper na última sexta-feira (22) uma sequência de sete pregões seguidos em baixa.

O impulso para os negócios locais vem dos mercados internacionais, que exibem ganhos acelerados, a despeito das incertezas políticas na Itália e nos Estados Unidos.

Porém, a negativa da OGX quanto à venda de participação a um investidor estrangeiro pode pressionar as ações e, consequentemente, o desempenho doméstico da Bolsa. Às 10h05, o Ibovespa subia 0,39%, aos 56.917,72 pontos, na máxima.

Profissionais atribuem a alta ao redor de 1% do Ibovespa ao final da semana passada aos conhecidos ajustes de fim de mês, readequando os preços das ações no curto prazo e permitindo uma recomposição a partir dos 56 mil pontos. Mas eles lembram que os últimos dias de fevereiro devem ser bem agitados para os negócios com risco, diante da farta agenda econômica ao redor do mundo.

Em meio a indicadores que incluem números do Produto Interno Bruto (PIB) nos Estados Unidos e no Brasil, além de dados de atividade na zona do euro, a questão política também permeia as decisões dos investidores.

Em Washington, a Casa Branca e o Congresso têm de se apressar para evitar que cortes de gastos automáticos entrem em vigor nesta sexta-feira, dia 1º de março. Enquanto isso, na região do Mar Mediterrâneo, boa parte dos eleitores italianos não quiseram enfrentar o frio para escolher o novo primeiro ministro do país, mas a votação nas eleições gerais tem continuidade nesta segunda-feira.

"É esperada uma intensa volatilidade nesta semana", comenta um operador da mesa de renda variável de uma corretora paulista. Para ele, a depender dos números a serem divulgados sobre a economia norte-americana e do desfecho do chamado sequestro de recursos orçamentários nos EUA, a recuperação da Bolsa pode ser potencializada ou prejudicada.


A performance doméstica também vai depender do comportamento das ações da OGX, após o diretor Financeiro e de Relações com Investidores, Roberto Bernardes Monteiro, afirmar, em comunicado, que, neste momento, "não existe qualquer negócio consumado que deva ser comunicado ao mercado".

Por enquanto, as principais bolsas europeias e os índices futuros das Bolsas de Nova York operam no azul, antes de dados regionais de atividade em Dallas e em Chicago, previstos para o dia, e também do resultado que definirá o primeiro-ministro na Itália, que pode ser conhecido em breve. Às 9h45, o futuro do S&P 500 subia 0,52% e a Bolsa de Milão ganhava 2,17%.

A alta no exterior é motivada também pela possível nomeação de um defensor de estímulos econômicos mais agressivos para novo presidente no Banco Central do Japão (BoJ) e, ainda, pela permanência do índice PMI da China em território expansionista pelo quarto mês seguido, apesar da desaceleração em meados de fevereiro, anunciada pelo HSBC.

O dado chinês mais fraco pode ser repercutido pelas ações da Vale, mas a expectativa dos investidores é com o balanço financeiro da mineradora, a ser divulgado na quarta-feira (27).

Analistas estimam que a empresa reportará no último trimestre de 2012 o primeiro prejuízo trimestral em pouco mais de dez anos, devido a baixas contábeis de US$ 4,2 bilhões referentes à reavaliação das operações de níquel no Pará e de ativos de alumínio.

Também na safra doméstica de balanços, destaque para os números da Telefônica/Vivo. A operadora de telefonia registrou lucro líquido consolidado de R$ 1,474 bilhão entre outubro e dezembro do ano passado, resultado praticamente estável sobre o mesmo intervalo de 2011, mas 21,22% maior que a média esperada para o período conforme a projeção de sete instituições financeiras consultadas pela Agência Estado.

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