Expectativa por novo presidente eleva ações do Carrefour
A empresa chegou a ter alta de 8% na bolsa de Paris
Da Redação
Publicado em 26 de janeiro de 2012 às 14h04.
Paris- A expectativa de que o veterano do varejo George Plassat poderá assumir em breve o comando do Carrefour levou as ações do maior grupo varejista da Europa a uma alta de 8 por cento nesta quinta-feira.
Plassat, diretor de uma empresa de private equity chamada Vivarte, pode substituir Lars Olofsson como presidente do Carrefour já neste fim de semana, disse a revista Linéaires em sua página na Internet, citando fontes anônimas.
O Carrefour, atingido por uma sequência de alertas de resultados que derrubaram suas ações em 43 por cento ao longo do ano passado, não quis comentar a reportagem, assim como a Vivarte.
"Se confirmada, isto seria uma boa notícia para o mercado, porque Plassat é um profissional respeitado e tem um bom conhecimento do setor varejista", avaliou um operador de mercado em Paris.
Fontes familiarizadas com a questão disseram à Reuters que Plassat, que tem cerca de 60 anos de idade, estava negociando com o Carrefour, mas um obstáculo importante para sua chegada foi que ele precisava discutir os termos de sua saída da Vivarte com seus sócios.
"A principal preocupação dele é de estabelecer sua sucessão na Vivarte. Ele é o chefe da Vivarte, mas, acima de tudo, um acionista com forte peso financeiro", disse uma das fontes.
Uma fonte afirmou à Reuters em novembro que Plassat havia recusado a presidência do Carrefour. A rede varejista, no entanto, negou que estava buscando um novo presidente-executivo.
No ano passado, as operações brasileiras do Carrefour estiveram no centro de uma disputa entre os acionistas do Grupo Pão de Açúcar.
O controlador do grupo, o empresário Abílio Diniz, havia negociado a união das operações brasileiras do Carrefour com as do Pão de Açúcar, mas o Casino, sócio do grupo brasileiro e principal concorrente do Carrefour na França, rejeitou a tentativa de aliança, descrevendo-a como "hostil e ilegal".
Analistas afirmam que Plassat, que passou 15 anos no grupo Casino e dois anos no Carrefour Espanha antes de ir para a Vivarte em 2000, tem o perfil correto para assumir a rede francesa.
Plassat também tem experiência em reestruturação de empresas, tendo participado de duas compras alavancadas na Vivarte, além de saber lidar com acionistas ativos.
Isso pode se mostrar útil no relacionamento do Carrefour com a acionista Blue Capital, que no passado tentou forçar venda de ativos da rede e separar a área de imóveis para recuperar parte dos recursos que aplicaram na empresa de varejo desde 2007.
Paris- A expectativa de que o veterano do varejo George Plassat poderá assumir em breve o comando do Carrefour levou as ações do maior grupo varejista da Europa a uma alta de 8 por cento nesta quinta-feira.
Plassat, diretor de uma empresa de private equity chamada Vivarte, pode substituir Lars Olofsson como presidente do Carrefour já neste fim de semana, disse a revista Linéaires em sua página na Internet, citando fontes anônimas.
O Carrefour, atingido por uma sequência de alertas de resultados que derrubaram suas ações em 43 por cento ao longo do ano passado, não quis comentar a reportagem, assim como a Vivarte.
"Se confirmada, isto seria uma boa notícia para o mercado, porque Plassat é um profissional respeitado e tem um bom conhecimento do setor varejista", avaliou um operador de mercado em Paris.
Fontes familiarizadas com a questão disseram à Reuters que Plassat, que tem cerca de 60 anos de idade, estava negociando com o Carrefour, mas um obstáculo importante para sua chegada foi que ele precisava discutir os termos de sua saída da Vivarte com seus sócios.
"A principal preocupação dele é de estabelecer sua sucessão na Vivarte. Ele é o chefe da Vivarte, mas, acima de tudo, um acionista com forte peso financeiro", disse uma das fontes.
Uma fonte afirmou à Reuters em novembro que Plassat havia recusado a presidência do Carrefour. A rede varejista, no entanto, negou que estava buscando um novo presidente-executivo.
No ano passado, as operações brasileiras do Carrefour estiveram no centro de uma disputa entre os acionistas do Grupo Pão de Açúcar.
O controlador do grupo, o empresário Abílio Diniz, havia negociado a união das operações brasileiras do Carrefour com as do Pão de Açúcar, mas o Casino, sócio do grupo brasileiro e principal concorrente do Carrefour na França, rejeitou a tentativa de aliança, descrevendo-a como "hostil e ilegal".
Analistas afirmam que Plassat, que passou 15 anos no grupo Casino e dois anos no Carrefour Espanha antes de ir para a Vivarte em 2000, tem o perfil correto para assumir a rede francesa.
Plassat também tem experiência em reestruturação de empresas, tendo participado de duas compras alavancadas na Vivarte, além de saber lidar com acionistas ativos.
Isso pode se mostrar útil no relacionamento do Carrefour com a acionista Blue Capital, que no passado tentou forçar venda de ativos da rede e separar a área de imóveis para recuperar parte dos recursos que aplicaram na empresa de varejo desde 2007.