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Eurozona se reúne domingo para analisar situação do Chipre

O governo cipriota se reúne neste sábado com uma delegação da troika para examinar um plano com o qual pretendem obter milhões de dólares em troca de um plano de resgate

A chanceler alemã Angela Merkel advertiu que o Chipre não deve "abusar da paciência dos sócios da Eurozona" (Yorgos Karahalis / Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 23 de março de 2013 às 10h05.

Os ministros das Finanças da zona euro se reunião na noite de domingo, em Bruxelas, para buscar uma solução para a crise do Chipre , país que enfrenta difíceis dilemas e deverá aceitar decisões dolorosas para evitar a quebra, indicaram fontes europeias.

Em paralelo, sinal da gravidade da crise, os dirigentes da União Europeia anunciaram que a cúpula UE-Japão prevista para segunda-feira foi adiada sine die.

A reunião dominical do Eurogrupo, que começará às 13h (de Brasília), será realizada com a presença física dos ministros, enfatizou uma das fontes.

A diretora-gerente do FMI, Christine Lagarde, participará nesta reunião consagrada à crise cipriota.

Neste contexto, os presidentes do Conselho Europeu e da Comissão Europeia, Herman Van Rompuy e José Manuel Barroso, cancelaram sua viagem a Tóquio para participar, na segunda, na 21ª cúpula Japão-UE, reunir-se com o primeiro-ministro Shinzo Abe e lançar as negociações para um acordo de livre intercâmbio.

O parlamento cipriota adotou na noite de sexta-feira as primeiras medidas relacionadas com o plano de resgate que a ilha deve fechar antes de segunda-feira com seus sócios europeus para evitar a quebra.


Algumas das medidas adotadas foram a criação de um Fundo de Solidariedade e um texto que limita os movimentos de capitais para evitar uma pressão excessiva sobre os bancos quando reabrirem suas portas na próxima terça.

A lei sobre a reestruturação do sistema bancária, a mais disputada das três votadas, foi aprovada por 26 votos contra 2 e 25 abstenções.

Os europeus esperavam por esta lei de reestruturação bancária (que inclui uma liquidação de bancos) e outra para restringir o movimento de capitais, a fim de evitar movimentos de pânico quando os bancos, fechados desde 16 de março, voltarem a abrir.

O governo cipriota se reúne neste sábado com uma delegação da troika (BCE-UE-FMI)para examinar um plano com o qual pretendem obter milhões de dólares em troca de um plano de resgate, a menos de 48 horas de vencer o ultimato do Banco Centro Europeu que ameaçou cortar a linha de crédito dos bancos do Chipre.

Esta pequena ilha de menos de um milhão de habitantes se converteu no calcanhar de Aquiles da Eurozona, a ponto de as fontes europeias terem ameaçado deixar que saia do bloco para evitar um contágio a outros países, como Grécia, Espanha ou Itália.

O mal-estar com a ilha já se expressa abertamente.

A chanceler alemã Angela Merkel advertiu que o Chipre não deve "abusar da paciência dos sócios da Eurozona", afirmaram participantes em uma reunião da chefe de governo da principal potência econômica do bloco com deputados de sua aliança parlamentar.

Merkel se queixou, em particular, do fato de as autoridades de Nicósia "não terem se comunicado com a troica durante vários dias", indicou um dos legisladores.

O "Plano B" deve resolver uma complexa equação: de onde tirar 7 bilhões de euros para obter em contrapartida os 10 bilhões prometidos pela troica para salvar os bancos da ilha. O programa rejeitado pelo Parlamento previa angariar 5,8 bilhões mediante os depósitos bancários, qualquer que seja seu montante, uma medida que gerou indignação entre a população.

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Os ministros das Finanças da zona euro se reunião na noite de domingo, em Bruxelas, para buscar uma solução para a crise do Chipre , país que enfrenta difíceis dilemas e deverá aceitar decisões dolorosas para evitar a quebra, indicaram fontes europeias.

Em paralelo, sinal da gravidade da crise, os dirigentes da União Europeia anunciaram que a cúpula UE-Japão prevista para segunda-feira foi adiada sine die.

A reunião dominical do Eurogrupo, que começará às 13h (de Brasília), será realizada com a presença física dos ministros, enfatizou uma das fontes.

A diretora-gerente do FMI, Christine Lagarde, participará nesta reunião consagrada à crise cipriota.

Neste contexto, os presidentes do Conselho Europeu e da Comissão Europeia, Herman Van Rompuy e José Manuel Barroso, cancelaram sua viagem a Tóquio para participar, na segunda, na 21ª cúpula Japão-UE, reunir-se com o primeiro-ministro Shinzo Abe e lançar as negociações para um acordo de livre intercâmbio.

O parlamento cipriota adotou na noite de sexta-feira as primeiras medidas relacionadas com o plano de resgate que a ilha deve fechar antes de segunda-feira com seus sócios europeus para evitar a quebra.


Algumas das medidas adotadas foram a criação de um Fundo de Solidariedade e um texto que limita os movimentos de capitais para evitar uma pressão excessiva sobre os bancos quando reabrirem suas portas na próxima terça.

A lei sobre a reestruturação do sistema bancária, a mais disputada das três votadas, foi aprovada por 26 votos contra 2 e 25 abstenções.

Os europeus esperavam por esta lei de reestruturação bancária (que inclui uma liquidação de bancos) e outra para restringir o movimento de capitais, a fim de evitar movimentos de pânico quando os bancos, fechados desde 16 de março, voltarem a abrir.

O governo cipriota se reúne neste sábado com uma delegação da troika (BCE-UE-FMI)para examinar um plano com o qual pretendem obter milhões de dólares em troca de um plano de resgate, a menos de 48 horas de vencer o ultimato do Banco Centro Europeu que ameaçou cortar a linha de crédito dos bancos do Chipre.

Esta pequena ilha de menos de um milhão de habitantes se converteu no calcanhar de Aquiles da Eurozona, a ponto de as fontes europeias terem ameaçado deixar que saia do bloco para evitar um contágio a outros países, como Grécia, Espanha ou Itália.

O mal-estar com a ilha já se expressa abertamente.

A chanceler alemã Angela Merkel advertiu que o Chipre não deve "abusar da paciência dos sócios da Eurozona", afirmaram participantes em uma reunião da chefe de governo da principal potência econômica do bloco com deputados de sua aliança parlamentar.

Merkel se queixou, em particular, do fato de as autoridades de Nicósia "não terem se comunicado com a troica durante vários dias", indicou um dos legisladores.

O "Plano B" deve resolver uma complexa equação: de onde tirar 7 bilhões de euros para obter em contrapartida os 10 bilhões prometidos pela troica para salvar os bancos da ilha. O programa rejeitado pelo Parlamento previa angariar 5,8 bilhões mediante os depósitos bancários, qualquer que seja seu montante, uma medida que gerou indignação entre a população.

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