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Europa fecha em direções divergentes por PMIs globais

Enquanto a zona do euro apresentou relativa estabilidade, China e Estados Unidos tiveram avanço

Bolsa de Milão: a Bolsa de Milão recuou 1,09%, prejudicada pela performance dos bancos (REUTERS/Alessandro Garofalo)
DR

Da Redação

Publicado em 22 de maio de 2014 às 15h31.

São Paulo - As bolsas europeias fecharam em direções divergentes nesta quinta-feira, 22, após a última rodada de índices de atividade globais ter vindo mista.

Enquanto a zona do euro apresentou relativa estabilidade, China e Estados Unidos tiveram avanço.

O índice pan-europeu Stoxx 600 subiu 0,20%, a 341,02 pontos.

Na zona do euro, o PMI composto, que engloba indústria e serviços, teve ligeira queda neste mês, a 53,9, de 54,0 em abril, e ficou inalterado na Alemanha, em 56,1.

Na França, o indicador composto caiu para 49,3, indicando contração da atividade, de 50,6 no mês passado.

O PMI industrial dos EUA, por sua vez, agradou ao saltar para 56,2 em maio, de 55,4 em abril, mas outros indicadores econômicos ficaram aquém das expectativas.

Na China, o PMI industrial subiu para 49,7 em maio, de 48,1 em abril, a leitura mais alta em cinco meses.

Embora os números da zona do euro tenham ficado em linha com as expectativas, o dado mascarou desaceleração na França e estabilidade na Alemanha.

"Os investidores têm avaliação em geral positiva da Europa este ano, mas nas últimas semanas temos visto o entusiasmo minguar. A zona do euro é para ser uma economia de convergência, mas dados como este mostram que claramente não é", disse Stephen Walker, diretor de pesquisa em ações e estratégia de mercado da Ashcourt Rowan.

Na Alemanha, o índice DAX subiu 0,24% e terminou a 9.720,91 pontos, se mantendo dentro de intervalo apertado.

O PMI da China ofereceu alguma sustentação, mas a decepção com o mesmo dado da Alemanha limitou a valorização. A Continental fechou em alta de 1,87%.

A SAP recuou 1,86%, pressionada por pagamento de dividendos. Na sexta-feira, 23, investidores ficarão atentos aos dados do PIB da Alemanha.

O índice CAC-40, da Bolsa de Paris, fechou em alta de 0,21%, a 4.478,21 pontos, com baixo volume de negócios.

Investidores se mantiveram distantes das negociações antes das eleições para o Parlamento Europeu, disse um operador de Paris.

As ações da EDF (-4,61%) e do GDF Suez (+1,58%) reagiram ao rebaixamento e à elevação, respectivamente, das recomendações do Morgan Stanley sobre seus papéis. A ArcelorMittal caiu 0,71% após o Goldman Sachs rebaixar a recomendação para suas ações.

Na Bolsa de Londres, o índice FTSE-100 terminou com perdas de 0,01%, a 6.820,56 pontos, depois de oscilar entre leves altas e baixas. As ações das mineradoras subiram puxadas pelo avanço do PMI da China.

Fresnillo subiu 1,87%, Antofagasta ganhou 1,95%, Randgold Resources avançou 1,23% e Rio Tinto se valorizou 1,27%.

A Unilever recuou 1%, após o anúncio de venda da unidade de massas norte-americana Ragu and Bertolli para o Mizkan Group por US$ 2,15 bilhões.

A Bolsa de Milão recuou 1,09%, para 20.372,68 pontos, prejudicada pela performance dos bancos, como Monte dei Paschi di Siena (-2,61%) e UniCredit (-1,42%).

A notícia de que Carlo Cimbri, CEO da segunda maior seguradora da Itália, UnipolSai Assicurazioni, está sob investigação por suposta manipulação do mercado de ações pressionou ainda mais o setor.

Além disso, o Exane BNP Paribas disse, em nota que a Itália é o país que deve enfrentar mais risco político internamente com os resultados das eleições parlamentares europeias.

Segundo o banco, uma performance forte do Movimento Cinco Estrelas, de Beppe Grillo, no pleito pode minar a autoridade do premiê da Itália, Matteo Renzi.

Pesquisas recentes apontaram o partido PD, de Renzi, com 32,7% das intenções de voto e o Movimento Cinco Estrelas com 25%.

A Bolsa de Madri teve perdas de 0,10%, com o índice Ibex a 10.520,60 pontos, enquanto a de Lisboa registrou alta de 0,30% no PSI20, a 6.877,68 pontos. Com informações da Dow Jones.

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Enquanto a zona do euro apresentou relativa estabilidade, China e Estados Unidos tiveram avanço.

O índice pan-europeu Stoxx 600 subiu 0,20%, a 341,02 pontos.

Na zona do euro, o PMI composto, que engloba indústria e serviços, teve ligeira queda neste mês, a 53,9, de 54,0 em abril, e ficou inalterado na Alemanha, em 56,1.

Na França, o indicador composto caiu para 49,3, indicando contração da atividade, de 50,6 no mês passado.

O PMI industrial dos EUA, por sua vez, agradou ao saltar para 56,2 em maio, de 55,4 em abril, mas outros indicadores econômicos ficaram aquém das expectativas.

Na China, o PMI industrial subiu para 49,7 em maio, de 48,1 em abril, a leitura mais alta em cinco meses.

Embora os números da zona do euro tenham ficado em linha com as expectativas, o dado mascarou desaceleração na França e estabilidade na Alemanha.

"Os investidores têm avaliação em geral positiva da Europa este ano, mas nas últimas semanas temos visto o entusiasmo minguar. A zona do euro é para ser uma economia de convergência, mas dados como este mostram que claramente não é", disse Stephen Walker, diretor de pesquisa em ações e estratégia de mercado da Ashcourt Rowan.

Na Alemanha, o índice DAX subiu 0,24% e terminou a 9.720,91 pontos, se mantendo dentro de intervalo apertado.

O PMI da China ofereceu alguma sustentação, mas a decepção com o mesmo dado da Alemanha limitou a valorização. A Continental fechou em alta de 1,87%.

A SAP recuou 1,86%, pressionada por pagamento de dividendos. Na sexta-feira, 23, investidores ficarão atentos aos dados do PIB da Alemanha.

O índice CAC-40, da Bolsa de Paris, fechou em alta de 0,21%, a 4.478,21 pontos, com baixo volume de negócios.

Investidores se mantiveram distantes das negociações antes das eleições para o Parlamento Europeu, disse um operador de Paris.

As ações da EDF (-4,61%) e do GDF Suez (+1,58%) reagiram ao rebaixamento e à elevação, respectivamente, das recomendações do Morgan Stanley sobre seus papéis. A ArcelorMittal caiu 0,71% após o Goldman Sachs rebaixar a recomendação para suas ações.

Na Bolsa de Londres, o índice FTSE-100 terminou com perdas de 0,01%, a 6.820,56 pontos, depois de oscilar entre leves altas e baixas. As ações das mineradoras subiram puxadas pelo avanço do PMI da China.

Fresnillo subiu 1,87%, Antofagasta ganhou 1,95%, Randgold Resources avançou 1,23% e Rio Tinto se valorizou 1,27%.

A Unilever recuou 1%, após o anúncio de venda da unidade de massas norte-americana Ragu and Bertolli para o Mizkan Group por US$ 2,15 bilhões.

A Bolsa de Milão recuou 1,09%, para 20.372,68 pontos, prejudicada pela performance dos bancos, como Monte dei Paschi di Siena (-2,61%) e UniCredit (-1,42%).

A notícia de que Carlo Cimbri, CEO da segunda maior seguradora da Itália, UnipolSai Assicurazioni, está sob investigação por suposta manipulação do mercado de ações pressionou ainda mais o setor.

Além disso, o Exane BNP Paribas disse, em nota que a Itália é o país que deve enfrentar mais risco político internamente com os resultados das eleições parlamentares europeias.

Segundo o banco, uma performance forte do Movimento Cinco Estrelas, de Beppe Grillo, no pleito pode minar a autoridade do premiê da Itália, Matteo Renzi.

Pesquisas recentes apontaram o partido PD, de Renzi, com 32,7% das intenções de voto e o Movimento Cinco Estrelas com 25%.

A Bolsa de Madri teve perdas de 0,10%, com o índice Ibex a 10.520,60 pontos, enquanto a de Lisboa registrou alta de 0,30% no PSI20, a 6.877,68 pontos. Com informações da Dow Jones.

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