Exame Logo

Europa fecha em alta com dados sobre economia dos EUA

A especulação sobre novas medidas de estímulos na Europa ganhou corpo na terça-feira, 25, e se manteve no foco dos investidores hoje

Bolsa de Frankfurt: em Frankfurt, índice DAX fechou em alta de 1,18%, puxado por avanços de 2,8% nos papéis da Daimler e de 2,7% nas ações da Adidas (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 26 de março de 2014 às 15h45.

São Paulo - Os mercados de ações da Europa fecharam em terreno positivo nesta quarta-feira, 26, em meio a expectativas sobre medidas adicionais de estímulos após comentários recentes de dirigentes do Banco Central Europeu (BCE).

A tendência de alta também foi sustentada após a divulgação de um indicador melhor que o esperado sobre a economia dos Estados Unidos.

A especulação sobre novas medidas de estímulos na Europa ganhou corpo na terça-feira, 25, e se manteve no foco dos investidores hoje, após comentários de uma série de autoridades do BCE a favor de mais flexibilização em caso de necessidade.

A maior surpresa foi com Jens Weidmann, presidente do Banco Central da Alemanha (Bundesbank), conhecido por sua postura "hawkish" (contrária a medidas de estímulos) que admitiu a hipótese de, se preciso, o BCE adotar taxas negativas de juros para depósitos.

Além disso, rumores de que o governo da China pode tomar novas medidas circulam desde o começo da semana, após a divulgação de mais um dado fraco sobre o setor de manufatura do país.

As expectativas mantiveram as ações em alta desde o início do pregão e um dado dos EUA ajudou a manter a tendência positiva.

As novas encomendas de bens duráveis nos EUA subiram 2,2% em fevereiro ante janeiro, segundo o Departamento do Comércio norte-americano, o que marcou o maior ganho desde novembro. A

nalistas consultados pela Dow Jones Newswires previam uma alta menor, de 0,8%, nas encomendas de fevereiro.


O dado de encomendas de bens duráveis é visto como um termômetro do desempenho da economia dos EUA, ainda que os números possam variar bastante de um mês para o outro e sejam revisados com frequência. O resultado de fevereiro ajudou a manter os ganhos nas bolsas europeias ao sinalizar um fortalecimento da recuperação da maior economia do mundo.

Em Frankfurt, o índice DAX fechou em alta de 1,18%, aos 9448,58 pontos, puxado por avanços de 2,8% nos papéis da Daimler e de 2,7% nas ações da Adidas. Já o índice FTSE Mib, da Bolsa de Milão, encerrou com ganho de 1,37%, aos 21.108,15 pontos.

Entre os melhores desempenhos italianos, as ações da Mediaset ganharam 3,8%, depois que a companhia publicou seus resultados de 2013 após o fechamento do mercado na terça-feira e mostrou que voltou ao lucro após a perda do ano anterior.

O índice CAC 40, da Bolsa de Paris, teve alta de 0,94%, aos 4385,15 pontos, e o índice IBEX 35, de Madri, ganhou 1,50%, aos 10140,80 pontos. Em Lisboa, o índice PSI 20 subiu 0,92%, para 7506,72 pontos.

Já o índice FTSE, de Londres, registrou uma leve alta de 0,01%, aos 6605,30 pontos, depois de ter entrado em terreno negativo momentaneamente perto de fechamento do pregão. Com informações da Dow Jones.

Veja também

São Paulo - Os mercados de ações da Europa fecharam em terreno positivo nesta quarta-feira, 26, em meio a expectativas sobre medidas adicionais de estímulos após comentários recentes de dirigentes do Banco Central Europeu (BCE).

A tendência de alta também foi sustentada após a divulgação de um indicador melhor que o esperado sobre a economia dos Estados Unidos.

A especulação sobre novas medidas de estímulos na Europa ganhou corpo na terça-feira, 25, e se manteve no foco dos investidores hoje, após comentários de uma série de autoridades do BCE a favor de mais flexibilização em caso de necessidade.

A maior surpresa foi com Jens Weidmann, presidente do Banco Central da Alemanha (Bundesbank), conhecido por sua postura "hawkish" (contrária a medidas de estímulos) que admitiu a hipótese de, se preciso, o BCE adotar taxas negativas de juros para depósitos.

Além disso, rumores de que o governo da China pode tomar novas medidas circulam desde o começo da semana, após a divulgação de mais um dado fraco sobre o setor de manufatura do país.

As expectativas mantiveram as ações em alta desde o início do pregão e um dado dos EUA ajudou a manter a tendência positiva.

As novas encomendas de bens duráveis nos EUA subiram 2,2% em fevereiro ante janeiro, segundo o Departamento do Comércio norte-americano, o que marcou o maior ganho desde novembro. A

nalistas consultados pela Dow Jones Newswires previam uma alta menor, de 0,8%, nas encomendas de fevereiro.


O dado de encomendas de bens duráveis é visto como um termômetro do desempenho da economia dos EUA, ainda que os números possam variar bastante de um mês para o outro e sejam revisados com frequência. O resultado de fevereiro ajudou a manter os ganhos nas bolsas europeias ao sinalizar um fortalecimento da recuperação da maior economia do mundo.

Em Frankfurt, o índice DAX fechou em alta de 1,18%, aos 9448,58 pontos, puxado por avanços de 2,8% nos papéis da Daimler e de 2,7% nas ações da Adidas. Já o índice FTSE Mib, da Bolsa de Milão, encerrou com ganho de 1,37%, aos 21.108,15 pontos.

Entre os melhores desempenhos italianos, as ações da Mediaset ganharam 3,8%, depois que a companhia publicou seus resultados de 2013 após o fechamento do mercado na terça-feira e mostrou que voltou ao lucro após a perda do ano anterior.

O índice CAC 40, da Bolsa de Paris, teve alta de 0,94%, aos 4385,15 pontos, e o índice IBEX 35, de Madri, ganhou 1,50%, aos 10140,80 pontos. Em Lisboa, o índice PSI 20 subiu 0,92%, para 7506,72 pontos.

Já o índice FTSE, de Londres, registrou uma leve alta de 0,01%, aos 6605,30 pontos, depois de ter entrado em terreno negativo momentaneamente perto de fechamento do pregão. Com informações da Dow Jones.

Acompanhe tudo sobre:CACDAXFTSEIndicadores econômicosMercado financeiro

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mercados

Mais na Exame