Europa cai com especulação sobre juros no Reino Unido
Como em agosto, o BoE afirmou que poderia começar a elevar os juros básicos quando a taxa de desemprego chegasse a 7,0% e reação na bolsa londrina foi negativa
Da Redação
Publicado em 22 de janeiro de 2014 às 15h34.
São Paulo - As bolsas da Europa fecharam quase todas em queda, em meio às especulações de analistas e investidores sobre o impacto que o declínio maior que o previsto na taxa de desemprego do Reino Unido pode ter sobre a política monetária do Banco da Inglaterra (BoE). O índice Stoxx Europe 600, porém, subiu 0,10%, para 336,06 pontos.
Em Londres, o FTSE-100 teve queda de 0,12%, para 6.826,33 pontos. Dados divulgados nesta quarta-feira, 22, mostraram que a taxa de desemprego no Reino Unido caiu para 7,1% nos três meses encerrados em novembro, abaixo da previsão de 7,2%.
Como em agosto, o BoE afirmou que poderia começar a elevar os juros básicos quando a taxa de desemprego chegasse a 7,0% e a reação na bolsa londrina foi negativa.
No entanto, a ata da última reunião do BoE, divulgada nesta quarta-feira, mostrou que o banco central não vê necessidade de uma elevação imediata dos juros quando o desemprego atingir o patamar determinado como "gatilho".
A Bolsa de Frankfurt terminou com recuo de 0,10% no índice Dax, para 9.720,11 pontos, depois de oscilar entre pequenas altas e baixas durante a sessão. RWE subiu 2,7%, com ajuda de uma reportagem do Wall Street Journal que afirmou que a empresa recebeu uma oferta de até 5 bilhões pela unidade de exploração de petróleo Dea.
HeidelbergCement teve o rating (nota) elevado pelo BNP Paribas para "outperform" e avançou 3,5%. Allianz perdeu 1,24% em seguida à notícia de que o executivo-chefe da gestora de Fundos Pimco, que é uma unidade da seguradora alemã, Mohamed El-Erian, deixará o cargo.
O índice CAC-40 de Paris foi o único a encerrar a sessão com uma pequena alta, de 0,03%, aos 4.324,98 pontos. Peugeot-Citroën subiu 5,8% depois de a agência de classificação de risco Moody's afirmar que o planejado aumento de capital de 3 bilhões é positivo para o crédito da companhia.
A consultoria Capgemini, que teve a recomendação para as ações elevada pelo UBS, avançou 1,9%. Danone também teve desempenho positivo e obteve ganho de 1,7%. Por outro lado, a Alstom caiu 2,5% depois de reduzir as metas de lucro.
O pior desempenho foi apresentado pela Bolsa de Lisboa, onde o índice PSI-20 teve queda de 3,31%, para 6.845,76 pontos. A bolsa foi pressionada por uma onda de realização de lucros e pela queda das ações dos bancos.
De acordo com agências de notícias de Portugal, o governo do país não deve apoiar uma proposta dos bancos de transformar impostos diferidos em créditos fiscais para melhorar os balanços antes dos testes de estresse que serão feitos pelo Banco Central Europeu (BCE) em 2014. Banco Comercial Português (BCP) despencou 10,3% e Banco Espírito Santo (BES) perdeu 5,0%.
O índice Ibex-35 da Bolsa de Madri caiu 0,75%, para 10.279,70 pontos, e o FTSE MIB de Milão recuou 0,19%, para 19.958,39 pontos. Com informações da Dow Jones Newswires.
São Paulo - As bolsas da Europa fecharam quase todas em queda, em meio às especulações de analistas e investidores sobre o impacto que o declínio maior que o previsto na taxa de desemprego do Reino Unido pode ter sobre a política monetária do Banco da Inglaterra (BoE). O índice Stoxx Europe 600, porém, subiu 0,10%, para 336,06 pontos.
Em Londres, o FTSE-100 teve queda de 0,12%, para 6.826,33 pontos. Dados divulgados nesta quarta-feira, 22, mostraram que a taxa de desemprego no Reino Unido caiu para 7,1% nos três meses encerrados em novembro, abaixo da previsão de 7,2%.
Como em agosto, o BoE afirmou que poderia começar a elevar os juros básicos quando a taxa de desemprego chegasse a 7,0% e a reação na bolsa londrina foi negativa.
No entanto, a ata da última reunião do BoE, divulgada nesta quarta-feira, mostrou que o banco central não vê necessidade de uma elevação imediata dos juros quando o desemprego atingir o patamar determinado como "gatilho".
A Bolsa de Frankfurt terminou com recuo de 0,10% no índice Dax, para 9.720,11 pontos, depois de oscilar entre pequenas altas e baixas durante a sessão. RWE subiu 2,7%, com ajuda de uma reportagem do Wall Street Journal que afirmou que a empresa recebeu uma oferta de até 5 bilhões pela unidade de exploração de petróleo Dea.
HeidelbergCement teve o rating (nota) elevado pelo BNP Paribas para "outperform" e avançou 3,5%. Allianz perdeu 1,24% em seguida à notícia de que o executivo-chefe da gestora de Fundos Pimco, que é uma unidade da seguradora alemã, Mohamed El-Erian, deixará o cargo.
O índice CAC-40 de Paris foi o único a encerrar a sessão com uma pequena alta, de 0,03%, aos 4.324,98 pontos. Peugeot-Citroën subiu 5,8% depois de a agência de classificação de risco Moody's afirmar que o planejado aumento de capital de 3 bilhões é positivo para o crédito da companhia.
A consultoria Capgemini, que teve a recomendação para as ações elevada pelo UBS, avançou 1,9%. Danone também teve desempenho positivo e obteve ganho de 1,7%. Por outro lado, a Alstom caiu 2,5% depois de reduzir as metas de lucro.
O pior desempenho foi apresentado pela Bolsa de Lisboa, onde o índice PSI-20 teve queda de 3,31%, para 6.845,76 pontos. A bolsa foi pressionada por uma onda de realização de lucros e pela queda das ações dos bancos.
De acordo com agências de notícias de Portugal, o governo do país não deve apoiar uma proposta dos bancos de transformar impostos diferidos em créditos fiscais para melhorar os balanços antes dos testes de estresse que serão feitos pelo Banco Central Europeu (BCE) em 2014. Banco Comercial Português (BCP) despencou 10,3% e Banco Espírito Santo (BES) perdeu 5,0%.
O índice Ibex-35 da Bolsa de Madri caiu 0,75%, para 10.279,70 pontos, e o FTSE MIB de Milão recuou 0,19%, para 19.958,39 pontos. Com informações da Dow Jones Newswires.