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Euro sobe com esperanças de que Grécia receba ajuda

A notícia de que Atenas poderá receber mais de 44 bilhões de euros em assistência financeira continua a manter o sentimento positivo e a sustentar a moeda única

Às 10h50 (de Brasília), o euro avançava para US$ 1,2727, de US$ 1,2705 no fim da tarde de ontem (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 14 de novembro de 2012 às 10h39.

Londres - O euro avança na sessão europeia nesta quarta-feira, com os investidores se mostrando esperançosos de que a Grécia receberá mais ajuda financeira. No próximo dia 20, ministros das Finanças da zona do euro se reúnem para discutir a questão grega.

A notícia de que Atenas poderá receber mais de 44 bilhões de euros (US$ 55,9 bilhões) em assistência financeira de uma única vez continua a manter o sentimento positivo e a sustentar a moeda única, que tem estado sob pressão desde meados de outubro. De acordo com matéria do jornal Bild, que citou fontes do governo em Berlim, o valor se refere a parcelas do pacote de ajuda grego com previsão de liberação no segundo, terceiro e quarto trimestres.

A perspectiva de a Grécia ser auxiliada compensou os dados fracos da produção industrial da zona do euro, que recuou 2,5% em setembro ante agosto, na maior queda desde janeiro de 2009.

"Achamos que a Grécia não representa muito risco no momento, o país vai receber a próxima tranche (de seu pacote de resgate). A Grécia está no caminho certo, mas está indo mais devagar do que o esperado", comentou Michael Sneyd, estrategista de câmbio do BNP Paribas.


Nesta quinta-feira (15), o mercado acompanhará os dados do Produto Interno Bruto (PIB) da zona do euro. Economistas acreditam que o bloco de 17 países voltou a entrar em recessão no terceiro trimestre, com uma queda do PIB estimada em 0,1%, após o recuo de 0,2% registrado no segundo trimestre.

A libra bateu a mínima do dia, de US$ 1,5855, após a divulgação do relatório de inflação do Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês), que reduziu projeções de crescimento e previu que vai demorar mais tempo do que se estimava para a inflação britânica convergir para a meta. Segundo Mervyn King, presidente do BoE, foi a perspectiva de inflação que levou o BC britânico a congelar seu programa de compras de ativos na reunião de novembro.

O iene também ficou sob pressão e recuou ante o dólar depois de o partido governista do Japão anunciar que marcou para 16 de dezembro a eleição para a câmara baixa do Parlamento. A expectativa é que o Partido Democrático do Japão (PDJ), da situação, seja derrotado na votação.

Às 10h50 (de Brasília), o euro avançava para US$ 1,2727, de US$ 1,2705 no fim da tarde de ontem. O dólar subia para 80,16 ienes, de 79,39 ienes, e a libra era negociada a US$ 1,5864, ante US$ 1,5869 ontem. O índice do dólar medido pelo Wall Street Journal estava em 70,724, ante 70,694. As informações são da Dow Jones.

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Londres - O euro avança na sessão europeia nesta quarta-feira, com os investidores se mostrando esperançosos de que a Grécia receberá mais ajuda financeira. No próximo dia 20, ministros das Finanças da zona do euro se reúnem para discutir a questão grega.

A notícia de que Atenas poderá receber mais de 44 bilhões de euros (US$ 55,9 bilhões) em assistência financeira de uma única vez continua a manter o sentimento positivo e a sustentar a moeda única, que tem estado sob pressão desde meados de outubro. De acordo com matéria do jornal Bild, que citou fontes do governo em Berlim, o valor se refere a parcelas do pacote de ajuda grego com previsão de liberação no segundo, terceiro e quarto trimestres.

A perspectiva de a Grécia ser auxiliada compensou os dados fracos da produção industrial da zona do euro, que recuou 2,5% em setembro ante agosto, na maior queda desde janeiro de 2009.

"Achamos que a Grécia não representa muito risco no momento, o país vai receber a próxima tranche (de seu pacote de resgate). A Grécia está no caminho certo, mas está indo mais devagar do que o esperado", comentou Michael Sneyd, estrategista de câmbio do BNP Paribas.


Nesta quinta-feira (15), o mercado acompanhará os dados do Produto Interno Bruto (PIB) da zona do euro. Economistas acreditam que o bloco de 17 países voltou a entrar em recessão no terceiro trimestre, com uma queda do PIB estimada em 0,1%, após o recuo de 0,2% registrado no segundo trimestre.

A libra bateu a mínima do dia, de US$ 1,5855, após a divulgação do relatório de inflação do Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês), que reduziu projeções de crescimento e previu que vai demorar mais tempo do que se estimava para a inflação britânica convergir para a meta. Segundo Mervyn King, presidente do BoE, foi a perspectiva de inflação que levou o BC britânico a congelar seu programa de compras de ativos na reunião de novembro.

O iene também ficou sob pressão e recuou ante o dólar depois de o partido governista do Japão anunciar que marcou para 16 de dezembro a eleição para a câmara baixa do Parlamento. A expectativa é que o Partido Democrático do Japão (PDJ), da situação, seja derrotado na votação.

Às 10h50 (de Brasília), o euro avançava para US$ 1,2727, de US$ 1,2705 no fim da tarde de ontem. O dólar subia para 80,16 ienes, de 79,39 ienes, e a libra era negociada a US$ 1,5864, ante US$ 1,5869 ontem. O índice do dólar medido pelo Wall Street Journal estava em 70,724, ante 70,694. As informações são da Dow Jones.

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