Exame Logo

Euro atinge maior nível frente ao dólar desde fevereiro

Moeda comum europeia também se valorizou na comparação com o iene

Moedas e notas de Euro (REUTERS/Ints Kalnins)
DR

Da Redação

Publicado em 16 de abril de 2013 às 19h38.

Nova York - O euro acelerou sua alta frente ao dólar nesta terça-feira, 16, e atingiu seu maior nível desde fevereiro em meio a uma ampla recuperação no mercado financeiro. A moeda comum europeia também se valorizou na comparação com o iene.

No fim da tarde em Nova York, o euro subia a US$ 1,3175, de US$ 1,3035 da tarde de ontem. Na comparação com o iene, a moeda comum europeia subia a 128,53 ienes, de 126,20 ienes do dia anterior. Durante as negociações, o euro ultrapassou a barreira de US$ 1,32, atingindo a máxima de US$ 1,3202.

O dólar, enquanto isso, subia a 97,53 ienes, de 96,80 ienes no fim da tarde de ontem, 15. Na comparação com o franco suíço, a moeda dos EUA caía a 0,9225 franco suíço, de 0,9310 franco suíço. A libra esterlina subia a US$ 1,5363, de US$ 1,5280 ontem.

Investidores aceleraram as compras das moedas hoje, que caíram fortemente durante as negociações de segunda-feira, pressionadas por um relatório econômico decepcionante sobre o crescimento da China. Analistas dizem que um dos principais fatores que contribuíram para a inversão no mercado de câmbio continuam sendo as ações agressivas do Banco do Japão (BoJ, na sigla em inglês).

"O euro foi surpreendentemente resistente", disse Omer Esiner, da Commonwealth Foreign Exchange em Washington. "De uma perspectiva dos fundamentos econômicos, há muito mais risco de queda do euro. Muito disso tem a ver com a alta dos yields (retorno ao investidor) e com ativos de maior risco", situação provocada pelo BoJ.

A alta do euro também foi ajudada pela fala do presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, segundo o qual as ferramentas de política monetária que ele tem disponíveis não podem ser usadas para resolver todos os complexos problemas das zona do euro. A relutância do BCE em tomar esforços agressivos aos moldes do Japão e dos EUA, de flexibilização monetária, tem sido um fator importante para prevenir uma queda acentuada do euro.

Já o dólar conseguiu se valorizar frente ao euro ajudado por uma série de dados positivos dos EUA divulgados hoje, mostrando que a economia do país cresceu acima do esperado em março. As informações são da Dow Jones.

Veja também

Nova York - O euro acelerou sua alta frente ao dólar nesta terça-feira, 16, e atingiu seu maior nível desde fevereiro em meio a uma ampla recuperação no mercado financeiro. A moeda comum europeia também se valorizou na comparação com o iene.

No fim da tarde em Nova York, o euro subia a US$ 1,3175, de US$ 1,3035 da tarde de ontem. Na comparação com o iene, a moeda comum europeia subia a 128,53 ienes, de 126,20 ienes do dia anterior. Durante as negociações, o euro ultrapassou a barreira de US$ 1,32, atingindo a máxima de US$ 1,3202.

O dólar, enquanto isso, subia a 97,53 ienes, de 96,80 ienes no fim da tarde de ontem, 15. Na comparação com o franco suíço, a moeda dos EUA caía a 0,9225 franco suíço, de 0,9310 franco suíço. A libra esterlina subia a US$ 1,5363, de US$ 1,5280 ontem.

Investidores aceleraram as compras das moedas hoje, que caíram fortemente durante as negociações de segunda-feira, pressionadas por um relatório econômico decepcionante sobre o crescimento da China. Analistas dizem que um dos principais fatores que contribuíram para a inversão no mercado de câmbio continuam sendo as ações agressivas do Banco do Japão (BoJ, na sigla em inglês).

"O euro foi surpreendentemente resistente", disse Omer Esiner, da Commonwealth Foreign Exchange em Washington. "De uma perspectiva dos fundamentos econômicos, há muito mais risco de queda do euro. Muito disso tem a ver com a alta dos yields (retorno ao investidor) e com ativos de maior risco", situação provocada pelo BoJ.

A alta do euro também foi ajudada pela fala do presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, segundo o qual as ferramentas de política monetária que ele tem disponíveis não podem ser usadas para resolver todos os complexos problemas das zona do euro. A relutância do BCE em tomar esforços agressivos aos moldes do Japão e dos EUA, de flexibilização monetária, tem sido um fator importante para prevenir uma queda acentuada do euro.

Já o dólar conseguiu se valorizar frente ao euro ajudado por uma série de dados positivos dos EUA divulgados hoje, mostrando que a economia do país cresceu acima do esperado em março. As informações são da Dow Jones.

Acompanhe tudo sobre:CâmbioDólarEuroIeneMoedas

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mercados

Mais na Exame