Este setor imobiliário pode resistir à alta de juros, diz BTG Pactual
Analista vê oportunidade de curto a médio prazo em ações de shoppings centers voltados para o público de alta renda
Da Redação
Publicado em 17 de março de 2022 às 09h40.
Última atualização em 17 de março de 2022 às 12h02.
A elevação da taxa Selic de 10,75% para 11,75% ao ano, anunciada na noite de quarta-feira, 16, pelo Comitê de Política Monetária (Copom) deve penalizar ainda mais a economia brasileira em razão da tentativa de controle da inflação.
Empresas que dependem do ciclo da atividade local tendem a ser as mais prejudicadas no curto prazo, como o mercado imobiliário. Apesar dos efeitos colaterais sobre o setor, um dos mais influenciados pela dinâmica da taxa de juros, analistas do BTG Pactual (BPAC11) acreditam que shoppings voltados para o público de alta renda possam resistir mais aos efeitos do severo aperto monetário.
"Preferimos exposição ao varejo e a shoppings via ações da Multiplan (MULT3) e do Iguatemi (IGTI11), considerando o cenário mais desafiador e a resiliências do consumidor de renda mais alta", disse Marcel Zambello, analista do BTG Pactual, no programa Abertura de Mercado desta quinta-feira, 17 de março.
A recomendação, segundo o analista, também leva em consideração o valuation mais descontado em relação à média histórica. "Os shoppings estão bem atraentes. Uma posição pequena na carteira pode ser interessante pensando na relação risco/retorno e nos retornos de curto e médio prazo."
Assista ao programa, que é transmitido ao vivo de segunda a sexta, às 8h, no perfil da EXAME Invest no YouTube e no Instagram.
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