Equipe da Fitch analisa economia do país
A expectativa é de que o resultado final seja divulgado em julho
Da Redação
Publicado em 20 de março de 2014 às 08h33.
Nova York - A agência de classificação de risco Fitch começou o processo de reavaliação do rating soberano do Brasil. A expectativa é de que o resultado final seja divulgado em julho, de acordo com fontes com conhecimento do assunto.
Os analistas da Fitch estão no Brasil esta semana para uma série de encontros reservados com o governo em Brasília e também para reuniões com o setor privado. Eles devem permanecer no País até o próximo dia 23. A Fitch não dá detalhes desse processo de revisão. A agência diz apenas que, pela regulação, precisa fazer uma reavaliação completa das notas de classificação de risco a cada ano.
O Brasil tem atualmente a classificação grau de investimento na Fitch, com a nota "BBB". A perspectiva é "estável", ou seja, a probabilidade é que o rating não seja alterado.
Mas, no processo de revisão que começou agora, essa perspectiva pode ser alterada para "positiva" (indicando possível melhora da nota no futuro) ou "negativa" (sinalizando uma piora). Outra agência de classificação de risco, a Standard & Poors, tem perspectiva negativa para o Brasil.
No relatório da revisão do rating do Brasil no ano passado, que manteve a nota e a perspectiva, a Fitch citou uma piora da confiança dos agentes na economia e a deterioração de indicadores fiscais e das contas externas no País, mas destacou na época que isso estava "dentro do nível de tolerância" da classificação de risco do País.
Ao mesmo tempo, a agência elogiou o aperto na política monetária com a elevação dos juros e a capacidade de o País absorver choques externos.
Sem revisão
Na visão do economista-chefe da Votorantim Corretora, Roberto Padovani, seja qual for a conclusão a que os analistas da Fitch chegarem após análise das variáveis econômicas do País, uma revisão do rating dificilmente será feita - pelo menos antes das eleições, que ocorrem em outubro.
"A Fitch e a Moodys já sinalizaram que nada farão antes das eleições", disse. Colaborou Francisco Carlos de Assis. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Nova York - A agência de classificação de risco Fitch começou o processo de reavaliação do rating soberano do Brasil. A expectativa é de que o resultado final seja divulgado em julho, de acordo com fontes com conhecimento do assunto.
Os analistas da Fitch estão no Brasil esta semana para uma série de encontros reservados com o governo em Brasília e também para reuniões com o setor privado. Eles devem permanecer no País até o próximo dia 23. A Fitch não dá detalhes desse processo de revisão. A agência diz apenas que, pela regulação, precisa fazer uma reavaliação completa das notas de classificação de risco a cada ano.
O Brasil tem atualmente a classificação grau de investimento na Fitch, com a nota "BBB". A perspectiva é "estável", ou seja, a probabilidade é que o rating não seja alterado.
Mas, no processo de revisão que começou agora, essa perspectiva pode ser alterada para "positiva" (indicando possível melhora da nota no futuro) ou "negativa" (sinalizando uma piora). Outra agência de classificação de risco, a Standard & Poors, tem perspectiva negativa para o Brasil.
No relatório da revisão do rating do Brasil no ano passado, que manteve a nota e a perspectiva, a Fitch citou uma piora da confiança dos agentes na economia e a deterioração de indicadores fiscais e das contas externas no País, mas destacou na época que isso estava "dentro do nível de tolerância" da classificação de risco do País.
Ao mesmo tempo, a agência elogiou o aperto na política monetária com a elevação dos juros e a capacidade de o País absorver choques externos.
Sem revisão
Na visão do economista-chefe da Votorantim Corretora, Roberto Padovani, seja qual for a conclusão a que os analistas da Fitch chegarem após análise das variáveis econômicas do País, uma revisão do rating dificilmente será feita - pelo menos antes das eleições, que ocorrem em outubro.
"A Fitch e a Moodys já sinalizaram que nada farão antes das eleições", disse. Colaborou Francisco Carlos de Assis. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.