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Equador diz que 2 empresas de petróleo devem rejeitar acordo

QUITO, 21 de Novembro (Reuters) - Duas empresas internacionais de petróleo estão determinadas a rejeitar contratos oferecidos pelo governo do Equador, por conta da proposta do país membro da Opep de aumentar a receita estatal do setor, disse o presidente Rafael Correa, no sábado. O prazo final para que executivos assinem novos contratos que irão […]

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Da Redação

Publicado em 21 de novembro de 2010 às 10h18.

QUITO, 21 de Novembro (Reuters) - Duas empresas
internacionais de petróleo estão determinadas a rejeitar
contratos oferecidos pelo governo do Equador, por conta da
proposta do país membro da Opep de aumentar a receita estatal
do setor, disse o presidente Rafael Correa, no sábado.

O prazo final para que executivos assinem novos contratos
que irão eliminar acertos de participação nos lucros em favor
de contratos por serviços de tarifa plena expira na
terça-feira. O governo diz que as empresas que não assinarem os
novos pactos terão que deixar o país.

"Perdemos umas duas empresas, que pena", disse Correa,
segundo a mídia estatal do país.

O líder de esquerda não mencionou quaisquer empresas pelo
nome, mas várias companhias, como a Petrobras
e duas firmas controladas pela maior petrolífera e
produtora de gás da China, a CNPC, recusaram os termos que
estão sendo oferecidos.

Em entrevista ao site estatal de notícias El Ciudadno,
Correa teria afirmado: "Vamos assinar contratos com a grande
maioria das empresas que aceitar os novos contratos, e talvez
um par de companhias que queiram deixar o país terÃo suas
concessões encerradas."

Wilson Pástor, o ministro equatoriano de Recursos Naturais
Renováveis, disse na sexta-feira esperar que as divergências
pudessem ser contornadas a tempo de os acordos serem assinados
na terça-feira.

Outras companhias de petróleo envolvidas nas negociações
são a espanhola Repsol-YPF e a italiana Eni.

Os novos contratos são essenciais para agenda de Correa de
aumentar a receita estatal proveniente dos setores de energia e
da mineração.

As empresas chinesas Andes Petroleum e PetroOriental, ambas
controladas pela CNPC, ameaçaram buscar arbitragem, alegando
que as negociaçõess foram "marcadas pela falta de transparência
-- em termos de aceite ou saia, de ameaças de confisco e de
pressões para aceitar as condições."

(Reportagem de Santiago Silva)

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