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Enfraquecimento na indústria chinesa pesa em petróleo

A tendência de desvalorização na commodity também é direcionada pelo aumento de estoques nos Estados Unidos

Petróleo: elevação na produção de petróleo nos EUA tem aumentado o excesso de oferta global (David Mcnew/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 31 de dezembro de 2014 às 10h06.

Londres - O sinal de enfraquecimento na indústria da China , fornecido pelo índice de gerentes de compras (PMI) do HSBC, pesa nos contratos futuros de petróleo .

A tendência de desvalorização na commodity também é direcionada pelo aumento de estoques nos Estados Unidos.

O índice dos gerentes de compras industrial da China caiu a 49,6 na leitura final de dezembro, de 50,0 na leitura final de novembro, segundo dados medidos pelo banco HSBC.

A leitura preliminar indicava uma queda maior, para 49,5 em dezembro.

Esta é a primeira contração registrada nas condições operacionais da indústria desde maio. Leituras abaixo de 50 indicam contração na atividade do setor na comparação com o mês anterior.

A China é o segundo maior consumidor mundial de petróleo e o setor industrial corresponde a uma grande fatia da demanda por combustível.

Além disso, os investidores estão aguardando números do Departamento de Energia dos EUA (DoE) sobre estoques no país.

Ontem, o American Petroleum Institute (API, uma associação de refinarias) informou que os estoques norte-americanos de petróleo bruto tiveram uma aumento de 760 mil barris na semana passada.

A elevação na produção de petróleo nos EUA, alimentada pelo boom de óleo de xisto, tem aumentado o excesso de oferta global.

Analistas estimam que o mercado mundial de petróleo bruto está funcionando atualmente com um excedente de 2 milhões de barris por dia.

O mercado parece estar ignorando notícias de interrupções contínuas na Líbia, onde grupos extremistas estão fazendo um esforço renovado para aproveitar os recursos petrolíferos do país.

A turbulência levou em dezembro a produção de óleo da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP), da qual a Líbia é membro, à mínima em seis meses, com 29,98 milhões de barris por dia, disseram analistas da PVM.

Às 8h45 (de Brasília), o Brent para fevereiro recuava 2,94%, a US$ 56,20 por barril, na plataforma eletrônica ICE, em Londres, enquanto o petróleo para o mesmo mês na Nymex tinha baixa de 1,88%, a US$ 53,11 por barril.

Fonte: Dow Jones Newswires.

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Londres - O sinal de enfraquecimento na indústria da China , fornecido pelo índice de gerentes de compras (PMI) do HSBC, pesa nos contratos futuros de petróleo .

A tendência de desvalorização na commodity também é direcionada pelo aumento de estoques nos Estados Unidos.

O índice dos gerentes de compras industrial da China caiu a 49,6 na leitura final de dezembro, de 50,0 na leitura final de novembro, segundo dados medidos pelo banco HSBC.

A leitura preliminar indicava uma queda maior, para 49,5 em dezembro.

Esta é a primeira contração registrada nas condições operacionais da indústria desde maio. Leituras abaixo de 50 indicam contração na atividade do setor na comparação com o mês anterior.

A China é o segundo maior consumidor mundial de petróleo e o setor industrial corresponde a uma grande fatia da demanda por combustível.

Além disso, os investidores estão aguardando números do Departamento de Energia dos EUA (DoE) sobre estoques no país.

Ontem, o American Petroleum Institute (API, uma associação de refinarias) informou que os estoques norte-americanos de petróleo bruto tiveram uma aumento de 760 mil barris na semana passada.

A elevação na produção de petróleo nos EUA, alimentada pelo boom de óleo de xisto, tem aumentado o excesso de oferta global.

Analistas estimam que o mercado mundial de petróleo bruto está funcionando atualmente com um excedente de 2 milhões de barris por dia.

O mercado parece estar ignorando notícias de interrupções contínuas na Líbia, onde grupos extremistas estão fazendo um esforço renovado para aproveitar os recursos petrolíferos do país.

A turbulência levou em dezembro a produção de óleo da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP), da qual a Líbia é membro, à mínima em seis meses, com 29,98 milhões de barris por dia, disseram analistas da PVM.

Às 8h45 (de Brasília), o Brent para fevereiro recuava 2,94%, a US$ 56,20 por barril, na plataforma eletrônica ICE, em Londres, enquanto o petróleo para o mesmo mês na Nymex tinha baixa de 1,88%, a US$ 53,11 por barril.

Fonte: Dow Jones Newswires.

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