Empresas de tecnologia podem puxar IPOs nos EUA em setembro
Analistas acreditam que setor vai conseguir atrair investidores apesar do momento ruim na economia; Groupon e Zynga são as ofertas mais aguardadas
Da Redação
Publicado em 5 de setembro de 2011 às 15h33.
Nova York - O verão norte-americano foi difícil para as ofertas públicas iniciais de ações (IPOs, na sigla em inglês) por conta do mau-humor nos mercados acionários, mas emissões de papéis de tecnologia nos EUA podem ver forte demanda quando os banqueiros e administradores de fundos de investimento voltarem de férias em setembro.
O crescimento prometido pelas companhias de tecnologia é dramático e difícil de alcançar em um mercado dominado por rumores sobre a crise da dívida europeia de dívida e pela hesitante recuperação econômica dos Estados Unidos.
"A demanda será mais forte pela tecnologia do que por qualquer outra coisa", disse Josef Schuster, fundador da IPOX Schuster, uma companhia de pesquisa e investimento em IPOs de Chicago.
Jack Ablin, vice-presidente de investimento do Harris Private Bank, também de Chicago, concorda. "Tecnologia é crescimento", diz.
"Os compradores de ações em ofertas iniciais são como os exploradores de risco no petróleo", afirmou Ablin. "Querem participar de tudo na esperança de que um dos investimentos funcione e eles embarquem no próximo Google".
O Harris Private Bank administra 55 bilhões de dólares.
As duas maiores ofertas públicas iniciais do setor de tecnologia em preparo no momento são a da Zynga, maior produtora de jogos para o Facebook, que planeja levantar um bilhão de dólares em capital, e a do Groupon, que oferece descontos para compras em empresas locais e planeja levantar até 750 milhões de dólares.
A Zynga foi fundada em 2007 e em menos de três anos elevou sua receita a quase 600 milhões de dólares além de começar a apresentar lucro. Neste ano, deve elevar ainda mais a receita, ainda que, se o primeiro trimestre serve de indicador, seu lucro total possa ser inferior ao do ano passado.
O Groupon ainda está no vermelho, mas também cresceu substancialmente. Seu faturamento saiu de zero, no início das operações em outubro de 2008, para chegar a 1,5 bilhão de dólares no primeiro semestre de 2011.
O modelo de negócios da empresa desperta certas dúvidas, entre as quais o fato de que concorrentes podem imitar suas operações com alguma facilidade, o que reduziria seu faturamento.
Groupon e Zynga recusaram pedidos de comentários.
Mesmo com alguns percalços, IPOs de companhias de tecnologia e Internet aparentam ser os mais promissores prontos para chegar ao mercado, e alguns negócios de empresas do setor que abriram capital neste ano estão indo bem, como é o caso do site de relacionamentos profissionais LinkedIn e da companhia de dados imobiliários Zillow.
Nova York - O verão norte-americano foi difícil para as ofertas públicas iniciais de ações (IPOs, na sigla em inglês) por conta do mau-humor nos mercados acionários, mas emissões de papéis de tecnologia nos EUA podem ver forte demanda quando os banqueiros e administradores de fundos de investimento voltarem de férias em setembro.
O crescimento prometido pelas companhias de tecnologia é dramático e difícil de alcançar em um mercado dominado por rumores sobre a crise da dívida europeia de dívida e pela hesitante recuperação econômica dos Estados Unidos.
"A demanda será mais forte pela tecnologia do que por qualquer outra coisa", disse Josef Schuster, fundador da IPOX Schuster, uma companhia de pesquisa e investimento em IPOs de Chicago.
Jack Ablin, vice-presidente de investimento do Harris Private Bank, também de Chicago, concorda. "Tecnologia é crescimento", diz.
"Os compradores de ações em ofertas iniciais são como os exploradores de risco no petróleo", afirmou Ablin. "Querem participar de tudo na esperança de que um dos investimentos funcione e eles embarquem no próximo Google".
O Harris Private Bank administra 55 bilhões de dólares.
As duas maiores ofertas públicas iniciais do setor de tecnologia em preparo no momento são a da Zynga, maior produtora de jogos para o Facebook, que planeja levantar um bilhão de dólares em capital, e a do Groupon, que oferece descontos para compras em empresas locais e planeja levantar até 750 milhões de dólares.
A Zynga foi fundada em 2007 e em menos de três anos elevou sua receita a quase 600 milhões de dólares além de começar a apresentar lucro. Neste ano, deve elevar ainda mais a receita, ainda que, se o primeiro trimestre serve de indicador, seu lucro total possa ser inferior ao do ano passado.
O Groupon ainda está no vermelho, mas também cresceu substancialmente. Seu faturamento saiu de zero, no início das operações em outubro de 2008, para chegar a 1,5 bilhão de dólares no primeiro semestre de 2011.
O modelo de negócios da empresa desperta certas dúvidas, entre as quais o fato de que concorrentes podem imitar suas operações com alguma facilidade, o que reduziria seu faturamento.
Groupon e Zynga recusaram pedidos de comentários.
Mesmo com alguns percalços, IPOs de companhias de tecnologia e Internet aparentam ser os mais promissores prontos para chegar ao mercado, e alguns negócios de empresas do setor que abriram capital neste ano estão indo bem, como é o caso do site de relacionamentos profissionais LinkedIn e da companhia de dados imobiliários Zillow.